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quarta-feira, 14 de março de 2012

Madeira ao Vivo

Ausência lamentável


Discute-se hoje no Parlamento a parte orçamental respeitante à Educação. O que mais noto naquele hemiciclo hoje é o que ninguém nota, já que André Escórcio, antigo deputado socialista, não está lá sentado. Mas a mim, que acompanhei debates durante décadas, parece-me revê-lo a conferir à bancada socialista a consistência necessária a quem pretende ser alternativa de governo, principalmente quando o tema é o que os deputados tratam esta manhã. Sem desprimor para quem lá está, André Escórcio faz falta num parlamento regional que tanto carece de valores competentes e academicamente formados com nota 20.

Feita justiça

Finalmente, o parlamento deu sinal de vida quanto à indispensável homenagem à professora e antiga deputada do PS Isabel Sena Lino, falecida há pouco. A iniciativa dos socialistas acabou por se impor, embora não totalmente, às posições tão estapafúrdias quão arrepiantes e glaciais da maioria laranja. Enquanto não conseguem aprovar um voto de pesar, ao menos fica registado aquele minuto de silêncio em memória de uma mulher que tanto lutou pela democracia na Madeira, que teima em despontar para ficar entre nós.

2 comentários:

André Escórcio disse...

Obrigado, distinto Amigo, pela amabilidade das palavras.
Entendo que não há insubstituíveis, porque o tempo que vivemos não se compadece de "únicos importantes". Há quem se considere!
Continuo debruçado sobre os graves problemas da Educação, mas há muitos outros, de formação e conhecimento superior àquela que tenho, que saberão apresentar a alternativa em um setor determinante para o nosso futuro coletivo.
Um abraço e parabéns pela excelência do blogue. André.

Luís Calisto disse...

Caro Amigo André
Registo sem surpresa a modéstia constante do comentário, mas faço questão de insistir: o Professor André Escórcio não é dispensável na Madeira renovada com a qual muitos sonhamos ainda. Já muito deu pela sua terra, é verdade, e escolhendo o lado da barricada que não dá direito a benesses. Mas os madeirenses conscientes ainda esperam muito de si, quando for preciso dar a competente varredura na mediocridade que tem sob sequestro as mentalidades das ilhas que tanto amamos.
Um abraço
LCalisto