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terça-feira, 20 de março de 2012

Notícias do Apolo

ESPECIAL PARA QUEM NÃO É DE INTRIGAS

Esta manhã, os turistas da companhia MSC visitavam templos e monumentos do Funchal, indiferentes às conversas crispadas nas esplanadas logo abaixo.


* QUEM SEMEIA VENTOS... - A vaga de terrorismo que assola mais uma vez o Funchal, com a destruição recorrente de bens de familiares do dirigente do PND Gil Canha, esteve na ordem do dia esta manhã, nas mesas do Apolo e cafés circundantes. Várias foram as deduções do que se está a passar.
- Em 1974/75, o terrorismo também começou pelos incêndios provocados em automóveis, passando pouco depois aos atentados com recurso à bomba, perpetrados pelos operacionais da FLAMA.
- Desta vez, há comprovadamente armas na rua e poucos se admirarão se os conflitos se extremarem, já que os indícios apontam nesse sentido.
- Se no PREC as polícias levaram tempo a encontrar os autores dos atentados terroristas, dadas as características descontroladas dessa situação política (e mesmo assim deixaram-nos sem castigo), desta vez não existem argumentos aceitáveis para que as investigações se processem "devagar, devagarinho e parado". O chefe do governo sabe a que operacionais se dirige quando lança incentivos à violência. Logo, além de processado exactamente por esses apelos à guerra entre madeirenses, o "rei das Angústias" deveria ser interrogado sobre os últimos atentados, também decorrentes das suas posições públicas desafiadoras, para ser obrigado a revelar nomes.
E, evidentemente, há suspeitos que, podendo ser inocentes, são indispensáveis à investigação. Os rapazes da JSD que se têm travado de razões com elementos do PND, sobretudo Gil Canha, vereador na Câmara do Funchal, não podem ficar fora do processo até provas em contrário e localização de outros culpados, se os houver. É o pensamento geral do povo nas conversas da baixa. Com mais esta preocupação: os "jagunços" que trabalham a soldo de alguém, tal como os mentores da violência, não estão a salvo de uma vingança tremendamente sangrenta, porque quem semeia ventos...

- TELEVISÃO OU RÁDIO? - Também se badalou esta manhã na esplanada sobre a situação da RTP-Madeira. Persiste a opinião de que o actual estado de coisas foi idealizado pelos "Sousas", dadas as suas alegadas relações empresariais com gurus influentes no Conselho de Administração da RTP. Mas, já que é assim, ao menos quem "pegou" na estação regional "que não deixe fechar aquilo". E como, se em vez de fazerem televisão estão a fazer rádio-TV... em concorrência desleal à RDP, dentro da mesma casa?
É o ataque de um antigo e preponderante operacional que passou pela RTP-M, tal como o autor destas linhas.
Com efeito: a RTP-M abre a emissão pelas avé-marias com programas de "conversa" para os quais não se precisa de olhar. Um micro no meio dos participantes chegava e dispensava câmaras, tal como os programas da Marta Cília na RDP. Depois é o Telejornal com as características incontornáveis que tem. Segue-se outro "talk show" com a "Madeira sentada" ao qual as câmaras nenhuma falta fazem, já que a rádio conseguiria o mesmo efeito e até livraria os poucos telespectadores de apanhar com certos visuais de mau gosto pela casa dentro. Finalmente, o Telejornal, que acabou em cima das dez da noite, volta repetido às onze! Uma hora depois! Televisão, esta coisa?!
Perante um alinhamento destes, bem pode a RTP-M fechar que ninguém repara.
- E quer o PS meter esta grelha no Continente! - diz outro crítico.
Em resumo: os trabalhadores da estação da Levada do Cavalo que se mexam, porque se deixarem correr o marfim daqui a dias estão todos em casa a ver o canal História. Toca a desligar a rádio-TV, porque rádio já temos a RDP e outras. Vá lá fazer televisão!

* ENCICLOPÉDIA DA MADEIRA - O Prof. Eduardo Franco acelera os trabalhos da equipa que criou para compor uma encicolpédia sobre a Madeira, uma espécie de nova versão do Elucidário Madeirense. O Dr. Raimundo Quintal, ambientalista e geógrafo, tem a seu cargo a área da sua competência.
Eduardo Franco é natural de Machico, dirige programas científicos em Lisboa e possui vastos conhecimentos sobre os assuntos históricos e contemporâneos da Madeira.


* MENU TROIKA NO APOLO - Não estou a fazer um anúncio do popular café-restaurante. É por curiosidade dirigida a quem está lá fora e para registo da memória futura que reproduzo este panfleto que o Apolo apresenta todos os dias aos seus clientes. Espírito, barateza, qualidade, enfim, a criatividade como resposta à crise.


 










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