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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Delírios da Madeira Nova


CHEFE JARDIM DÁ MEIO MILHÃO À GOLFARIA


A Madeira tem o seu lado rico, por onde escorrem milhares e milhões paredes-meias com a miséria de uma economia produtora de pobreza, desemprego, neo-emigração, crime, conflitualidade social.

Dessa Madeira dourada fala o artigo desta sexta-feira do jornal 'Público', através da incómoda, desassombrada e temível pena de TOLENTINO DE NÓBREGA.
Com a devida vénia, transcrevemos o oportuníssimo texto.



O que pode fazer a libertinagem financeira de quem está encarregue de gerir os dinheiros públicos!



O presidente do governo regional da Madeira, por resolução publicada esta sexta-feira no suplemento ao Jornal Oficial de 7 de Maio, concedeu uma comparticipação financeira de 595 mil euros ao “XX Madeira Island Open”, realizado há uma semana no campo do Santo da Serra.
Na resolução 351-A/2012, assinada por Alberto João Jardim, o conselho do governo madeirense justifica o subsídio considerando que esta é “a mais importante competição de golfe realizada na Região Autónoma da Madeira, integrada no European Tour, o mais internacional circuito de golfe do mundo” . E que “um dos principais objectivos da realização deste evento organizado em 2012, pelo Clube de Golf do Santo da Serra, é o de contribuir para a promoção e divulgação do destino Madeira”.

O valor do contrato, a celebrar pela Secretaria Regional do Turismo e Cultura, representa 88,1% do total do “prize money” do Madeira Open, que este ano foi fixado em 675 mil euros.

Ricardo Santos, vencedor do Madeira Open de 2012, recebeu 112,5 mil euros de prémio.



Nota da FÉNIX - A golfaria que recebe estes balúrdios bem poderia desviar uns euros para melhorar a sua RTP-Madeira, mais conhecida por TV-Golfe.
Uma segunda câmara montada poucas horas no parlamento em dia de sessão evitaria que se mostrasse em todas as reportagens deputados como Carlos Pereira, José Manuel Coelho e mais uns quantos - obviamente todos da oposição - sempre a falar de costas para o telespectador. Um hábito repescado em águas muito passadas.


Este exemplo de imagem não é dos piores, já que o quase perfil deixa identificar o deputado do PTP. Mas, em geral, os telespectadores têm de conhecer os representantes da oposição pela nuca.


Por mais um punhado de dólares - perdão, de euros -, poderiam também alargar o período de emissão, para acabar com a vergonhosa programação das 4 horas.
Já agora, talvez um expert estrangeiro de TV pudesse ajudar a meter em certas cabeças o quanto urge terminar com o costume inenarrável de repetir o TJ que acabou de passar uma hora antes. Não vêem mesmo que isso contraria da forma mais grosseira que imaginar se possa o princípio de fidelizar o telespectador ao canal?! Alguém se mantém no '2' se pespegarem com a repetição de um jornal que se acabou de ver?! Não vêem ou não querem ver?
Quando acabarem as audiências em curso aos trabalhadores da casa, um por, talvez se veja algum resultado da recente mexida directiva. Mas quando será isso!

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