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domingo, 17 de junho de 2012

Futebol


PORTUGAL AGRADECE 'REGRESSO' DE RONALDO E RONALDO TEM DE AGRADECER A 'PRESSÃO'



Afinal, a 'pressão' funcionou e Ronaldo mostrou que, na hora da verdade, só um sobre-humano como ele pode fazer parar o mundo. O mundo parou para ver o nosso Cristiano ajudar os adversários holandeses a fazer as malas. Jornada memorável para a nossa vedeta e para o futebol português. Quinta-feira, diante da República Checa, oxalá não nos falte humildade.




Pressionado, desta vez Ronaldo encarou o jogo como o último da vida.


Cristiano convenceu o mundo de que continua na posse das suas faculdades. O que não invalida que tenha feito más exibições nos dois primeiros jogos, ferido por uma sobranceria imprópria dos deuses da bola. Os melhores não precisam de se auto-elogiar, os outros que falem.

Escrevemos na 'Fénix' que Ronaldo não tinha de se revoltar com a 'pressão' que andaram a exercer sobre ele, nos últimos dias. E mantemos. Era o que faltava os portugueses - críticos e adeptos em geral - não poderem comentar negativamente quem joga mal pela Selecção!
No caso de Ronaldo, ou mostrava em campo ser sobre-humano quando dos momentos decisivos ou então não passaria de um terráqueo como outro qualquer. Porque Pelé, Maradona e outros eram sobre-humanos: sobrevoavam os relvados a fazer o bem onde reclamavam a sua presença.

Super-Ronaldo jogou, marcou, isolou colegas, driblou...

Pois hoje Ronaldo mostrou que ainda é o super-Ronaldo que conhecemos. Pronto para ser considerado 'o melhor do mundo'. Marcou dois, rematou ao poste, ofereceu golos de bandeja que os colegas esbanjaram, driblou, sentou adversários, enfim, o nosso conterrâneo de Santo António comandou o jogo a partir do alto, do olimpo dos deuses da bola.

É que não há alternativa: ou rende ou baixa à Terra.
Pelo que vimos nesta memorável exibição lusitana diante da Holanda, forte equipa apesar da prova para esquecer que realizou, o futuro já se 'transformou'. Portugal teve em campo um deus da bola e um grande capitão. Não se trata de 'ópio do povo', trata-se de um espectáculo que movimenta multidões, de forma natural. Obviamente que Passos Coelho e Victor Gaspar ganharam uns dias de descompressão, se quisermos um pouco de humor. Digamos que Cristiano tirou a pressão de si próprio mas também do Portugal civil.

Quinta-feira temos a República Checa pela frente. As coisas ficaram mais fáceis?
Atenção! Quando falta humildade, até a Macedónia atrapalha.

Parabéns, Ronaldo!
Parabéns Rui Patrício, Pepe, Coentrão, Paulo Bento, todos!

Parabéns, Portugal!

O filho fazia 2 anos e isso ajudou Ronaldo a libertar-se. Até cantou o Hino com entusiasmo.

Paulo Bento continua teimoso nalguns aspectos. Mas hoje tem toda a razão pelo seu lado.

Hora do Hino. O carisma de uma Nação.

Depois do sucesso, Portugal, Portugal...

...O orgulho do nosso belo Portugal.

Os holandeses voltam para casa. Que recuperem depressa, porque aquela Selecção dá espectáculo.

2 comentários:

Rocha disse...

Caro Calisto,
hoje tivemos uma verdadeira equipa com uma verdadeira vedeta, daquelas que resolvem.

Gostei do discurso dos atletas no fim do jogo, detestei o discurso do treinador, falar em facas e cachecóis numa altura destas, em que finalmente a equipa parece encontrar rumo e começa a empolgar os portugueses, não lembra ao diabo, mas infelizmente é a estatura moral dos responsaveis que temos, não dá para mais.

Quanto à Rep. Checa, são mais fracos do que a Holanda, mas mais fortes do que a Dinamarca, por isso acho que se fizermos o nosso trabalho com humildade e seriedade, venceremos.

Luís Calisto disse...

Caro Rocha
Mais uma vez, comungo inteiramente da sua análise, quer no elogio à excelente exibição lusa, quer no justo ataque à inoportuna 'resposta' de Paulo Bento.
Não ser humilde na hora do triunfo pode ser perigoso... sobretudo para quem só ganha quando os jogadores estão inspirados, já que a equipa está mal constituída e o fio de jogo é improvisado.