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sábado, 28 de julho de 2012

Delícias da Madeira Nova




Bombeiros ribeirabravenses 'apagam' truque do regime



Jardim vai ao terreno aproveitar-se dos bombeiros e estes nem põem os pés no local



Estava tudo bem congeminado. Uma festinha para tirar dinheiro com destino aos bombeiros da Ribeira Brava e sua excelência comparecia no local para um número de branqueamento: tudo boas relações, isso dos ataques aos homens da corporação foi tudo invenção dos ressabiados e da imprensa. O costume.
Enganaram-se. O chefe das Angústias habituou-se a enxovalhar tudo e todos à vontade, ciente de que, a um gesto seu, os enxovalhados correm a beijar-lhe a mão, ansiosos por não estarem de mal com o Único Importante.

Desta vez, tratava-se de fazer esquecer as ofensas do grande chefe proferidas na crise dos incêndios e nos dias seguintes, em pleno rescaldo, com a ideia de afastar para longe as críticas ao irresponsável governo que nada faz pela prevenção de fogos.
A festinha marcou-se significativamente para o Lugar de Baixo. Era mdois em um: pazes com os bombeiros e um jeitinho à marina, a tal.

Os bombeiros não foram na 'canção de embalar'. Ofendidos como foram, acusados de terroristas incendiários e tratados por 'patas rapadas' pelo inquilino das Angústias, pura e simplesmente não compareceram. E mais gente importante do concelho da Ribeira Brava ficou à distância da farsada.

O chefe, para não desarmar perante a grande desconsideração, ainda prestou umas declarações, dizendo que não fora ali para cumprimentar bombeiros e negando a vaia que os rapazes hoje ausentes lhe haviam dedicado semanas atrás, num acto público.
Absolutamente desconcertado, inventou uma visita à marina, para falar da oposição e fazer esquecer a grande 'tampa' dos bombeiros.

Os tempos mudam e ainda aqui vamos.
Sua excelência começa a perceber que o terror que antigamente espalhava por aí se transformou num gozo pegado.

2 comentários:

jorge figueira disse...

Actores canastrões continuam a representar a peça da autoria do Jô Soares : PLANTE QUE O JOÃO GARANTE. A audiência manteve-se mais ou menos estável até ao fim do verão passado. Aí, quando, definitivamente, começou o teatro a pegar fogo,a coisa ficou negra. O andar da carruagem indicia um verdadeiro tição dentro em breve

Luís Calisto disse...

Cá estaremos para desfrutar dos momentos, se o azar não nos bater à porta.