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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Delírios da Lusitânia


Alô, RTP!







No seguimento das peças que publicámos há pouco, eis uma notícia sobre novo escândalo que ensombra a já moribunda existência da RTP.
Guilherme Costa, mandarete do madeirense Grupo Sousa (que faz a sua parte aproveitando a oportunidade), passa incólume nos balúrdios que recebe enquanto presidente da RTP, quando os cortes do governo apertam drasticamente os gastos em funcionamento da estação e os vencimentos dos trabalhadores.

Vergonha das vergonhas!

Com a devida vénia, transcrevemos um artigo a propósito da 'Agência Financeira', ainda quente.





Sindicatos reclamam demissão do presidente da RTP


Reacção ao regime de excepção aos cortes salariais pedido por Guilherme Costa e agora aprovado

















    Os sindicatos da RTP exigiram esta terça-feira a
    demissão «imediata» do presidente do canal público de televisão, Guilherme Costa, depois do executivo ter aceite o pedido de excepção aos cortes salariais.

    «Esta decisão é indecorosa, principalmente porque tem como origem os próprios contemplados, e ocorre numa empresa onde a totalidade dos trabalhadores assistiu ao corte inconstitucional dos seus subsídios de natal e férias, à redução do seus salários em 10%, ao congelamento das suas progressões profissionais e à paralisação salarial de quase 10 anos», lê-se no comunicado conjunto dos sindicatos da RTP enviado às redações.

    Guilherme Costa e José Araújo e Silva, vogal da administração, vão pertencer ao regime de exceção à regra que limita as remunerações dos gestores públicos ao teto salarial do primeiro-ministro, salvo cinco empresas sujeitas à livre concorrência - CGD, TAP, Empordef, CTT e RTP.

    «Concorrência? Não foi este Governo, pela mão do Dr. Relvas, que anunciou retirar a publicidade à RTP?», critica o sindicato apontando o dedo ao «constante desmerecimento dos trabalhadores, de inúmeras decisões marcadas por uma indisfarçável incompetência».

    «A RTP não tem uma administração, tem uma comissão liquidatária! Um presidente sem vergonha e sem moral não pode ter o respeito de quem trabalha!», qualificam os cinco sindicatos que assinam o documento, rematando: «Dr. Guilherme Costa, ganhe vergonha e demita-se».

    Também a Comissão de Trabalhadores da RTP reagiu ao que classifica como uma «exceção escandalosa» com fortes críticas.

    «Quando se repete até à saciedade que é preciso pagar mais aos gestores da RTP, para os manter à frente duma empresa necessitada de boa gestão, procura-se ocultar que a guia de marcha deste conselho de administração consiste hoje, muito simplesmente, em desmembrar a empresa e em servir a estratégia de privatização».

    «Os vencimentos milionários não são para salvar a RTP, mas para enterrá-la», remata o comunicado da comissão dos trablhadores (CT).

    Os funcionários da RTP não terminam o documento sem antes sublinhar que, «num momento em que se cortam gastos essenciais, como os carros de reportagem» a empresa pública aplica, além da exceção salarial, «os prémios que o Contrato do Gestor Público permite. Nem prémios nem contrato são, por isso, trazidos ao conhecimento público».

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