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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Delírios da Madeira Nova




Com a estrada pronta... o pior está feito




 

É diferente, mas faz lembrar os tempos em que sua majestade inaugurava pomposamente a 1.ª fase dos primeiros 20 metros do desaterro, depois a 2.ª fase desses primeiros 20 metros, seguindo-se mais um arraial para festejar a 1.ª fase dos segundos 20 metros do desaterro... E, mais tarde, a inauguração da 3.ª fase do aterro...

Faz lembrar.
Agora, majestade chefe das Angústias inaugura uma rede viária, já pronta, da 1.ª fase de loteamentos do Porto Santo Golfe Resort, adiantando serviço porque 'tempo é dinheiro' e sabe-se como as sociedades de desenvolvimento andam aceleradamente com os projectos.
A partir de 4.ª feira, estrada já teremos. Por assim dizer, o pior estará feito.

No caso, a SD garante, aos fiéis católicos que lêem o JM, o retorno de todo este investimento. Maçada dispensável. Está diante dos olhos de todos o retorno dos investimentos até hoje aplicados para sua majestade poder continuar a presidir a inaugurações.
A marina do Lugar, por exemplo. Aquilo já foi inaugurado e continuará funcionando como um manancial para visitas reais (quando for preciso disfarçar as tampas que lhe dão os bombeiros da Ribeira Brava) e para inaugurações das intermináveis obras necessárias para concluir as reconstruções sem as quais não haverá operacionalidade na infraestutura.
E o retorno dos centros cívicos? E dos fóruns de Machico, de Santa Cruz... E dos restaurantes do Lugar de Baixo, Madalena, Câmara de Lobos e por aí fora?

Peguemos no exemplo do Porto Santo, em que se inaguram redes viárias de loteamentos que proporcionarão várias inaugurações de recuperação das mesmas redes viárias até ao empreendimento final estar de pé. Peguemos nele e tratemos de o aplicar a outros investimentos regionais (um dia em que os haja).
O aterro funchalense. Porque não fazer e inaugurar, mesmo antes de construído o cais, uma ou duas escadas de acesso ao dito? Por que não montar já os postes de electricidade ao longo do futuro cais? Por que não avançar com o gabinete para o director que Conceição Estudante terá de nomear?

Pensem nisso, senhores das SD's.
Lembrem-se do medievo provérbio "obra começada, meio terminada". Porque, aplicando-o à Madeira, temos "...e obra meio terminada, obra acabada." 



2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Enfim, a crise já chegou às inaugurações. Por este andar ainda vamos ver Jardim a promover a sargento o cabo Girão para depois inaugurar o melhoramento.

Luís Calisto disse...

Isso, caro Coronel, caso o cabo Girão não lhe vá fazer sombra na classe dele, Jardim - a de sargentos.