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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Efeméride




ANIVERSÁRIO DO MARÍTIMO: DESFAZENDO AS DÚVIDAS
 

A sede do Marítimo esta manhã, depois do hastear das bandeiras, a que assistiram os alunos do colégio do clube.



A propósito da peça que publicámos há pouco sobre o 102.º aniversário do Marítimo, chegou-nos uma mensagem a insistir num ponto em que os adversários locais fazem finca-pé: que, ao contrário do que dissemos, o Marítimo fechou mesmo as portas durante dois anos. O autor da mensagem interroga: se o clube não entrou no campeonato e perdeu os jogadores todos, funcionou como e para quê?
Temos a resposta: o Marítimo teve nessa época de 1933/34 (um ano de crise e não dois) João de Araújo a presidir à assembleia geral, com Alexandre Rodrigues em 1.º secretário. Jaime Elói Luís chefiava a Comissão Administrativa (executiva). Esses elementos e o roupeiro Francisco quotizaram-se para sustentar o clube em funções, porque havia outras modalidades em acção - waterpólo era uma delas.
Recordamos que o Marítimo não participou no campeonato da Madeira de futebol em 1933/34 em protesto contra a mudança dos jogos do Almirante Reis para os Barreiros, imposta pelas influências políticas e comerciais do Nacional.
A sede maritimista nessa fase funcionou na Rua de Santa Maria.
Quem duvidar desta versão pode consultar o arquivo do DN, onde encontrará anúncios a provar o funcionamento do clube.
Mais um pormenor: na época seguinte, os verde-rubros regressaram ao futebol e sagraram-se vice-campeões da Madeira. E no ano seguinte voltaram ao lugar de campeões crónicos.

 
 
 
A pequenada do Colégio do Marítimo desceu esta manhã à cidade para um dia diferente, que começou pelo hastear da bandeira na sede verde-rubra.





As misses do Marítimo deram cor às cerimónias, evidentemente na Zona Velha, berço do clube em festa.

Dirigentes e antigos jogadores não faltaram.

 


O presidente Carlos Pereira explicou aos mais pequenos o significado da Estátua ao Jogador, no Campo D. Carlos, dando o exemplo de um antigo capitão da equipa principal, Ângelo Gomes.



E foi Ângelo a depositar o ramos de flores numa estátua que também o homenageia a ele.





 
 
Outra mensagem que nos chegou alusiva ao tema aniversário:

Caro Luís Calisto
 
Não tendo conseguido perceber como comentar directamente a notícia sobre o Marítimo, no seu blogue, permito-me contactá-lo desta forma.
 
Não sendo entusiasta de futebol, analiso sempre com grande frieza a actuação dos clubes enquanto parceiros sociais e o resultado é sempre o mesmo: chumbo! raposa! negativa!
 
 
As benesses do(s) poder(es) aos clubes de futebol, têm de ter como contraponto uma verdadeira responsabilidade social, que não se concretiza, por exemplo, trazendo estrangeiros para jogar nas equipas júniores de futebol, e outras macacadas afins. Se querem a carne, também têm de roer algum osso.
 
Quanto ao seu blogue, os meus parabéns.
 
Sérgio Quaresma


 
 

3 comentários:

Anónimo disse...

não fecharam 2 anos porque andaram a jogar polo-aquatico!!!...está boa!...e o arquivo do DN é referência histórica de quê?

Luís Calisto disse...

Caro Comentador

Se considera que um clube sem futebol está fechado, a opinião é sua e não seremos nós a pô-la em causa.
Quanto ao arquivo do DN, também aqui temos opiniões diferentes.
Faz parte da dialéctica democrática.
Um bom dia.

Anónimo disse...

Não tenho dúvidas que, na década de 30, um clube de futebol sem futebol estava fechado...podiam também jogar à bisca...

Todavia, tenho de saudar esta dialéctica de opiniões....

Obrigado