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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Delírios da Madeira Nova





CHEFE JARDIM NÃO FOI À MANIF POR UMA QUESTÃO...
'DE COIRO'



Os jornalistas ouviram mal a explicação do rei das Angústias. Não foi por 'decoro' mas em defesa 'do coiro' que ele andou sábado a léguas da Praça do Município



Os esgares do homem ao ver as manobras das motos não indiciam nada de bom. A TV mostrou.



O homem andou este domingo pela zona oeste da Madeira, devidamente guardado por zelosos guarda-costas. No decurso das actividades em agenda, revelou que o seu estado psíquico delirante se agrava de dia para dia.
Completamente alheio ao mundo que o rodeia, disse ele na Festa do Pêro que "o País exige uma intervenção". Chegou mesmo ao ponto de se oferecer para operar a reviravolta de que Portugal precisa, trazendo à lembrança tanto coitado que vai 'lá para cima' com a mania de Napoleão.
Perdeu a noção da realidade. Não consegue perceber que se "o País exige uma intervenção", os madeirenses exigem na Região uma intervenção ao quadrado.
Ainda na Herdade Chão da Lagoa, ele apregoava que o povo está farto de "discursos decadentes". Isso é verdade, já ninguém o pode ouvir - veja-se a debandada quando ele ameaça discursar, como na Herdade. Mas o homem referia-se a Lisboa!
Costuma imprecar ele, outrossim, aqueles que levam Portugal para o abismo, esses que - afirma - são sempre os mesmos. Ora, o governo central está em funções há um ano e o governo regional há 36!
Sim, Passos Coelho já devia ter ido - ou nem devia ter vindo. Mas temos de lhe reconhecer... 
O nosso Primeiro e Victor Gaspar podem-se gabar ao menos de um mérito: só eles conseguiram suspender as loucuras financeiras do pretenso régulo madeirense.
 
Ouçamos chefe: o eleitorado "votou mal e defendeu um regime que não tinha solução e votou em governos que não compreendem o que é a sociedade, sem sensibilidade social."
Alguém acredita que, se o homem estivesse no seu perfeito juízo, diria isto sem receio de que lhe pusessem um espelho diante da cara?
 
Pronuncia-se veementemente o homem: se em Lisboa mandam os que fizeram esta desgraça, como podem ser eles a endireitar o País?
Pois se o homem estivesse bem veria como a situação da Madeira nesse pormenor ainda se tornou mais dramática.
 
Declarou ele este fim-de-semana: "Há anos que digo que o regime político português vai acabar mal."
Que pena ter dificuldades em ver ao perto!
 
De enfiada, gaba-se de ter acertado quando em tempos dizia isto, dizia aquilo, condenava este, absolvia aquele...
Claro: sobre o assunto tal, ele hoje diz que sim, amanhã que não, depois de amanhã talvez. Dez anos mais tarde, conhecidos os resultasdos do assunto tal, está em condições de escolher a resposta certa das três que apregoou.
Mais: quando nem se referiu ao tema, ele diz na mesma: "Tal como eu disse..."
 
O último ataque de alucinação ouvimo-lo este domingo: ele a dizer que não esteve na manifestação anti-governos da Troika por "decoro institucional".
Como se ele não tivesse a ver com um dos governos da Troika.
Ora, o cavalheiro das Angústias, que nunca mais apareceu sozinho em público e apanha vaias com banhos de cerveja quando aparece, que nem exibir-se na tribuna dos Barreiros consegue já, neste pormenor conseguiu pôr o instinto de defesa diante do estado delirante que tomou conta daquela cabeça.
Não foi por "decoro", mas em defesa "do coiro", que ele andou a milhas da manifestação de sábado.
Veja-se a sua preocupação em colar-se ao grito de revolta dos portugueses. O seu problema foi perceber que o povo na Madeira perdeu medos idiotas e salta hoje à rua para chamar a contas os vilões da política, os que conduzem esta Região para o abismo fatal.
Pois bem: que o homem sofra, por uma vez, um assomo de sincero 'decoro' e vá embora.
Atenção às questões de 'decoro' e 'de coiro'.
 
 
 

1 comentário:

Paulo disse...

Ele tem sexta feira, uma boa oportunidade para repetir estas asneiradas no Conselho de Estado.