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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Política



MAIS 150 NUM JANTAR DE ALBUQUERQUE
 
 

Hoje cabe a vez a Santa Cruz. Um encontro de apoiantes de Albuquerque numa fase em que Jardim agita o fogo para intimidar mais a despedaçada família laranja.






Esta terça-feira, há jantar de militantes social-democratas de Santa Cruz em apoio à candidatura de Miguel Albuquerque.
O encontro no leste segue-se a outros realizados já noutras partes da Região, incluindo Funchal, Machico e São Vicente.
 
A jornada desta noite ocorre no dia em que chefe Jardim publicou no JM um autêntico manifesto político-partidário anti-Albuquerque, uma compilação de ataques e acusações já proferidos avulso nos últimos meses.
A candidatura municipal insiste, porém, em deixar o adversário 'falar sozinho', uma vez que ele se recusa terminantemente a um debate dentro dos padrões actuais, ou seja, diante das câmaras de televisão.
Por outro lado, segundo nos dizem apoiantes do presidente da Câmara do Funchal, os prazos de actuação e tomadas de posição dependem exclusivamente de Albuquerque, e não daquilo que deseja o chefe do partido.
É uma resposta dos miguelistas à propalada não apresentação por Albuquerque de um projecto consistente de liderança para o PPD e para o futuro da Região.
 
 
Projecto elaborado com a colaboração de quadros qualificados
 
A esse respeito, garantem que o projecto, a incorporar a moção destinada ao congresso de fins de Novembro, está a ser redigido pelo punho de Miguel Albuquerque e com a colaboração de "quadros qualificados".
"Tivesse a Madeira seguido um projecto destes e não estaria no caos em que se encontra", vai mais longe um operacional da candidatura.
As próprias "mentiras" que Jardim vai repetindo através dos meios partidários - incluindo o Jornal da Madeira, que "não dá direito de contraditório" a Miguel Albuquerque - são por demais conhecidas para merecerem comentários e desmentidos.
 
A própria acusação de que os jantares como o desta noite em Santa Cruz são frequentados maioritariamente por militantes do PP e não do PSD já receberam a resposta oportunamente - dizem.
O actual chefe do PSD tanto sabe que está a mentir que, depois dos 430 participantes no jantar da Parreira pôs os seus homens de mão a investigar se houve "papéis assinados" nessa noite.
Ou seja, chefe Jardim ficou a perceber que havia número suficiente de militantes - social-democratas e não populares - para as 300 assinaturas necessárias estatutariamente se fosse de convocar um congresso extra.
Foi então que Jardim resolveu antecipar mesmo o congresso. Assim evitava duas derrotas na mesma 'jogada': ceder na teimosia de que só faria congresso em 2014, trovejasse o que trovejasse, e recuar pressionado pela força dos militantes pró-Albuquerque.
 
 
Eleições antecipadas: Miguel não desiste
 
O projecto, em todo o caso, passa pela dissolução da Assembleia Legislativa, caso Miguel triunfe nas eleições internas de 2 de Novembro. Não faria sentido manter um governo que arrastou a Madeira para o buraco onde se encontra - assumem os políticos municipais, mesmo que Jardim continue colando essa proposta de Miguel (eleições antecipadas) a uma semelhante do PS-Madeira.
 
A elaboração do projecto vai a bom ritmo, a fim de ser debatido no congresso. Mas os militantes conhecê-lo-ão antes de 2 de Novembro, a tempo de saberem em quem e no quê  estão a votar.
A garantia vem dos apoiantes de Miguel Albuquerque.
 
 

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