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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Delírios da Lusitânia



...POIS CÁ NO BANTUSTÃO LARANJA NINGUÉM É DEMITIDO, NINGUÉM VAI PRESO

Só pelas suspeitas, Nuno Santos sai.
Na Madeira, perante certezas...


A observação do Eng.º Henrique Costa Neves perante os atentados criminosos contra o Ambiente aplica-se a certo jornalismo





A demissão de Nuno Santos, esta quarta-feira, de director de Informação da RTP afigurava-se inevitável: se a PSP teve acesso a imagens 'não editadas' e 'não publicadas' dos incidentes violentos frente ao parlamento na greve geral de 14, há que rolar cabeças.
- Mas a PSP foi à RTP visionar as peças que saíram para o ar - argumentarão alguns.
Pois a PSP que ponha os seus serviços competenetes a gravar os noticiários que lhe interessam, porque a mulher de César não se pode dar a certos luxos.
 
Há dois aspectos que importa relevar neste processo ainda embrionário:
 
1. Nuno Santos revelou total desprendimento do importante cargo que ocupava e, perante o clima de suspeição, apresentou demissão com carácter de irrevogável. Não pôs o 'cargo à disposição' a ver se ainda lá continuava. Há desconfiança sobre ele, vai embora mesmo com o inquérito por abrir.
 
2. Neste caso que promete muitos debates em todos os canais de TV, o Conselho de Administração da RTP condenou, ele próprio, a cedência de imagens para o exterior, por se tratar de uma prática "abusiva" sem respeito pela cadeia hierárquica interna da casa (o CA não teve conhecimento de nada) e que poderá, inclusive, ferir gravemente a credibilidade conquistada durante décadas pela estação pública.
Geralmente, são os administradores das empresas de comunicação a dar o jeitinho lá para fora. Ali, não.
 
Colocamos em evidência estes dois pontos para fazer uma comparação com situações registadas na Madeira 'de bradar aos céus' em qualquer parte do mundo - menos cá.
Que aconteceria numa região civilizada se uma estação pública enviasse cassetes para o presidente do governo local tomar conhecimento dos conteúdos antes da sua emissão?
Que demissões e processos não correriam noutra parte qualquer se responsáveis de um jornal, às ordens do governo, destacasse fotógrafos para registar, um a um, os presentes em jantares de apoio a candidaturas hostis ao ditador da tabanca?
 
Como diz o Eng.º Costa Neves, por aqui ninguém se demite, ninguém vai preso.
Pois se o próprio Chefge do Estado, que conhece perfeitamente o ambiente de caverna onde sobrevive a comunicação social da Madeira, passa a vida no facebook a brincar com os netos! 

1 comentário:

Anónimo disse...

sinal do ambiente que se vive na c. s. da região é aquele autentico escarro vomitado pelo velhinho das angustias hoje no pasquim do sr bispo. é uma verborreia ao nivel do habitaculo de quem a debita ou seja o cano de esgoto. até quando é que pagaremos este nojo.