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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Política



 
 O IMPOSSÍVEL JARDINISMO SEM JARDIM




(Foto Gregório Cunha)



Está provado que o líder de mais de 3 décadas é incapaz de preparar o PPD para a sucessão. Fica a impressão de que, para ele, quanto mais cacos na Rua dos Netos, melhor. Oh delfins enganados!



Do ponto de vista partidário, Jardim cometeu no congresso do passado fim-de-semana um erro grave que deslustra significativamente a sua longa carreira. Porque decisivo e praticado num contexto melindroso. Ele, que sempre condenou a forma leviana de Mota Amaral abandonar o PSD-Açores, sem se preocupar com o que pudesse acontecer ao partido após a sua partida para Lisboa.
Jardim acaba por não fazer melhor. Bem pelo contrário.

O chefe madeirense lidera hoje o PPD com metade dos militantes contra si. Vive obcecado por evitar a ascensão de Miguel Albuquerque ao seu lugar. E debate-se com a incerteza de, entre os próprios jardinistas, surgirem movimentações contra o nome de Manuel António, que Jardim pretende manter na frente de batalha enquanto estuda os acontecimentos a partir da retaguarda.
Todos sabemos que o chefe do laranjal anunciou um cento de vezes que se ia embora. Para depois ficar. Mas desta vez só faltou comprometer-se com a hora da despedida. Eleições internas a 19 de Dezembro, congresso a 10 de Janeiro.
E onde está o erro?


Se o chefe já nada mandava, agora que marcou a despedida, pior

Se Jardim falava com sinceridade quando, vezes sem conta, apontou como objectivo final da sua carreira garantir ao partido uma tranquila transição de liderança, para o que precisava de preparar esse processo com todos os cuidados, então a falha é clara.
A verdade é que se já poucos o escutavam até às eleições internas de 2 de Novembro, as atenções viraram-se para Miguel Albuquerque depois dos 49% do presidente da Câmara do Funchal. E a partir de agora, pior: conhecido que é o dia exacto em que grande chefe vai embora, muito menos ele conseguirá manter o partido em funcionamento normal. Quem obedece a um chefe a cair de cansado e que daqui a dias nada mandará?

Por feitio, ele ainda por cima tudo fará para impedir que Miguel Albuquerque chegue 'lá'. Viu-se tanto no seu discurso após as eleições internas como no da abertura do congresso, sábado passado. Essa atitude só abrirá mais brechas no partido. Mas é mais forte do que ele: grande chefe morre de ciúme perante o sucesso de Albuquerque. O que começou no dia em que leu nos gestos dos militantes e nas sondagens gerais uma popularidade, não de quem tanta obra fez, mas de um simples presidente de câmara.
O PPD-M será nestes dois anos aquilo a que o povo costuma chamar de 'trapicheira'. Mais ainda do que tem sido. Tanto prometeu preparar consensos para quando tivesse de sair e acaba por deixar uma Rua dos Netos em escombros.



A esperança de repetir o 'teatro' em Janeiro de 2015

Evidentemente que o chefe também pode não ter sido sincero nas abordagens periódicas à sucessão. Não nos esqueçamos dos nomes que em diversas ocasiões ele jogou para o grupo dos delfins com o fito de... dividir e reinar.

Ei-los que partem brevemente, adeus. (Foto Gregório Cunha)


Como noutras ocasiões, ele pode ainda hoje sonhar com a hipótese de "realizar a (sua) esperança", como diz o título da moção que levou a congresso. Que esperança? A de continuar nas Angústias enquanto se aguentar de pé. Sim, pode muito bem o homem julgar ser possível chegar a fins de 2014 e agitar o agravamento da crise para se dizer pronto a continuar "o combate em defesa da Madeira". Daquele cérebro espera-se tudo.

Só que as coisas mudaram. Definitiva e decisivamente. Hoje não chega o patrão dizer que afinal continua no cargo para que todos se resignem a esperar mais quatro anos. Isso foi com Miguel de Sousa, João Cunha e Silva, um pouco com Sérgio Marques e, agora, com Manuel António.
A lição de 2 de Novembro diz que há um candidato cheio de possibilidades à espera do momento certo. Que se 'borrifa' para os prazos do chefe. 



Resta saber se Albuquerque se candidata em 2014 - peregrina dúvida de um comentador na TV

Mal acabado o congresso do fim-de-semana, ouvimos a um comentador na televisão: resta saber se Miguel Albuquerque apresentará candidatura em 2014.
De gargalhada. Depois de enfrentar Jardim numas internas de que ninguém fazia a menor ideia que resultados proporcionaria. Depois de dar a cara e granjear apoios de elementos corajosos, que sabiam cair em desgraça perante o ainda líder. Depois de arrebatar metade dos votos ao grande líder e à mítica máquina de Jaime Ramos. Então seria agora que Miguel Albuquerque, chegando às eleições de Dezembro de 2014, diria: bom, eu já fiz o meu papel, agora vamos votar nos candidatos que aparecerem...


A blindagem só funciona quando o povo deixa
 

Chefe Jardim tem 'alguma' preparada. Julgávamos que trataria de acabar com a eleição directa, por ser-lhe um pouco mais fácil arranjar delegados dependentes do sistema que o votem em pleno congresso. Coito Pita, jardinista, defende o fim das directas.

Incerteza, dúvidas, insegurança, preocupações. Como Jardim gosta. (Foto Gregório Cunha)


Mas Jardim não enveredou por tal estratagema e marcou eleições para 19 de Dezembro. Que raio de blindagem será então a pretextada pelo chefe, quanto à política de militantes?
Claro: admitir no partido apenas os que interessam, os 'arianos' que votam Jardim - ou quem ele indicar. E procurar muitos até um ano antes da eleição. Calcorrear becos e veredas, sr. Jaime Ramos, Machadinho, Freitas, meter por atalhos e cabeços para convencer o sr. Manuel e a D. Piedade!
O problema é que sr. Manuel e até D. Piedade já sabem ler e têm televisão com vários canais de informação.
O que o desenvolvimentismo social-jardinista foi fazer!


Jardim usa autárquicas para tentar encalacrar Albuquerque

Miguel Albuquerque, porque 'desempregado político' depois das autárquicas de 2013, dispõe de um 'ano sabático' para preparar a corrida à liderança do partido.
É tudo a correr mal ao grande chefe, que, na situação desesperada em que se encontra, idealizou uma 'camisa de onze varas' para tentar dominar o diabrete da Câmara.

Então como será nas eleições autárquicas? - ri-se nervosamente o chefe - O burguês monárquico Albuquerque pretende ser líder do PSD e vai apoiar uma candidatura independente, contra o nosso partido? Vai apoiar o candidato do PP? Ou vai apoiar o nosso candidato, Bruno Pereira?
Raios de alternativas para o sr. edil funchalense: apanhar com o odioso dos militantes ou apoiar aquele que o traiu no caso das eleições internas!
Bom, apoiar o candidato do PP é rábula do chefe, para entreter o pagode.
Alinhar com independentes também seria, na prática, combater a candidatura social-democrata. Traição ao partido.
Resta apoiar a última hipótese, que é apoiar a equipa laranja. Mas, obviamente, Miguel Albuquerque não pode fazer campanha pública por Bruno Pereira, depois do que se passou. O próprio eleitorado PPD não lhe perdoaria esse gesto hipócrita a que Jardim, inteligentemente, o quer obrigar. Pode-se votar numa candidatura municipal sem andar aos saltos num palco abraçado ao cabeça-de-lista.


Bruno vai perder as eleições no Funchal

De uma forma ou de outra, com apoio de Miguel ou sem ele, o PPD perderá as municipais no Funchal. Com Bruno Pereira ou com Sérgio, quem quer que seja. Embora Bruno tenha um acréscimo negativo, o da 'traição' a Miguel Albuquerque. Caiu muito mal.

Bruno Pereira na facção errada. (Foto Gregório Cunha)


Enfim, só por muito má cabeça da oposição se verificaria outro resultado. Porque a derrota emerge do ainda líder do partido. Os próprios militantes agradecem-lhe o bocadinho, mas querem-no fora. E os eleitores em geral, incluindo os simples simpatizantes do PSD, esperam pela próxima oportunidade para lhe mostrarem o 'vermelho'.
É o que teremos nas autárquicas.
Custa ver um líder tão antigo e experimentado vegetar infantilmente na ilusão de que o seu problema é dentro do partido, porque entre os madeirenses em geral goza de simpatias. Que desfasamento da realidade!


Populaça rebela-se contra o eterno rei da tabanca

Que levou a populaça regional a rebelar-se contra quem 'tanta obra fez'?
Pois, finalmente a populaça cai em si. A crise ajudou a despertar e a reflectir. A dívida oculta. Os gastos públicos para beneficiar amigos, JM e outros caprichos de sua excelência. Para quem precisa urgentemente de apoios, nada. Os expropriados que esperem pelo dia de São Nunca. Aquele fiasco das Sociedades de Desenvolvimento, agora em hasta pública nas feiras de velharias! As promessas de dinheiro que Garcês sabe não conseguir lá fora. O péssimo relacionamento com Lisboa, dadas as brejeiras provocações do chefe da tabamca, precisamente quando mais se aconselhava normalidade institucional. O duplo vencimento de quem deveria dar o exemplo.
E a populaça quer ver contas prestadas.

"Estou farto de ser o bombo da festa", queixa-se o chefe, para, como sempre, pôr-se fora do que corre mal. Se não é da maçonaria, é da trilateral. Ou de George Bush. Ou de Lisboa. E se há provas de que as culpas estão na Região, chefe foge rapidamente alegando que nunca assinou nada.
Triunfo eleitoral? Esta foi a minha enésima vitória.
Deslize eleitoral? Vamos já encontrar os culpados para os limpar.

A votação no congresso foi para uma só facção. Mas veja-se a privacidade: tudo às escâncaras, com protecção... transparente. Ainda assim, contas bem feitas, Jardim só averbou 67% dos eleitores inscritos.


É assim que chefe acaba com os coordenadores concelhios. Albuquerque ganhou no Funchal (60%!) e em vários concelhos rurais. Então, dedo apontado a Cunha e Silva, Manuel António, Miguel de Sousa, Miguel Mendonça... para disfarçar a realidade: os militantes não castigaram eleitoralmente esses coordenadores, que aliás mal conhecem. Eles votaram por duas razões: por Albuquerque e contra Jardim.
Pior ainda decidiu grande chefe: agora é ele mesmo quem tomará conta da missão que competia àqueles. Vai tratar directamente com os concelhos e freguesias.
O desastre ganha novas proporções.


Manuel António 'queimado' pelo mentor


E o caso especial de Manuel António Correia, se acaso chefe Jardim o deixar ir a votos internos em Dezembro de 2014? Só por representar o que resta do jardinismo, parte logo derrotado. Para mais, enfrentando o arcaboiço eleitoral de Miguel Albuquerque, mostrado nas internas de há semanas e nas municipais do Funchal que ja fez, onde sempre ganhou mais folgadamente do que Jardim, tanto em regionais como em nacionais.

Manuel António nunca escondeu as ambições - legítimas - de chegar à liderança do PPD-Madeira. O seu exercício no governo é dedicado claramente a esse objectivo. Mas caiu num erro fatal: julgou ser mais fácil alcançar a presidência do partido - e a do governo - se amparado por Alberto João Jardim.
Outros pretendentes ficaram pelo caminho em resultado da mesma presunção.


Miguel de Sousa e Cunha e Silva também acreditaram no jardinismo sem Jardim

Miguel de Sousa, provavelmente a figura mais capaz de satisfazer os que se enquadram neste regime - o 'Independente' de Paulo Portas  chamava-o 'menino bonito do governo regional' - sobrevive politicamente hoje numa cinzenta vice-presidência da ALM. Uns 20 anos depois de receber uma nomeação para sucessor, em pleno congresso, desmentida três ou quatro escassos dias depois do anúncio.

João Cunha e Silva não fugiu a desconsiderações como as que sofreu Miguel de Sousa estes anos todos. Depois de o chefe lhe ter cedido o 'Ferrari' que pediu para correr à liderança, ei-lo hoje ao volante do bólide, na vice-presidência do governo, bem sentado, mas sem poder ultrapassar o seu subordinado Manuel António.
Situação estapafúrdia. E humilhante.
Quem trata assim os barões do PPD não é a oposição, é o chefe deles.
Muitas conversas tivemos com aqueles delfins sobre este tema. Eles não rebatiam demasiado o que dizíamos: que nenhum seguidor de Jardim seria o futuro chefe, porque, na altura em que ele saísse, a populaça estaria saturada de jardinismo.
"Esta posição (de apresentar candidatura) só tem sentido se houver base nos militantes e nos cidadãos em geral", disse agora Manuel António Correia em congresso.
Pois o problema reside aí. Manuel António Correia, tal como Cunha e Silva ou Miguel de Sousa, não está excluído tanto pelas suas características políticas, pelo seu trabalho. Mas por representar uma linha que já desapareceu da confiança e da simpatia popular.
Cunha e Silva, claro, tem agarrado a si o estigma do descalabro em que resultaram as Sociedades de Desenvolvimento. Ele foi um executante do projecto, mas queimou-se na Região. Mesmo assim, continua a ser o cúmulo da lealdade ao chefe que o 'entalou'. Veja-se a Mesa do Congresso que constituiu agora: Baeta, Ismael, Arlindo e Emanuel Gomes, autarcas fiéis ao regime, tão velhos que já não se podem recandidatar e que, desta forma, o vice mantém a seu lado.
Será que estes já 'batidos' políticos ainda acreditam no jardinismo sem Jardim? Pois Jardim não acredita. Nem nunca acreditou.


Sérgio Marques não põe em prática o que pensa

Sérgio Marques apanha por tabela, mas em grande parte por culpa própria. Os madeirenses que acompanham a política e reconhecem nele um quadro inteligente, com espírito de chefia e saber que transmite confiança, também não lhe perdoam ter-se deixado enxovalhar - é o termo - pelo patrão Jardim. Foi o caso do 'Único Importante' (quando das Europeias), foi a candidatura à Câmara do Funchal (nomeado e desnomeado).

Ironicamente, diríamos que Jardim aqui inspirava-se para o ataque feio que fez ao governo de Passos Coelho no 'boca pequena' do JM, no dia seguinte ao congresso. (Foto Gregório Cunha)


Logo, Sérgio terá de meter por atalhos úteis se quiser chegar-se à frente da corrida, para integrar por cima uma equipa dirigente.
O ideal seria colocar em campo os seus reais princípios políticos e pessoais, mas já é tarde.


Albuquerque: o segredo foi demarcar-se


Miguel Albuquerque usa uma frase gasta... e que funciona: "Eu penso pela minha cabeça."
Agora mesmo esclareceu, quando Jardim, no congresso, proibiu  as idas de militantes a debates em nome do partido (visando Albuquerque) . "Eu falo sempre que me apetecer", esclareceu Miguel mal o jornalista formulava a pergunta. 





Miguel Albuquerque não se acanhou no congresso e criticou abertamente os discursos do chefe, contra a unidade partidária.


Albuquerque percebeu que os filiados social-democratas, e até o povo em geral, procuravam quem se demarcasse claramente de Jardim. E, a menos que o mundo político dê uma volta maluca, admitimos que ele encontre um dia muito maiores dificuldades na luta com a oposição do que na disputa da liderança do PPD.


Barões no seu próprio velório
 

Será em pose de velório que os barões do PPD acompanharão as movimentações da luta pelo poder interno. Muitos deles sabem que estão 'pelas peles' os lugares que Jardim lhes arranjava, com direito a carro e a motorista para levar pãozinho fresco a casa, logo de manhã.
E que os indícios actuais prenunciam mudança radical no PPD, em fins de Dezembro de 2014, inícios de 2015. Incluindo caras. Evidentemente - como nos dizia hoje um miguelista que já canta vitória -, a futura nomenclatura dos Netos contará com muitos dos actuais activistas. "Felizmente há muita gente de valor, mas é verdade que temos de mudar o partido", revelou a nossa fonte.


As falácias do chefe

Grande chefe, resistente, procurará empregar as velhas falácias ainda para se agarrar ao poder ou ao menos impedir a subida de Albuquerque. Uma dessas falácias foi reensaiada no centro de congressos, com Jardim a dirigir-se a Passos Coelho. Repetiu-se o chefe: "Acima de tudo está a Madeira, o PPD não passa de um instrumento para defender a Madeira."
Bom, confirmamos que o PPD tem sido arma usada por ele para apresentar reivindicações a favor da Madeira. Mas isso porque ele sabe que só continua no poder conseguindo 'coisas' para a Madeira. Para dizer toda a verdade, grande chefe devia dizer: eu uso o PPD porque preciso de melhorar a Madeira e melhoro a Madeira porque quero continuar no poder.

Esta liga-se a outra falácia: a da gratidão que os madeirenses lhe devem.
Os madeirenses devem-lhe gratidão? Ora, ele é que deve gratidão aos madeirenses, porque à custa de todos os contribuintes conseguiu vida regalada para si, prenhe de viagens, honrarias e festas, e riqueza para os amigos e compadres políticos. Ele foi pago para trabalhar - pago e bem pago. Ele é que deve gratidão aos madeirenses. O que os madeirenses lhe devem é um ajuste pelo 'espatifanço' que fez dos meios que lhe depositaram em mão para ele gerir.


Um inesperado 'desempregado político'

Esperemos que a justiça financeira funcione um dia com efeitos retroactivos, porque nunca é tarde. Para já, como dizem os miguelistas com cinismo, há que ficar a ver sua excelência "realizar a esperança".
Depois, confirmar se  Miguel Albuquerque ganha o PPD, dentro de dois anos.

Depois de tantas e encarniçadas lutas, ofensas, guerras, pergunta-se: chefe Jardim não podia ter escapado a tudo isto? (Foto Gregório Cunha)


Uma coisa é certa: se Albuquerque substituir Jardim também na Quinta das Angústias, terá por resolver um bicudo problema logo à entrada, já que as estatísticas acusarão um novo e especial 'desempregado político' a partir de 11 de Janeiro de 2015.


4 comentários:

Anónimo disse...

Jardim disse à pouco tempo que queria para o partido uma espécie de "máfia mas boazinha".Toda a gente já percebeu que o Jardim é cobarde e põe todas as culpas nos secretários incluindo o novo delfim Marco António ! E esta ein???

jorge figueira disse...

Pessoa amiga que pertencera à ANP confidenciou-me, já lá vão uns anos, que, num Congresso daquela organização cívica, as verdades lá se discutiam com maior ou menor transparência.
África era o nó cego que ninguém desatava. A guerra consumia recursos avultados e vidas. A comunicação social da época - tal qual faz o JM hoje - reduzia a guerra a escaramuças sem significado. No Congresso levantou-se um pouco a ponta do véu sobre as dificuldades conhecidas do topo da pirâmide do poder mas ignoradas da base. Alguém comentou: isto acaba em revolução. A resposta, não se fez esperar: aqui não, mas na rua pode acontecer. Hoje é ao contrário. A verdade - exceptuado o JM - todos conhecemos. A organização cívica sucessora da ANP, internamente, esconde-a. Resta-nos, por isso, esperar que os "finalmentes" sejam diferentes.

Luís Calisto disse...

A organização sucessora da ANP apresenta uma curiosidade: os seus componentes ainda não a conhecem, 30 anos depois.
Eles são quem menos prevê os finalmentes.

jorge figueira disse...

Haverá quem conheça, estou seguro disso.