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sábado, 15 de dezembro de 2012

'Fénix' Memória





Provas concretas dedicadas aos desconfiados apoiantes do Vice 


Há poucos dias, desenrolou-se cá no blogue azeda e áspera polémica por causa de uma carta aberta que enviámos ao vice do governo, João Cunha e Silva. Nessa carta, colocávamos algumas observações à intervenção inflamada com que o vice fechou o congresso do PPD, tão elogiada na comunicação social. Achámos de fazer os reparos e fizemos.
Os apaniguados de Cunha e Silva não gostaram.
Este desmancha-prazeres do...! - devem ter praguejado.
Alguns, conhecedores da amizade pessoal entre o governante e o jornalista, avisaram aquele, através dos seus comentários na 'Fénix': "Cuidado, João, porque com amigos destes!..."
 
Perante a brutal algaraviada, explicámos que nas horas em que há um vice e um jornalista, ou seja, durante o serviço, não se propiciam momentos para amizades. Fora disso, sim, convívios e jantaradas até madrugada.
Pode haver sítios onde se proporcionem relacionamentos diferentes. Onde apontar defeitos configure traição às amizades.
Por aqui, não.
Quando dissemos que, da nossa parte, não há má vontade com o Sr. vice e que, quando se justificou, relatámos os seus êxitos sem complexos, puseram em causa o que dizíamos.
 
Acabámos por encontrar um número do DN com o exemplo que apontámos na circunstância, o do congresso PSD-Açores em Vila Franca do Campo, S. Miguel (1999).
Já que certos carreiristas aprendizes desconfiam de tudo, ao estilo de S. Tomé, reproduzimos as peças do jornal com aquilo que descrevemos na época.


Era Março de 1999...

O futuro vice vendeu o seu peixinho em Vila Franca do Campo, convencendo e levantando a sala do congresso.


Marcelo Rebelo de Sousa, então líder nacional do PSD, descobriu ali 'o sucessor de Jardim' (desde então descobriu outros...). Dá para ler o texto, se houver dúvidas.

Enfim, um congresso para recordar, na perspectiva do actual vice. No fim do texto, as nossas iniciais e a do colega Rui Marote, com quem fizemos equipa nessa jornada açoriana.
 

Moral da história: não é por evidenciarmos os desastres em que resultaram as 'sociedades de endividamento' e a política exterminadora do governo regional que deixamos de falar verdade. Ou a comunicação social apenas merece credibilidade quando informa 'pela positiva'?
 

2 comentários:

João Silva disse...

"A Cesar o que é de Cesar".
Seja qualquer situação, a verdade deve e tem de vir ao de cima, porque "mais cego é aquele que não quer ver".

Marco Gonçalves disse...

Tenho pena que Jardim tivesse secado tudo à sua volta.