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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Delírios da Madeira Nova




Descobrimos o porquê do 'esgotamento' 
da edição dominical do ex-JM


Manuel António provocou uma desenfreada corrida às bancas (não aos bancos) ao 'enaltecer' o projecto estruturante 'do poio ao prato' a partir da batata doce e da maçã (obviamente regional).


Sabendo embora desgostar os Leitores da 'Fénix', que nos têm zurzido as orelhas cada vez que aqui reproduzimos  um qualquer naco de prosa do ex-JM, não conseguimos evitar mais esta referência. É que só agora nos chegou às mãos um exemplar do procuradíssimo jornal do 'Meio Chefe', edição de domingo. E impõe-se avançar com duas ou três larachas.
Passámos o domingo intrigados, na vã procura de um exemplar do dito-cujo.
Mas onde é que haveríamos de encontrar o diacho do ex-JM em papel?
Se a tiragem desaparecera do circuito era por causa certamente de novidade grossa.
Só há poucas horas, todavia, depois de muitas cunhas, conseguimos o almejado exemplar (já embrulhava espada).
Que raio de tão importante viria ali que...?

Manuel António na capa! Já palpitávamos que isto aconteceria mais tarde ou mais cedo, desde o instante em que vimos o vice Cunha e Silva em duas peças numa só edição do festejado jornaleco, a semana passada. Sim, Manuel António haveria de arranjar tamanha 'cacha' que se vingaria com juros do destaque alcançado então pelo vice.
Eis-nos, pois, com a edição dominical nas mãos, mesmo sem termos ido à missa.
Que 'cacha' temos aqui?

"Inovação com tradição" é, nem mais nem menos, a manchete ilustrada com uma foto do nosso Amigo Manuel António Correia.
Mas não vá por aí, Leitor. Também íamos, enganados. Ao contrário do que também pensávamos, Manuel António Correia não está no jornal anunciando mais uma vez a sua 'inovadora' candidatura a patrão do PPD... com apoio do 'tradicional' 'Meio Chefe'. 
Também não se está ali a dizer o contrário disso. Não se está a dizer que afinal 'Meio Chefe' será o 'inovador' recandidato em 2014 e Manuel António Correia o 'tradicional' candidato adiado.
Então a que propósito surge essa manchete, gaita?

Saiba o Leitor: essa manchete surge porque Manuel António 'enalteceu' um projecto que 'envolve a Universidade da Madeira e a Associação de Agricultores'.
Perante esta notícia (como é que não ouvimos falar dela no próprio domingo?), os comissários do ex-JM não tiveram alternativa senão dizer à redacção: 'Cavalheiros, está encontrado o fundo para amanhã!'
É que, além de 'enaltecer' o projecto em questão, o secretário do Ambiente ainda o considerou 'estruturante', por se basear no trajecto 'do poio ao prato'.

Raio de 'projecto estruturante'... - resmungará algum leitor. Pois é questão de ler o desenvolvimento da notícia. A bomba do 'enaltecimento' manifestou-se num 'almoço de degustação', em resultado da brilhante ideia de associar dois produtos regionais na cozinha: a batata doce e a maçã regional. 
"Manuel António esteve presente e fala em projecto estruturante" - perspicaz conclusão do ex-JM.
Julgo que esta manchete esteve na origem do eclipse da tiragem do ex-JM, já que não conseguimos vislumbrar um só exemplar no dia certo. 
A nosso ver, porém... perdidos por perdidos, puxaríamos para título principal de primeira página uma notícia que vem escondida num cantinho inferior da página 2. Foi aí que soubemos da deslocação de Manuel António à Calheta para visitar umas quantas veredas... recuperadas no Jardim do Mar. Não se trata de um acontecimento de caracacá. A visita teve honras de acompanhamento pelo presidente da câmara da Calheta e pelo presidente de junta da freguesia local.


3 comentários:

jorge figueira disse...

Aí está mais uma medida de grande alcance social que deve acarinhada por todos. É com medidas como esta e a da mudança de cor dos táxis, que se ganha a batalha do "pugresso"

Luís Calisto disse...

Caro Doutor, da minha parte não me atrevo a ir a terreiro dar palpites junto daquelas sumidades. Mas, cá entre nós, não sei se não seria de meter um bocado de carne de porco, semilhas e maçarocas naquele 'projecto estruturante'.

Fernando Vouga disse...

Caros amigos

Se calhar há um calote ao fornecedor do papel e o pouco que havia não chegou para toda a tiragem.