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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Delírios da Madeira Nova



NOVO 'INCRÍVEL' NO EX-JM DE HOJE



O endiabrado ex-JM, dirigido a partir da Quinta das Angústias, traz esta quarta-feira uma minipeça que não sabemos se é opinião, reportagem, crónica ou fait-divers. Ou  até ocorrência, como o título indica: 'Ocorrência insólita no Tribunal de Santa Cruz'.

O assunto é o julgamento de José Manuel Coelho, levado à barra "por ter também injuriado o vice-presidente do governo regional da Madeira ao atacar o conhecido advogado Garcia Pereira, candidato presidencial do MRPP".
'Insolitamente', o artiguinho, plasmado na última página, apresenta-se com trama e tudo mas não com assinatura, que seria mais importante. E toma posição clara na querela, dizendo que o MP, dado que deduzira acusação, agora estava proibido de pedir absolvição para o arguido, como pediu... "para espanto geral dos presentes", pasma também o articuleiro.
Com mais esta pequena pérola: como é que o MP quer a absolvição de um arguido - Coelho - que costuma criticar publicamente a magistratura?

Ou seja, o MP devia aproveitar o ensejo caído no Tribunal de Santa Cruz para dizer: "Por aqui, amigo? Agora vamos ajustar contas!"
 
Diz ainda a minipeça que Coelho pertence ao "denominado" (aspas nossas) "partido trabalhista" (aspas e caixa baixa do JM). Ou seja, o artigalho carrega consigo uma carga político-panfletária descabida num jornal 'pluralista', como se gabam os comissários alapados lá na outrora prestigiada casa. Dizem que não fazem política, fazendo-a, embora sem jeito.

O incrível é que, na mesma última página, noutro artigo intitulado "Esclarecimento da EJM", a dita Empresa Jornal da Madeira acusa o cónego Martins, pároco de Machico, de "posições de índole política assumidas durante intervenções públicas".

Portanto: o ex-JM, jornal 'pluralista' e ligado à Igreja, faz política partidária (e intrapartidária). Mas critica os outros de fazerem política, o que no caso nem sequer é verdade: proibir a distribuição do ex-JM dentro de uma igreja não é fazer política, é um imprescindível acto de higiene mental.

Nota - Nós, com a nossa confessa malícia doentia e obsessão anti-jardineirista, apostaríamos que ambas as brilhantes minipeças foram esgalhadas com o computador no meio das araras. Para que não nos acusem de estar a inventar situações por ressabiamento gratuito, seguem-se as provas do que dizemos.









2 comentários:

jorge figueira disse...

Muito bem lembrado. Lera já o comunicado da EJM sobre a distribuição do JM na Igreja de Machico. Nada de novo contém. Faltar-lhe-á apenas avançar com uma queixa no MP contra a empresa que distribui o JM para descobrir a mão criminosa que pretende instrumentalizar a Casa do Senhor. Reconheço, porém, que, indirectamente,ele está identificado na pessoa do Padre denunciador do facto. A hierarquia diocesana, nada tendo a dizer na defesa do pároco, implicitamente apoia o GR. No segundo caso creio que tudo ficará a contento quando os magistrados, para exercerem na RAM,tenham que receber o "visto" de s. exa.

Anónimo disse...

Esta deve ser a primeira pérola do novo administrador. O tal "filho" do carro preto de nome Nuno Bazenga Marques