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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Madeira ao Vivo


Assim vão as obras no aterro

- O empresário Faria, do iate dos Beatles, exige 2 milhões de euros para cumprir a ordem de 'acção de despejo' passada pelo governo. Apesar da indefinição quanto a licenças para manter o negócio, a firma não se dispõe a deixar cair na rua os seus interesses de várias décadas. Um pormenor a ter em conta: o advogado do empresário constitui um 'caroço duro de roer' sobretudo para a vice-presidência, responsável pela revolução no aterro e para quem o dito causídico é 'persona non grata'. Aguardam-se desenvolvimentos.

Fotografia tirada nesta manhã de sábado. Lindo dia!

- Há hoje tetrápodes desde o Forte de S. Tiago ao cais da cidade, amontoados em cima uns dos outros ao longo do calhau marginal em vias de extinção. Segundo nos informam, o amontoado de cimento só constitui um quarto do que será preciso. Mas onde é que meterão tanto tetrápode? Só na protecção das duas praias e do cais acostável? Só estamos a perguntar.

- O cimento para fazer os ditos tetrápodes é transportado, ao longo do calhau, por uma passadeira rolante como aquelas que transportam malas nos aeroportos. De onde veio aquilo? Veio do sucateiro que comprou a geringonça... ao aeroporto da Madeira.

- De Cabo Verde aguarda-se uma caterpillar gigante que terminou funções no porto da Praia. Por aqui não há máquina com aquelas dimensões. O 'bicharoco' parece que viajou para Leixões, onde aguarda transporte para a Madeira.

- Os caixões para o cais acostável só começarão a 'cair' no local julga-se que lá para Dezembro, quando vierem do Caniçal, para onde nos dizem estar previsto o estaleiro onde serão feitos. Com os atrasos nos ditos caixões e na retirada do Iate dos Beatles, ganham as outras obras do diabrete do aterro, que assim se vão adiantando para disfarçar...

4 comentários:

jorge figueira disse...

A peça em exibição, há pouco mais de um ano neste teatro da RAM, intitulada: VAMOS VAMOS ATÉ AO FIM; está iniciar novo acto. Espero que os custos, financeiros e sociais, se estiverem avaliados (coisa de que duvido) sejam suportáveis. A cegueira com que tudo está sendo executado é de mau presságio.

Anónimo disse...

Um dia Quando acordar já vai ter aquela espelunca no chão.

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Espero que o custo destas obras seja, de uma vez por todas, transparente e não vá agravar ainda mais a situação dos contribuintes madeirenses.
Caso contrário, alguém terá de ser responsabilizado e, no mínimo, ir para a cadeia pelo crime de gestão danosa

Anónimo disse...

Os tetrápodes que aqui se vêm aos montes é uma vergonha. Se tivesse apenas uns 6 ou 7 no lido antes da tempestade a parede da piscina nunca teria caído. Os que la estavam já tinham sido corroídos pelo mar...