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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Madeira ao Vivo



AVELINO FARINHA ABANA GARCÊS







Garcês teve de aguentar esta tarde uma hora e meia de reclamações da boca do patrão da AFA. O governo caloteiro tem os tubarões à perna.







Enquanto a populaça misturada com os crânios da Madeira Nova fazem aquecimento para os dias mais frenéticos do nosso permanente Carnaval, há quem pense na vida. É o caso do famosíssimo empresário dos empresários da Madeira, Avelino Farinha, com obras regionais entre mãos e um calote no tecto que não há maneira de o desgoverno regional abater.
   
O patrão da AFA vê o tempo passar, ouve promessas de dinheiro oficial para pagar calotes aqui e ali mas, quanto ao seu caso, nada. Quando ensaia remexer-se, afagam-lhe o cachaço, com novas promessas. Mas, como se sabe, um tubarão não confia nos outros tubarões.
Daí que o calhetense mais endinheirado da Madeira Nova se tenha dirigido na tarde desta sexta-feira, sozinho para evitar manobras de diversão, à Secretaria do Plano, a fim de se entender com Ventura Garcês. Pois se nos últimos dias, a propósito da vinda de mais de cem milhões de Lisboa, se tem falado no pagamento de verbas ao desporto!...
Ora, não só não virá dinheiro nenhum de Lisboa (esta 'maltose' não conhece Victor Gaspar) como os calotes continuarão a avolumar-se. Então, Avelino foi perguntar ao secretário das Finanças se a prioridade de pagamentos, no dia em que haja 'algum', é mesmo o desporto. E mais: que, seja como for, o governo tem de começar a amortizar as verbas devidas à AFA.
Sem verba para ir ao Golden tomar um cafezinho, o pobre do secretário lá meteu os pés pelas mãos, dizendo que as coisas começam a encaminhar-se e outras 'tretas' do género que Avelino já ouviu milhentas vezes. Independentemente de ter engordado os cofres à conta do regime, o que o empresário quer é receber o que está por pagar, haja facturas passadas ou não.
A conversa não decorreu com facilidades. Basta dizer que estiveram ambos sozinhos quase uma hora e meia. Farinha entrou no gabinete do secretário às quatro e cinco e saiu perto das cinco e meia.
Como dizia o da anedota, organizem-se.

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