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sexta-feira, 15 de março de 2013

TELEVISÃO


Bloco não quer RTP nas mãos de Jardim
e respectiva "camarilha política"


Uma representação do Bloco de Esquerda compareceu esta sexta-feira na Levada do Cavalo com alertas para a situação da televisão pública na Madeira.
Roberto Almada justificou a presença do Bloco junto do edifício da RTP-Madeira: contestar as posições assumidas pelo ministro Miguel Relvas na sua última audição perante a Assembleia da República.
Relvas informou, nessa ocasião, que o futuro da estação pública passará por despedimentos. O que, na interpretação do BE, resultará no encurtar da prestação de serviço público pela rádio e pela televisão estatais.
"Mas as nossa preocupações vão muito mais além, no caso da Madeira", referiu hoje Roberto Almada, invocando o futuro da TV e da rádio. "O ministro Miguel Relvas assumiu que está a ser negociado com o governo de Alberto João Jardim um novo modelo para a rádio e a televisão públicas na Madeira. E nós sabemos bem no que querem Alberto João Jardim e o seu governo transformar a rádio e a TV públicas na Região, que é num imenso Jornal da Madeira."
Almada prometeu luta contra a ideia de criar mais órgãos de comunicação que sejam "a voz do dono".
"Temos críticas a fazer à rádio e à televisão públicas", ressalva o líder do Bloco. "A rádio e a televisão públicas não estão, por exemplo, a fazer a cobertura desta acção política... que é em sua defesa."
Mas, apesar de esta RTP e esta RDP "nem sequer darem voz àqueles que defendem o serviço público na Região", o BE tem a noção da necessidade que é "preservar esse serviço público", garantindo porém o pluralismo e a isenção do produto apresentado.
"Por tudo isto, não aceitamos aquilo que Miguel Relvas, Passos Coelho e Alberto João Jardim estão a cozinhar para o futuro dos centros de produção regional", esclarece Roberto Almada. "Não aceitamos o projecto que vai lançar muitos jornalistas e trabalhadores em geral no desemprego, não aceitamos que a RTP na Madeira e nos Açores seja entregue aos governos regionais." 
Isso seria permitir - conclui Almada - que Jardim colocasse quem lhe apetecesse na televisão, para dar voz apenas a ele, Jardim, e à sua "camarilha política".

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