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segunda-feira, 22 de abril de 2013

POLÍTICA



"NÃO HÁ RENEGOCIAÇÃO QUE SALVE
O AJUSTAMENTO ASSINADO POR JARDIM"
Afirmação de Roberto Almada, que exige um novo programa, virado para o social

Nova campanha já nas ruas.


Dizer ao cidadão que só é possível sair da crise se um novo governo substituir o actual é o mote de uma nova campanha do Bloco de Esquerda ao nível nacional que a estrutura regional acaba de lançar na Região.
Roberto Almada, chefe bloquista madeirense, apresentou-se esta segunda-feira perante os jornalistas para avisar que o seu partido, em caso de entrar em funções um novo governo, rejeita a fórmula da "salvação nacional" ou "salvação regional" - onde se metam numa coligação "os partidos da troika" para continuar a "política de desgraça social que só piora a vida dos portugueses e dos madeirenses".
"No caso da Madeira, estamos com um programa de asfixia financeira que o governo regional chamou de ajustamento e assinou, aumentando impostos, roubando nos salários e nas pensões", atacou na conferência de imprensa o líder do BE.
Contra aqueles que defendem a renegociação do programa de ajustamento, Almada ergue a voz: "Não há renegociação que valha e que salve esse programa de ajustamento financeiro assinado por Alberto João Jardim. O que é preciso é rasgar o programa e fazer outro, que ajuste realmente as contas públicas, que corte nos desperdícios e impeça os prevaricadores, como o governo regional, de gastarem o que têm e o que não têm."
O que deve ser feito - conclui - é investir nos salários e nas pensões e baixar os impostos, como forma de criar emprego e reanimar a economia. Enfim, fazer derivar o conceito de ajustamento financeiro para o social. Só assim, assevera Roberto Almada, "é que se pode dar a volta a isto, tirando a Região e o País do buraco em que os governos do PSD e do CDS nos meteram".

2 comentários:

Anónimo disse...

http://www.publico.pt/economia/noticia/financas-detectaram-contratos-especulativos-nas-empresas-publicas-1592165

as sociedades de desenvolvimento estão cheias disto!

Anónimo disse...

Tão fácil: baixar impostos e aumentar salários. Prémio Nobel de Economia para o BE!