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sexta-feira, 28 de junho de 2013



Entrada no molhe de Leste.


IATE CHEGOU AO CANIÇAL 

COM INESPERADA FACILIDADE


Excelente trabalho dos Portos: apesar dos imprevistos, a viagem, que se antevia complicada, saldou-se num sucesso



O Iate dos Beatles a entrar no Caniçal, 
com o mastro partido.


As entidades envolvidos na operação de transferir o 'Iate dos Beatles' do cais do Funchal para o Caniçal têm razões para se sentir satisfeitas. Contra os maus presságios que chegavam a 'prever' o afundamento do navio logo entre o cais e a Pontinha ou, na hipótese menos má, durante a travessia, o 'Vagrant' encontra-se já no Caniçal.

O mastro quebrou-se e chegou a preocupar os responsáveis pela operação, já que os trabalhadores na manobra correram algum perigo. No entanto, eis o célebre iate já no Caniçal. Não entrou no MEC (Madeira Engineering Co.), por falta de espaço, mas atracou no porto comercial da vila.




O adeus ao Funchal




Às 7 horas, como previsto, começava-se a montar a operação, com redobradas atenções.




A Marinha envolvida nas manobras.


Antigos trabalhadores do 'Vagrant', como José Manuel Abreu (mais de 20 anos de serviço), acompanham a saga desde que o aterro  foi lançado.

Um jornalista espera que as movimentações aqueçam.

A TVI recolhe imagens madrugadoras.


Expectativa entre os operacionais das obras em curso.


Enfim, os rebocadores descolam da Pontinha e navegam rumo ao cais.

Azáfama à volta do iate...

...E no convés.


Os rebocadores aproximam-se.

O 'Boqueirão' roda sobre si próprio e coloca-se em posição de rebocar o iate, enquanto o 'Ilhéu de Cima' espera para fazer de leme à embarcação.

Manobras delicadas.


Expectativa na multidão que segue os trabalhos.

Guida Pereira cantou fados no 'Vagrant' durante 26 anos e confessa a emoção do adeus. "Oxalá não o afundem."



Momentos de suspense.

O 'Lobo Marinho' espreita, junto do Ilhéu.

Tudo a postos.

O 'Boqueirão' entra em acção.


O Iate vai zarpar.

E zarpa mesmo.


Levado pelos rebocadores, sai do cais e segue para o largo, para evitar a reserva do Garajau.

Dentro em pouco, vai sumir-se na neblina.

No aterro, agora sem 'Vagrant', a vida continua.

Tudo volta ao normal.

Lá ao longe ainda se descortina qualquer coisa.


Em terra, Nelson Faria, filho do proprietário, promete que o iate não será afundado, será, sim, recuperado.


A fadista parte, sonhando com um final feliz.



Pouco depois, problemas imprevistos na viagem. Como contámos em peça anterior. 
Mas a viagem será um sucesso que muitos não esperavam.


1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente reportagem, fotográfica, Sr Luís Calisto! O Marote não faria melhor!

Luís Oliveira