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terça-feira, 25 de junho de 2013


ESTADO ABANDONA MAIS AINDA

CONTRIBUINTES DA MADEIRA



* Na sua tendência para ajudar ao esmagamento das minorias na Madeira às mãos de Jardim, Lisboa prepara-se para outra: consumar a entrega da RTP-M ao governo regional

* Poiares Maduro sempre veio ao Funchal, mas por... videoconferência


Como prémio para a sua estratégia de desdenhar o negócio TV, o governo regional vê cair-lhe nas mãos, finalmente, os destinos da RTP-Madeira. A proposta para constituição de uma empresa no Funchal participada pelo executivo insular (49%) e pelo Grupo RTP (51%) faz parte do futuro contrato de serviço público de televisão e rádio em Portugal, emergente de um estudo elaborado pela empresa pública e já em poder de Miguel Poiares Maduro, ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional.



A este propósito, refira-se que a falada visita de Poiares Maduro à Madeira consistia, afinal, numa videoconferência de âmbito nacional sobre o futuro da RTP, que ocorreu ontem, segunda-feira (24), e de facto com a participação de profissionais da RTP-M, concentrados no centro da Levada do Cavalo - entre eles jornalistas da televisão e da rádio, repórteres de imagem e um técnico informático (Paulo Jardim, Vítor Aguiar, Filipe Ramos, Marta Cília).

Nessa videoconferência, surgiu a pergunta sobre o futuro concreto da RTP-Madeira, mas Maduro não especificou casos particulares.


O ministro que sucedeu a Miguel Relvas já sabia, obviamente, do que nos está reservado. As linhas do novo serviço público, caso da Madeira incluído, constam da proposta do CA da RTP que ele já recebera. 

O caso é que acabam de convergir as ambições de Lisboa e das Angústias, quanto à forma de gerir a estação pública regional. Os sucessivos conselhos de Administração da RTP nunca esconderam o desejo de se livrar das pressões de Jardim, propondo, mais ou menos subrepticiamente, e por diversas vezes, a 'regionalização' do centro. Preferiam pagar e safar-se dos ataques do chefe das Angústias. O povo que se lixasse.
Julgamos que desta vez, a menos que a tropa faça um golpe de estado ou a populaça se encha de brios e derrube Passos Coelho, Gaspar, Portas e companhia, cremos que é chegado o fim do centro regional da RTP enquanto estação livre. 
Os líderes partidários regionais prometem lutar para impedir ainda tal desenlace. O próprio José Manuel Rodrigues assegura que não aceitará a entrega da TV a Jardim. Mas não acreditamos num recuo. Zé Manel a fazer barulho contra um governo onde pontua seu patrão Paulinho das Feiras?!

Perante o fatalismo, que podemos fazer?
Pois se os responsáveis que estão lá dentro do centro regional, apesar dos avisos recebidos nos últimos tempos, não mexeram palha nenhuma!...
  
Pensando bem, deixem lá 'Meio Chefe' juntar RTP-M e ex-JM. O povo é quem mais ordena e durante 30 anos alimentou este monstruoso regime. Quem corre por gosto...
Às tantas, já que os próprios madeirenses deixam 'correr o marfim', até parece natural que Lisboa ignore os protestos que por vezes chegam lá sobre as prepotências na Madeira. Parece natural que, para Lisboa, os contribuintes insulares não contem para o totobola. 
Será que o sr. Silva, Jaime Gama e até Guterres, que perdoou a tal dívida, não terão razão em 'viabilizar' o jardinismo? Já duvidamos do que está bem ou que está mal.

Como? Perguntam onde se arranjará a parte da Madeira para cobrir os 6 milhões de custo anual da RTP-RDP?
Bolas, não há despesa que um impostozinho não resolva. O povo já está acostumado. E gosta.


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