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domingo, 28 de julho de 2013

VERÃO LOUCO


ALBUQUERQUE SEM PACIÊNCIA
PARA AS 'TRETAS' DE JARDIM

Esta rapaziada está ciente de que vai pôr 'Meio Chefe' a expelir pólvora?

Depois de marginalizar companheiros, Jardim apelou à unidade no discurso da serra, este domingo. Miguel Albuquerque diz que 'já não há pachorra para a mesma treta', chama D. Quixote a 'Meio Chefe' e acusa-o de não ter uma só ideia para o futuro da Madeira


Miguel Albuquerque fica a dever ao seu chefe partidário uma passeata triunfal na festa do PPD, este domingo, na herdade das Carreiras. Já se previa e confirmou-se: arredado do palco das intervenções políticas onde se apagaria naturalmente com meia dúzia de frases de circunstância, o presidente da Câmara do Funchal e pretendente ao lugar de Jardim na liderança do PPD passou à posição lead nas notícias dos festejos.


Este homem sabe que perseguir só promove o adversário, mas a inveja e o ódio falam mais alto.

Dominado pelas suas invejas e pelos seus ódios, 'Meio Chefe' ofereceu ao delfim rebelde todas as condições para sair da obscuridade da 'não notícia' em dia de festa. 

Jardim, uma vez na serra, meteu-se na tradicional visita às barraquinhas acompanhado por jornalistas ávidos de uma frase nova. Pois Albuquerque protagonizou a segunda volta da via sacra, caminhando pela picada desobstruída pelo outro. E, está bom de ver, também assediado por repórteres interessados em remoques do challenger que alimentassem a guerra com o chefe.
Mais do que em outro ano qualquer, Miguel Albuquerque foi solicitado por apoiantes conhecidos e festejado por populares anónimos. Muitos dos candidatos do PPD às autárquicas de Setembro fizeram questão de se fotografar junto do presidente do Funchal.
"Esta é uma prova de que mesmo os indicados pelo Alberto João sabem com quem devem aparecer na campanha", comentou a propósito um alto graduado da equipa miguelista.


Chegada que foi a hora das intervenções, o convívio dos 'contras' continuou. Nem sequer a tradicional tareia de Jardim em tudo o que se mexe concentrou as suas atenções.

"Homem, ninguém tem paciência para ouvir a mesma treta de há 30 anos... e posso garantir que três quartos das pessoas presentes não ligaram nada àquela conversa", disse-nos Miguel Albuquerque, depois da sessão. "Quase não fixei nada do que ele andou no palco a dizer. Nem sei o que é que unidade significa para ele. Pois se toda a gente o vê promover a desunião no partido!"


"Nós só queremos Alberto Presidente", diz a Jota

Não podemos rebater a contundente análise de Albuquerque. Efectivamente, 'Meio Chefe' repetiu-se nas 'baboseiras' que inventou há mais de 30 anos. Ele é Lisboa, ele é o regime português que não presta, ele é colonialismo... Com franqueza, é preciso estômago do tamanho de um contentor para aguentar tanta massa deteriorada.

Para o ano ainda há outra copofonia. E acabou-se a festa.


"E quem não salta não é da Jota", incentivava o speaker de serviço, a ver se atraía mais atenções ao discurso. Jardim a cantar uma canção conhecida, em busca de coro: "Quem é que haverá, quem é que não acha..." Só que a voz sumida do homem desaparece completamente e a juventude, para isso ensaiada, deita-lhe a mão, cantando "Nós só queremos Alberto presidente", com música do 'Yellow Submarine".
Enfim, consegue-se o arranque da intervenção com a lamúria do costume: o obrigado ao povo que, para 'Meio Chefe', nestas ocasiões é 'superior' e não 'pata rapada'. "Fostes vós que transformastes a Madeira nestes 30 anos", dramatiza ele. Uma cínica lamechice de todos os anos. Cínica porque, longe da multidão, ele reivindica para ele todos os centímetros de estrada lançada na Madeira. Não reivindica é a responsabilidade pela estonteante dívida que criou à Região.

Lengalenga cansada

"E viva a jota olé", entoam pequenos e graúdos para ajudar o 'Meio Chefe' naquele calvário. Quanto mais depressa acabar a "lengalenga cansada" - expressão usada por Miguel Albuquerque logo depois -, poderão uns ouvir o pimba Emanuel e outros voltar aos copos, à carne vinha d'alhos e às massarocas.
Mas ainda se está no princípio de 35 penosos minutos! O nevoeiro alternado com fases de calor faz muitos visitantes invejar os milhares que preferiram a praia.
Jardim, esse incorrigível 'Já Disse', começou pelo ataque a Lisboa por causa do "estado de coisas a que o Estado chegou". E para recordar que alertou "atempadamente". Só que "Portugal não quis ouvir a Madeira". Sobre outros acontecimentos e situações no país, lembrou as suas recomendações. "Eu disse", "Eu bem disse", "Eu disse".
"Tretas e mais tretas velhas", como dirá Miguel Albuquerque.
Também nós sabemos de cor o que o homem disse e torna a dizer. Que o regime político é inadequado, corporativo, com Estados dentro do Estado, que não tem flexibilidade económico-social nenhuma, que só se aguenta graças a "interesses inadmissíveis".
Também já é sabido o que ele faz quando não tem o líder partidário nacional na festa: em vez de elogios, facas nas costas. 
O PSD e o PS têm-se revezado no poder em Lisboa. Mas... mudam-se os governos e a política é sempre a mesma! 
Assim: "O regime não presta" e acabou-se. Mesmo com o PSD nacional lá metido.
"Perdemos o Estado social para sustentar parasitas", gritou para Lisboa ouvir bem.
Bem feita era haver alguém que, nesta ocasião, lhe pusesse um grande espelho à frente do palco! Não para ele se ver naquele pólo cor laranja, jeans e chapéu palhinhas. Mas para reflectir no regime que ele próprio montou nesta desgraçada terra.
Evidentemente, o homem preparava-se para desembocar na chata e mal-cheirosa revisão constitucional. Convém manter a chama acesa, porque o tema dá muito jeito quando há bronca na Madeira, quando é aconselhável mudar de conversa.
Como se pode manter o Estado social se os partidos são hipócritas? - vai preparando. "São hipócritas porque querem o povo a votar, para votar neles, mas impedem o referendo ao regime."
O povo na serra já cabeceia de sono? Toca a regionalizar o discurso. 
A Madeira tem problemas porque tem sido dominada por "aqueles cavalheiros" dos partidos cínicos que há em Lisboa. 


Manhã penosa, na 5 de Outubro. Encher uma camioneta laranja levava meia hora



Ou seja: 'Meio Chefe' diz que os problemas da Madeira se devem àqueles cavalheiros que dominam a Madeira. Mas o que foi feito e tem alguma utilidade já é mérito dele, não dos cavalheiros que dominam a Madeira.

Chico-espertices do século passado, com barbas.


Autonomia da Madeira e autonomia de 'Meio Chefe'

São os cavalheiros de Lisboa que mandam para cá, em mortíferas rajadas, os aumentos do IVA, IRS, IRC, IMI e os cortes nas reformas e pensões. Então: "Que autonomia é a nossa que não podemos reagir a isto?", brada o homem. 

E em que transformou ele a pouca autonomia conquistada depois do 25 de Abril? - perguntamos nós. E respondemos: transformou a autonomia da Madeira na autonomia do Jardim. Eu faço, eu mando, eu sou o Único Importante, eu faço uma dívida medonha e trago uma dupla crise para arrumar esta carneirada... e a autonomia da Madeira que se dane.
Os cavalheiros de Lisboa? Ora, são tão burros que ainda não perceberam isto: primeiro, o social, depois o défice. Eles fazem o contrário, diz o homem. Mas quando o cofre vazio da Região faz tremer a nomenclatura doméstica, 'Meio Chefe' costuma dizer: tem de haver contenção de despesas como manda a troika, caso contrário não temos dinheiro nem sequer para vencimentos.

A Madeira está em crise e não está em crise: to be or not to be (I)

Os cavalheiros de Lisboa e seus comissários na Madeira criaram esta crise em que mergulhámos, diz 'Meio Chefe', que, duas linhas abaixo, esclarece que a Madeira não está em crise nenhuma. Não, senhores, assegura. Por acaso, apesar das patifarias, "a Madeira triunfou". E mais! "A Madeira triunfou e a grande mudança foi no campo social. A sociedade já não é feudal como era no tempo da Madeira Velha."

Aqui, o homem tem certa razão. As pessoas têm liberdade para crer ou não, mas somos testemunhas de que as duas ilhas têm finalmente electricidade (com televisão, ferro de engomar, fogão e tudo). Já têm água canalizada. Carros. Marinas. Centros cívicos. 
Quem fez isto tudo? Nem mais: 'Meio Chefe' Jardim. A Madeira não é o estado de Nova Iorque. Mas, não fora o facto de os céus nos haverem deparado aquele professor de Geografia no governo regional, e hoje, passados 37 anos sobre o 25 de Abril, o povo andava ainda de corça, de olho de boi no bolso, a beber água da fonte, a tomar banho ao sábado, a ir ao cinema do Caldeira uma vez por mês e a comer milho com cebola crua.
O valor a quem o tem!
Conhecemos um ministro de Cordiplan venezuelano, Teodoro Petkoff, no tempo do Presidente Rafael Caldera, que costumava dizer sobre a crise irresolúvel de então no país: "Estamos mal, mas vamos bem."
Pois.


Seguiram-se no discurso os lugares-comuns do costume, e ainda sobre o Sócrates e o Teixeira dos Santos. Sobre a dívida que existe mas que corresponde a muita obra feita no tempo em que havia dinheiro na banca. Quanto a pagá-la, vê-se depois. Como aquele boémio: deite um copo para a gente, que alguém há-de pagar!

É discutível, esta mania de aumentar e aumentar a dívida à louca? Ouçam esta argumentação do rei das Angústias: "Nós aumentamos a dívida mas estamos aqui, e eles (Sócrates e Teixeira dos Santos) foram dar uma volta."
Chega?

A Madeira fez e não fez: to be or not to be (II)

Fizeram o 'catatau' à Madeira, mas o progresso está aí, diz ele. Um fenómeno: a Madeira não fez o que queria, porque Lisboa não deixou, mas a Madeira fez o que queria. E inquietam-se uns quantos filósofos com o 'to be or not to be'!
A Madeira fez, sim senhores... "Porque somos os melhores!" Por isso, e como há eleições autárquicas daqui a semanas, "que venha a confiança do povo".
A receita do PPD é clara nos 4 objectivos a procurar: social, emprego, acabar o que está por acabar e não fazer promessas à toa. 
Promessas para não cumprir são com o PS e o CDS, os "campeões mundiais da aldrabice", ataca 'Meio Chefe'. 
Há pessoas zangadas com os partidos? Jardim não só as compreende como as acompanha na sua zanga. "Também eu", diz muito depressa. "Também eu estou, sim senhor, zangado com os partidos do continente."
Que descontracção! Como há 30 anos, um discurso para convencer, não os convivas da herdade serrana, mas os miolos das vacas e das cabras à volta. 
Apetecia mandar aqui a expressão que os Leitores estão a sugerir, mas há senhoras a seguir o 'Fénix'.


Jardim a chamar 'caloteiro' e 'palhaço' aos outros... É de gargalhada

Ao apelar ao voto PPD nas autárquicas, Jardim aplica à actualidade os dislates de sempre. Que é preciso maioria absoluta nas Câmaras, não vá reeditar-se a 'tragédia' de Santa Cruz, em que a maioritária oposição nem o problema da dívida deixou resolver. A propósito, chamou o gaulês Filipe Sousa de 'caloteiro'. De gargalhada! O chefe de um governo que pôs sobre as costas dos conterrâneos a louca dívida que pôs, que tem um buraco monumental sob inspecção do DCIAP, que não paga 'cheta' às empresas provocando falências diárias com paragem da economia, desemprego e fome... o responsável por isto a chamar 'caloteiro' a alguém!

Parecida a esta só a parte do discurso em que ele bateu em cada um dos componentes da coligação funchalense 'Mudança' e, pelo meio, chamou 'palhaço' a José Manuel Coelho. E lembrar a cena bêbeda que 'Meio Chefe' representou na briga contra o Johnnie Walker, numa festa como esta, refrega de que saiu de braço no gesso! E lembrar aquelas fotografias do homem em cuecas, naquele célebre carnaval! E lembrar...
Outros visados foram os 'vira-casacas' do PPD integrados em listas de independentes para Setembro. Inscreveram-se no PPD à procura de tacho. Não conseguiram, por serem medíocres. Agora, estão no outro lado. 
Esta é a teoria explanada por Jardim lá no alto.
Exemplo? O chefe dá um. O candidato do PS à Câmara do Porto Santo foi à Vice-Presidência perguntar se tinha lugar como deputado. Como não teve...


MacGyver meteu o bedelho

Mais do mesmo foi também o apelo no sentido de as Câmaras, além da maioria absoluta, serem de cor laranja. Porque o povo quis experimentar em Machico e no Porto Santo e acabou por "correr com o PS de lá".
O iluminado Guilherme Silva reforçaria esta velha ideia de Jardim. Não faz sentido - dissertou amigo MacGyver na rádio - os eleitores votarem em listas que não sejam as do PSD. O passado mostra que só em sintonia governo-autarquias se pode desenvolver uma terra.
Guilherme é jurista e nunca levou essa brilhante ideia numa proposta de lei à Assembleia da República, órgão de cuja mobília já faz parte. A ser como ele e o seu chefe dizem, então não se devia gastar dinheiro com câmaras e juntas. Nem com eleições. Os governos colocam um delegado em cada concelho do país e está tudo resolvido com uma poupança monumental.
Por favor, caro Dr. Guilherme. 

Maçonaria, Blandy, Lisboa - Lisboa, Blandy, Maçonaria - Maçonaria, Blandy...

O resto da discursata serrana de Jardim saiu na mesma linha: batida e usada. Maçonaria, Blandy, mais Lisboa, mais comunas... 

Ao encerrar, já não foi o 'Je t'aime Marie' de 1996. Desta vez, o homem tornou a deixar uma tónica romântica, mas com os técnicos a porem no ar, conforme a deixa combinada, 'I have a dream' dos Abba. Excelente escolha para adormecer nas frescas noites de Bruxelas.
E lá desceu ele do palco deixando a tal mensagem para o interior do partido - um pedido de unidade. Mais uma ideia dirigida aos miolos do gado que pastava à volta da herdade em festa.


Presidente da Câmara "optimamente recebido"

Rebentar com a frágil unidade ainda vigente foi o que ele, 'Meio Chefe', decidiu fazer ao impedir Miguel Albuquerque de falar neste certame. O homem diz uma coisa e faz outra.

"Não me surpreende que ele ande a promover as divisões no partido, não percebo é porque veio falar de unidade aqui em cima", disse-nos Miguel Albuquerque a esse propósito.
Albuquerque estava visivelmente satisfeito com o "excelente acolhimento" que sentiu em todas as representações das comissões políticas de freguesia, cada qual com a sua barraquinha. "Não ouvi nem fiz esforço para ouvir aquela lengalenga toda dele", suspirou o presidente da Câmara, que parte amanhã de férias para voltar a meio de Agosto. "Aquilo é falar de Lisboa, da maçonaria, do Blandy... Ele não apresenta uma, uma só ideia para o futuro da Madeira!"
Albuquerque, preocupado com o decréscimo de gente na festa do PPD, que nota de ano para ano, fez votos para que o recinto volte a encher. "Este ano, por causa das eleições, os autarcas esmeraram-se na mobilização, mas o partido deve contar com militância espontânea. Não deve ser o caso de os funcionários públicos se sentirem obrigados a comparecer, como acontece."  
Este ano, julga-se que o público se apresentou um pouco mais curto do que o ano passado. E, o ano passado, houve menos gente, até pelo adiamento da festa por causa dos incêndios. 

Albuquerque vê Jardim como um D. Quixote 



Unidade na família social-democrata é o que também pretende Miguel Albuquerque, segundo nos diz. Mas uma unidade diferente da que propõe Jardim. Unidade não é impedir um companheiro de falar, como aconteceu na herdade... e no Dia da Região, quando Jardim levou o comício habitual de Santo António para Câmara de Lobos a fim de deixar o edil funchalense de fora.

Miguel Albuquerque registou. 
"Homem, não há nada a fazer", conclui Albuquerque, explicando-se. "O Sancho Pança disse que não via gigantes nenhuns, mas simples moinhos de vento. Como reagiu D. Quixote?"


Jaime Ramos matreiro: há um projecto de TV naquela cabeça!

Jaime Ramos foi o primeiro orador da tarde e mais uma vez para separar as águas entre a Madeira e Portugal. Já o referimos num texto anterior. 
Jaime disse que a Madeira não precisa que Portugal lhe pague a dívida. E que a Madeira estará atenta para que as águas da Região, à conta da visita de Cavaco às Selvagens, não passem à posse de Portugal. O mar da Madeira não vai ser ocupado nem colonizado por Portugal. Foi o que ele disse, ipsis verbis. 
Extraordinário!
Claro que o normalmente esbaforido secretário-geral do PPD-M não se esqueceu de retomar a pancada em Sócrates. Ainda? Bom, Jardim também rebuscou o tema. Mas Jaime?!
Sim. Jaime queria chegar à RTP. Criticar a estação pública por trazer Sócrates de novo à ribalta.
Só isso? Não. Jaime queria ir mais longe: defender o fim da taxa que o povo paga na electricidade para a RTP.
Mais um pouco ainda: Jaime lança tal ideia com algum objectivo. Trata-se de preparar a opinião pública para um projecto que ele tem na cabeça e aliás já em andamento, parece-nos. 
Se não houver taxas, a RTP-M tem vida inviabilizada. Nesse caso...
Jaime não dorme em serviço nem fora dele.

Esta foto pode irritar o grande chefe, mas eleitoralmente é o melhor cartaz do momento.

O Caniço desassombrado.

São Roque está em todas. A cor é que...

Miguel Albuquerque posou com os 'civis'. Também são votos.


2 comentários:

Anónimo disse...

Carne vinha d'alhos? Um estrangeirismo trazido pela Maria aurora... Na Madeira nao se diz assim...

Anónimo disse...

a tão reevindicada autonomia fiscal pode ser a machadada final na nossa economia. onde tivemos capacidade de taxar só taxamos por cima , temos as taxas portuarias e aeroportuarias mais caras da europa , quem é que estabeleceu os valores , o Governo Regional da Madeira , quem obrigou á redução das taxas aeroportuarias , o Governo da republica.
se autonomia é para isto , deixem-nos estar em paz.
O alberto perverteu o sentido da nossa autonomia e agora quer rebentar tudo o resto.