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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Campanha em Marcha



À ATENÇÃO DE CÉLIA PESSEGUEIRO


É preciso esclarecer os ponta-solenses sobre as denúncias gravíssimas postas a circular contra a vereação actual. O abuso de autoridade é crime. Mas a denúncia caluniosa também. Neste caso, achamos que compete à candidatura alternativa, presumivelmente a socialista, procurar esclarecer o eleitorado sobre as acusações internas no PSD, que desvendam efeitos nocivos da governação municipal.



Uma vez que se trata da candidatura oposicionista na Ponta do Sol cuja liderança melhor conhecemos e que maiores responsabilidades detém - pela esperança que o seu histórico partido representa para o concelho -, é à socialista Célia Pessegueiro que dirigimos um pedido especial, na semana das eleições.
Circula no concelho uma carta sem dúvida gerada pelas dissidências dentro do PSD ponta-solense. Carta recheada de observações, dúvidas e suspeitas graves que o eleitorado precisa de ver esclarecidas.
É o que pedimos à cabeça-de-lista do PS. Que indague nos círculos adequados para dissipar os ares turvos. Mas o PP, o Bloco, o MPT e a CDU também podem e devem realizar um importante trabalho para fazer luz sobre as matérias em apreço.

Vamos passar por cima das gravíssimas expressões que os autores da carta, assumidamente social-democratas que detestam a vereação laranja e seu presidente Rui Marques, dedicam aos antigos correligionários. Uma linguagem que revela zangas profundas. O ódio instalou-se, como se percebe, e o resultado lógico é a conhecida divisão, em dois blocos irreconciliáveis, do partido maioritário na Ponta do Sol.
O que o povo quererá saber é se há verdade ou não nas acusações e insinuações que enchem 3 páginas de texto em letra de forma. 

Seria muito útil se Célia Pessegueiro descobrisse, a partir do conteúdo da carta, para explicar aos eleitores:

- Se o actual presidente recebeu uma prenda de um barão do cimento, no princípio do mandato, e se essa circunstância, caso verdadeira, influiu de alguma forma na gestão da Câmara.
- Se foi negada a abertura de caminhos por vingança da maioria laranja, como no caso da ligação da curva do cemitério das Terças à antiga casa do coronel Varela.
- Se o apoio municipal aos jovens agricultores dos Canhas é dado conforme agrada ou não ao secretário do Ambiente (Manuel António, natural dos Canhas, que o presidente da Câmara considera o futuro presidente da Madeira, diz a carta).
- Por que razão a edilidade não andou com veredas e caminhos nos sítios da Cova, Terças, Adegas, Lombo de São João, Fajã dos Lombardos nas Terças, Fajã do Limão na Lombada - sítios esses que, segundo a carta, já foram celeiro de muitas famílias ponta-solenses.
- Se a Câmara permitiu o roubo da pedra das Ribeiras da Ponta do Sol e da Madalena.
- Se as licenças para abate de árvores na serra estão a ser passadas sem critério.
- Se há terras soltas nas montanhas prontas para 'actuar' nas aluviões.
- Se as fontes naturais que o povo usa nas merendas serranas estão escabaçadas.
- Se é verdade que, perante a 'distracção' da Câmara, os madeireiros vandalizam diariamente, com as suas máquinas pesadas, camiões e caterpillers, os caminhos turísticos das serras das Terças, Pomar D. João e Lombo de São João, Canhas.
- Se há inépcia, nessas situações, da parte dos fiscais da Câmara e dos guardas florestais.
- Se o povo aceitou mal que levassem a festa da cana-de-açúcar para os Canhas. 
- Se a festa de São Martinho em casa do presidente da Assembleia Municipal, nos Canhas, "onde desfilam os incompetentes do regime caduco do Tio Alberto", é feita com trabalho de funcionários municipais, que no dia seguinte são dispensados do serviço.
- Se existe alguma anomalia na vida ponta-solense através de um regime dominado por aqueles a quem os autores da carta chamam "os infiltrados dos Fontes, dos Marques, dos Correias, do retratista dos Canhas".

A missiva contém um apelo veemente ao voto nos Independentes chefiados por André Pestana, por quem "passará a mudança da Ponta do Sol", assim como a mudança na Madeira - sempre segundo a circular - "passará pelo Miguel Albuquerque".
Ora, uma vez que a diligência nasceu da rivalidade entre social-democratas, haverá exagero propositado nas denúncias ou elas retratam efectivamente uma situação real no concelho - e portanto gravíssima?

É um esclarecimento a estas questões que pedimos à candidata do PS, Célia Pessegueiro - que é natural dos Canhas, liderou alguns anos a Juventude Socialista da Madeira e está em condições de discutir de igual para igual, com o crónico regime concelhio, as eleições do próximo domingo.
Será um serviço prestado aos ponta-solenses, aos madeirenses e à ética política. Tenha razão quem tiver. Nem os abusos de autoridade nem as denúncias caluniosas devem passar impunes.

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