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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Eleições Autárquicas


BLOCO AVISA PARA "MANOBRA MANHOSA" DE JARDIM


O "canto de sereia" contra as 40 horas só tem a ver com o voto nas autárquicas, denuncia Roberto Almada


"Manobra manhosa para enganar e ludibriar os funcionários públicos" é o que o Bloco de Esquerda diz ser a aproximação do governo regional àqueles profissionais, antes das autárquicas. Roberto Almada falava esta quinta-feira aos jornalistas junto dos serviços da administração pública regional sobre o polémico tema das 40 horas semanais.
O governo central fez aprovar um diploma que aumenta o horário de trabalho no sector em causa. "Uma lei que teve sempre a oposição do Bloco de Esquerda", recordou Almada, acrescentando que, no âmbito da Assembleia da República, continua a recolha de assinaturas de deputados de todas as forças políticas tendo em vista recorrer ao Tribunal Constitucional.
Entretanto, que fez o governo regional? Através de Jardim, veio dizer que a lei das 40 horas não se aplicará na Madeira. mas o líder do BE observa: "O governo veio dizer isso, categoricamente, mas depois apareceu a dar o dito por não dito, alegando não poder deixar de aplicar a lei, mas que a vai aplicar... não a aplicando."
Uma explicação 'à Jardim': os trabalhadores têm de fazer as 35 horas e as outras 5 são creditadas à entidade patronal. O que quer dizer - denuncia Roberto Almada - que "o governo regional e Alberto João Jardim querem fazer os trabalhadores ficarem a dever horas aos serviços". O que vai acontecer é os serviços depois exigirem o trabalho em dívida sempre que quiserem, sem regras - alerta Roberto Almada.
"Isto não é mais do que a criação de um banco de horas na administração pública da Madeira", prossegue o dirigente bloquista. "Os trabalhadores ficarão debaixo dos pés dos seus chefes."
O Bloco de Esquerda condena veementemente o "presente envenenado", a "manobra de diversão" - já que o governo regional apenas pretende mostrar não querer aplicar as 40 horas, quando vai "obrigar os funcionários a fazê-las, mais tarde ou mais cedo".
Jardim, com o seu "canto de sereia", apenas quer os votos dos trabalhadores da administração pública no dia 29 e nada mais - conclui Almada.

2 comentários:

Anónimo disse...

Os funcionarios públicos que fazem uma hora a mais e assim não devem horas aos patrões...

Anónimo disse...

o horario das 40 horas é obrigatorio e não á volta a dar , o banco de horas ( que é o que ALberto Joao prometeu ) está previsto na Lei mas não é como ele disse , tem de ser negociado com os sindicatos , não pode ser usado ao belo prazer dos directores , e só abranje os Funcionarios sindicalizados nos sindicatos que assinarem
EM RESUMO : O QUE ALBERTO JOÂO DISSE È UMA MENTIRA.