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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Futebol




ALGUÉM ARRANJA A JESUS OU BENTO
UM JOGO QUE SEJA DECISIVO?









Os treinadeiros do Benfica e da Selecção deviam zombar ainda mais dos espertos da bola





Jorge Jesus é treinador com vistas largas. Nada de se ficar a perder tempo com o fugaz momento que se vive. O que importa é deitar sentido ao que está para vir.
É isto que se extrai das palavras que o homem da pastilha elástica diz nas vésperas dos jogos do Benfica.
Para atalhar caminho, temos a difícil partida desta quarta-feira para as competições europeias. O tal treinador Jesus aparece nas televisões e em todos os jornais a sublinhar o seguinte: é importante vencer os gregos do Olympiakos, mas atenção, não se trata de um jogo decisivo.
É como Jesus antevê todos os jogos: convém ganhar, mas, se não se conseguir, paciência, porque há muitos jogos até ao fim da prova. Se bem que, mesmo na antevisão da última jornada, seja de que prova for, ele insista: não é decisivo.
É assim que o homem acaba uma época averbando três provas perdidas no último minuto e o mal dele é batatas, que nem Cardoso lhe acertou no focinho como devia.
Não é decisivo.

Paulo Bento alinha por esse mesmíssimo diapasão. Aconteceu no Europeu. Chegados à última intervenção de Portugal, um mistério qualquer mantinha que o jogo não era grave, não era decisivo. Perde-se e que se f..., salvo seja.

Agora, no apuramento para o Mundial, à medida que se iam sucedendo as 'barracadas' da Selecção, diante de Luxemburgos e outros países cujos nomes desconhecemos, o homem lá ia dizendo que nada era decisivo. Lá perdemos o acesso directo num grupo de carácacá e agora vamos ao 'play off' com a Suécia.
Já sabe, caro Leitor. A primeira mão com Ibrahimovich e companhia não é decisiva, porque faltará a segunda mão. Quando se chegar à segunda mão, a jornada também não será decisiva. Se perdermos, há que esquecer o Campeonato do Mundo no Brasil e preparar o Europeu que se segue. Com Bento à frente da equipa.
Estamos a antecipar os sermões do espertalhaço seleccionador.
Assim é Jesus, também. Vamos avançando pela prova europeia, de derrota não decisiva atrás de derrota não decisiva, se for preciso... e, se a equipa voltar eliminada para casa, o importante é concentrar forças na Taça da Liga, ainda assim não decisiva. Ou no regional de reservas de Lisboa. Ah, já não existe. Pena.

Decisivo é quando os Bentos e os Jesus assinam os seus incríveis contratos milionários para dirigirem clubes e selecções... em provas importantes, mas não decisivas.

Ora adeus.

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