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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DELFINS



NOVA PROVOCAÇÃO DE JARDIM
PARA VER O FÔLEGO DE ALBUQUERQUE 














Se mal dizíamos, pior acontecia: em mais um dos seus escrevinhanços diários na última página do JM, sr. Jardim trata de concavar esta terça-feira uns fios da sua bem urdida teia para atrair o inimigo Albuquerque à perdição.
O chefe decidiu coleccionar ingenuidades dialéctico-partidárias do antigo presidente do Funchal para o pôr a mexer do PPD-M, através do conselho jurisdicional. Hoje é um 'canto de sereia' sobre as regras e os prazos do congresso.
A ver se Miguel Albuquerque 'pega na isca', Jardim arma-se em dono dos destinos do partido. Apoiado nas decisões dos "órgãos competentes" e "nos termos dos estatutos regionais" - ou seja, segundo a sua vontade única - ele refere a data consagrada para o congresso, 10 de Janeiro de 2015. Que se seguirá, lembra 'Meio Chefe', às eleições internas de 19 de Dezembro de 2014. Tudo "já legal e competentemente determinado".
E mais nada! 
O homem sabe que Miguel 'vai aos arames' com esta "deriva autoritária que está a tomar conta do partido" - como já escreveu esse Delfim para o público. Então, chefe aguilhoa ainda mais. Diz que não é "candidato ao que quer que seja". A ver se Albuquerque responde coisa do género: "Então, o que é que este caramelo-empata faz neste processo?!"
Sempre em crescendo no artigo de hoje, e sabendo-se que o legítimo Rei da Tabanca já meteu 900 novos militantes no partido, agenciados por Manuel António através das casas do povo, e sabendo-se também que o ensaio de Albuquerque para inscrever apoiantes continua à porta da Rua dos Netos, Jardim bandarilha ainda mais o rival: "Os que se inscreverem a partir de agora já não poderão votar em Dezembro."
E será assim como Jardim quer, incluindo as discutidas datas, apesar - assume o próprio - de "ainda não aprovado o processo e o regulamento do congresso".
Reconhecemos que é difícil apanhar com estas provocações e não acompanhar Miguel Albuquerque no seu desabafo em letra de forma contra "os delírios repressivos que hoje campeiam à solta no PSD-M", que, acrescenta, "são um ultraje aos direitos essenciais de militância e de cidadania e ameaçam devorar o próprio partido".
Note-se: só pelo que já disse, Albuquerque entregou a Jardim motivos para processo disciplinar. Quanto mais com o que há-de vociferar no próximo artigo, julgamos que no DN de sábado, esporeado como se sentirá certamente com mais estes "tiques de um líder Alberto João Jardim que teima em transformar o PSD-M numa coutada de pensamento único"!
Estes delfins e quejandos muito milho precisam de comer para ombrear com a oratória zaragateira do eterno chefe!
Repare-se na subtileza: o artigo desta terça-feira não toca no nome de Albuquerque. Importante numa eventual querela disciplinar que rebente um dia destes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem comentários autorizados! Pelo menos um existe .