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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

POLÍTICA


SAÍDA DE JARDIM PREOCUPA CAVACO










A Madeira constitui hoje uma grande apoquentação para o Presidente da República. Cavaco Silva não aceitará dar posse, em Janeiro de 2015, a um sucessor de Jardim na presidência do governo regional. Começa a tomar forma a possibilidade de eleições antecipadas.


O Presidente da República diz-se preocupado com a transmissão de testemunho no poder regional da forma como Jardim a planeou. 
Conforme o traçado pelo actual chefe social-democrata da Madeira, há eleições no PPD-M em 19 de Dezembro deste ano, de onde sairá o futuro líder, o qual, depois do congresso de Janeiro, ocupará o cargo de presidente do governo regional, em substituição de Jardim, até às eleições legislativas seguintes.
Segundo apurámos, Jardim afinal falou na comissão política de sexta-feira no encontro que teve em Belém. E para informar os comissários sobre a preocupação que o Presidente da República lhe confessou, perante a situação que se pode criar em Janeiro de 2015.
Cavaco terá lembrado que o PPD-Madeira ganhou as últimas eleições, sim, mas com Jardim à frente, pelo que não é propriamente democrático proceder a uma substituição nos moldes previstos pelo ainda presidente social-democrata. 
Isso já aconteceu ao nível nacional e nos Açores, mas Cavaco não está para aí virado.
Deduz-se, pois, que o Presidente da República avançará para a marcação de eleições antecipadas na Madeira. Ou então Jardim aproveitará o posicionamento do Chefe do Estado para dar rumos novos ao seu futuro, distintos do programado publicamente. Por exemplo, continuar a governar nos 8 meses que anunciou deixar para o sucessor, até às eleições regionais de 2015. Se não for projecto mais atrevido.
Além de Cavaco, há quem também ache inviável a transmissão do testemunho para 8 meses com outro presidente. Entre os Delfins, julga-se que Jardim não tem o direito de definir o que o seu sucessor há-de fazer. Ninguém quer pegar no governo do antecessor nem governar com o orçamento do antecessor. Por outras palavras, a marcação de eleições antecipadas é o caminho mais lógico.

3 comentários:

Anónimo disse...

Calma, que o circo continua e proximamente, numa televisão perto de si, novo tempo de antena tendo como alvo o "politicamente correcto" Sérgio Marques.
Já não basta o JM para passar a mensagem.

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Outra coisa não seria de esperar. Jardim não tem mesmo conserto.
Entretanto, os azares vão-se multiplicando a um ritmo meteórico… E só ele é que não vê!

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Peço desculpa mas coloquei este comentário no local errado. A minha intenção era colocá-lo na peça sobre o tempo de antena dedicado a Miguel Albuquerque.