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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

EUROPEIAS


NUNO TEIXEIRA OU CLÁUDIA MONTEIRO
NA LISTA PARA 'EUROPEIAS'









Palavra final é este domingo,
no conselho nacional 



A história repete-se: o PPD-Madeira mais uma vez está sem poder negocial perante o partido nacional para incluir em lugar elegível o seu candidato "natural" a eurodeputado. Aconteceu em tempos com Sérgio Marques. Agora é Nuno Teixeira com a recandidatura em causa.
Na prática, Passos Coelho e Paulo Portas entenderam não considerar a colocação do representante madeirense em função do trabalho feito no mandato anterior ou nas necessidades do próximo. A impressão é que se torna mais fácil arranjar lugar a coberto da questão das quotas que defendem a colocação das mulheres - procedimento humilhante, mas isso é outra questão.
Neste momento, em todo o caso, está tudo em aberto. Amanhã, em Lisboa, o Conselho Nacional aprovará as listas. Só então ficará 'preto no branco' se Nuno Teixeira vê o seu trabalho reconhecido num lugar elegível. Não nos parece, conhecendo a história recente.
Caso a situação aponte para uma não eleição de Nuno Teixeira, sabemos que o eurodeputado prescinde da candidatura para abrir caminho à inclusão, no 6.º lugar, de Cláudia Monteiro Aguiar - que, nesse caso, abandonaria o seu lugar na Assembleia da República.
Nesta última hipótese, avançaria para São Bento, em seu lugar, Maria João Monte, hoje responsável pelas sociedades de desenvolvimento, ou Francisco Gomes, deputado regional.

Quase já não espanta que os dignitários nacionais tenham ignorado o trabalho que um eurodeputado madeirense realizou durante o seu mandato - se foi importante para o país e para a Madeira, se tem ainda missões para concluir no posto que todos julgávamos continuar em sua posse.
Espantoso, sim, é ver quem se farta de cantar a 'imbatível' autonomia do PPD-Madeira perante o PSD nacional aceitar sem reclamar as imposições da 'sinistra Lisboa'. 
Autonomia!

LARANJAL


À ATENÇÃO DOS INOCENTES DELFINS

Quem é que "não abandona"? Quem é que "não se vai embora"?

Deliberado qual o samba para o carnaval que começa na próxima semana e termina em Janeiro de 2015: "Daqui não saio, daqui ninguém me tira"!


Caros Delfins: o vosso chefe escreve esta sexta-feira novo artigalho na última página do JM que vos devia merecer enorme atenção.
Nós ajudamos.
O homem atira-se de pés e cabeça, mais uma vez, à maçonaria que, diz ele, emprega uma fértil imaginação para tentar "tomar o poder na Madeira e devolver o arquipélago aos antigos senhorios". 
Nesse objectivo,  a maçonaria promove "uma coligação [do PPD] com o CDS, ao gosto e cópia da Lisboa mais centralista".
É difícil perceber aquele português, caros Delfins, mas façam um esforço, porque vale a pena captar a mensagem - nova para vós, velhíssima para nós.
No mesmo artigalho, chefe denuncia certas "idas à capital para forjar estratégias com 'irmãos' e interlocutores de negócios". Aquilo é convosco. Quem é que andou na capital há dias, a pretexto de participar no congresso de Passos Coelho?
Mais isto: a escrivinhadura garante haver entre vós quem julgue que "alguém se vende por qualquer lugar materialmente mais confortável, deixando para trás as lutas que, em coerência e em defesa de um povo, têm de ser feitas".
Atenção a este remate: "NOS MOMENTOS DE DIFICULDADES, NÃO SE ABANDONA."
A mensagem surge um tanto tímida, reconhecemos. Lançada para ver se pega. Mas está lá, não estamos a inventar.
E mais uma vaga preparatória para reforço do experimental aviso: "Definido o inimigo principal, em consciência a prioridade é impedir que a Região Autónoma da Madeira caia nas mãos dos poderes económicos anti-sociais de antes do 25 de Abril."
Remate final: "NOS MOMENTOS DIFÍCEIS, NÃO SE VAI EMBORA."

Então, senhores Delfins que nos têm metralhado sempre que defendemos a tese de que o homem está decidido a estrebuchar, agarrado à cadeira, até ao momento de o porem na rua? Começam a ver melhor o psiquismo instalado nas Angústias?
Quem é que "não abandona"? Quem é que "não se vai embora"? 
Pois sim, vão dizendo que o homem se refere ao Manuel António.

TURISMO


JARDIM DESCARREGA EXCURSÕES
PARA JOÃO CUNHA E SILVA









Para o vice-presidente 
sobram os programas 
de turismo pé descalço



O nosso K-Arara fez-nos chegar desde as Angústias um despacho relatando mais uma das muitas situações embaraçosas relacionadas com o calendário presidencial de excursões. 
Desta vez, os serviços daquela autêntica agência de viagens montada no jardim das araras desesperava: como endossar outra vez para o vice-presidente mais uma viagem tão maçadora
Desta vez, porém, a culpa não é da casa. Não foi azelhice na marcação de passeios para Jardim. O presidente de Canárias é que insistia em ter o colega madeirense num encontro internacional subordinado ao tema "O futuro das regiões ultraperiféricas", marcado para 8 de Março, em Tenerife. Acontece que o chefe madeirense já tinha em mente passar o Dia da Mulher em Atenas, aproveitando a justificação de uma cimeira qualquer da lavra do Comité das Regiões, nessa data, na capital helénica.
Não podemos deixar de meter o bedelho para saudar a decisão do chefe: uma coisa é passar aquele celebrado Dia num ambiente mítico e inebriante que só a Grécia pode propiciar, outra vivê-lo ali nas vulgares Ilhas Canárias, normalmente pejada de turistas madeirenses pé descalço, onde uma pessoa se sujeita a ouvir na rua "não é o 'outro' que vai ali? E ao lado quem é que...?"
Pesados prós e contras, a fiel agência de viagens das Angústias decidiu mandar ao palácio da Junta Geral o bilhete de avião para Tenerife. E João Cunha e Silva, se não estiver disposto a fazer as malas com uma ou duas mudas de roupa, além da perda de um fim-de-semana em grande na Calheta, que mande em seu lugar Manel António, Jaime Freitas ou Conceição.
Uma vez em Atenas, atrevemo-nos a propor, o chefe devia mandar um postal ao seu homólogo canariano, explicado a importância da reunião do Comité das Regiões e que um quadro como ele, avesso ao políticamente correcto, não iria preocupar-se em agradar a gregos e troianos.
Em nota de rodapé, e a título de curiosidade jornalística, K-Arara alude à coincidência de estar prevista para o Dia da Mulher nova baixa de vulto nos serviços de Finanças instalados no prédio dos Lojas.

Madeira ao Vivo


TAPUMES CORTAM 'PANORAMA'
NA MARINA DO LUGAR DE BAIXO


No aterro do Funchal, o principal trabalho é 'enxutas para baixo, molhadas para cima'; no Lugar de Baixo, é 'tralhas para um lado, tralhas para outro'.


Da estrada já não se conseguem ver as massacradas estruturas da marina, nem sequer o mar. Mas não se percebe para quê levantar ali aqueles tapumes.
A vereadora socialista da Ponta do Sol já tentou saber as origens da peregrina ideia visível na Marina do Lugar de Baixo, mas sem sucesso. A câmara não sabe, não viu, não estava lá e tem raiva a quem saiba. De modo que só a sociedade de desenvolvimento, autora da contestada obra naval e certamente dos misteriosos tapumes, poderá dizer para que serve aquilo.
Célia Pessegueiro tem dúvidas: ou há uma ideia de mais obras na marina ou trata-se simplesmente de esconder à vista de naturais e turistas "a obra mais emblemática do PSD".
Por que cargas de água enterrar mais dinheiro num projecto perdido?
A vereadora do PS promete não descansar enquanto não deslindar o mistério. 
Também estamos curiosos.



(Fotos publicadas na página facebook de Célia Pessegueiro) 


FALTA DE DINHEIRO 'ENCOSTA'
CARROS DOS SECRETÁRIOS

Se a penúria atingir este Mercedes, avisem que a gente faz uma quete. Há limites para tudo.


E lá vão três!
São três as viaturas oficiais 'encostadas' no parque de material do governo a sonhar com o dia de voltarem à estrada.
É o carrinho oficial de Ventura Garcês.
É o popó oficial de Jardim Ramos.
É a máquina oficial de Conceição Estudante.
Para já.
Faltam peças... 
Ou melhor, as peças existem. Falta é o dinheiro para as pagar.
Quando não é o combustível que já não fiam, é a falta de seguro. Agora, isto.
Falta de dinheiro! 
Parar o carro do homem das Finanças é o cúmulo!
Triste desmontar de feira, este da Madeira Nova!


CÂMARA DA RIBEIRA BRAVA 'SIMPÁTICA'
NO PAGAMENTO DE DÍVIDAS A EMPREITEIROS


Na Câmara ribeirabravense não há misérias: herança de calote em grande, pagamento de juros maior ainda.

Em toda a Região, câmaras e até o governo tratam de renegociar dívidas a ver se baixam até o possível os números a pagar. Na Ribeira Brava é diferente: a assembleia municipal decretou que é para pagar tudo, incluindo juros superiores às dívidas. Decisão do PPD, perante a estática abstenção de PS e CDS. Apenas o PTP votou contra a política 'mãos largas' do 'rico' município.


A representação do PTP não escondeu a indignação pelo que se passou esta quinta-feira na reunião ordinária da assembleia municipal da Ribeira Brava. No ponto em que se tratava da "assunção de compromissos plurianuais" com a Afavias-Engenharia e Construções e a Lena-Engenharia e Construções, SA, o resultado foi votar-se um sistema de pagamentos mediante o qual, em vários casos, os juros atingem o valor da dívida e até mais.
Quando, em outros concelhos, tem havido o cuidado de negociar com os credores para tentar suavizar as somas a pagar, na Ribeira Brava nem sequer o PS e o CDS tentaram combater as 'mãos largas' do PSD. Socialistas e populares lavaram as mãos do problema abstendo-se na hora de decidir, para espanto de Marco Almas, representante do Partido dos Trabalhadores, que obviamente votou contra.
O deputado municipal do PTP não se conformava com aquela situação emergente da "herança deixada pela desgovernação social-democrata no concelho", conforme nos disse. "O actual presidente, no seu manifesto eleitoral, devia ter informado os munícipes do estado em que o antecessor deixava as contas da Câmara." 
...O que não seria difícil, até porque Ismael Fernandes e Ricardo Nascimento são ambos do mesmo partido, logo seria fácil a passagem da informação. 
No caso - ataca Marco Almas -, "temos aqui um exemplo em que a Câmara se propõe pagar dívidas e juros praticamente superiores às próprias dívidas".
Vamos ilustrar, grosso modo: se a câmara deve 2 milhões à Afavias, aceitou pagar 1 milhão de juros. Mas se deve 160 mil à Lena, vai pagar esses 160 mil e outro tanto em juros.
"Reconhecemos que existe uma dívida, da responsabilidade do PSD, que deve ser paga", esclareceu em declaração de voto o deputado municipal do PTP. "Contudo, entendemos que este acordo defende os interesses dos credores e prejudica a câmara."
O representante dos Trabalhadores exemplifica: noutros municípios, como Santa Cruz e Funchal, estão a ser negociados acordos de pagamento com perdão de substancial parte dos juros. E o próprio governo regional adoptou igual procedimento. Pergunte-se aos expropriados se não estão a receber pressões do GR para facilitarem os pagamentos, reduzindo até 50% do valor dos terrenos.
Pelos vistos, o município da Ribeira Brava é rico e não está para perder tempo a regatear ninharias de juros... que são 100% da dívida! Isso mesmo que o plano de investimentos se vá esvaziar drasticamente, como vai.
"Nos outros concelhos, as câmaras e o governo invocam o interesse público para reduzir o dinheiro a pagar, mas na nossa Ribeira Brava o mesmo PSD enche os cofres dos empreiteiros", desabafa Marco Almas, que arranjou maneira de ironizar com a situação exibindo um cartaz alusivo ao excelente "entendimento" entre maioria laranja e barões das empreitadas (imagem que reproduzimos nesta peça).

A ordem do dia para esta assembleia ordinária, marcada para a Casa do Povo do Campanário, incluía designadamente discussão e votação de uma proposta para criação de feiras mensais no centro de cada freguesia do concelho, repavimentação da estrada Campanário-Ribeira Brava e contratos de concessão das lojas do Mercado Municipal.


A ironia do PTP ante a 'generosidade' laranja na Ribeira Brava.

DELFINS


SÉRGIO MARQUES COM GAULESES

O candidato explanou as suas ideias para desatar os nós da Madeira


A mensagem continua em divulgação pela Madeira inteira. Aqui, Gaula.

O candidato à liderança do PPD-Madeira Sérgio Marques desenvolveu esta quinta-feira os 5 pilares do seu programa eleitoral perante apoiantes de Gaula. O encontro decorreu em instalações extra-partido, já que as sedes oficiais continuam fechadas a reuniões do género.
Apesar da hora coincidente com a jornada de futebol europeu, a comissão social-democrata de freguesia conseguiu concentrar 25 filiados e simpatizantes do PPD, que ouviram Sérgio Marques dar ênfase particular à "reforma do sistema político" e a "uma nova forma de estar na política".
Em diálogo animado com os presentes, Sérgio esclareceu que, entre os pilares do seu projecto, aquele a que pretende conferir andamento imediato, caso vença o acto eleitoral no partido e depois as regionais da Madeira, será o combate ao desemprego - a "chaga" social que mais constrangimento lhe provoca. Terá de haver uma política capaz de impulsionar a iniciativa privada no sentido de criar urgentemente postos de trabalho, propôs-se.
A propósito do 'sequestro' imposto à população madeirense, impossibilitada de sair da Madeira por via marítima, Sérgio não deixou cair o seu anseio de restabelecer tão depressa quanto possível uma ligação que resolva o bicudo problema e com a certeza de que não haverá favorecimento a este ou àquele grupo na exploração dessa mesma linha. A prática de beneficiar grupos económicos não é saudável para o clima económico regional, além de que, confessou Sérgio com pragmatismo, tem levado o PSD a perder muitos votos.
Questões agrícolas, nomeadamente o emparelhamento de terras e as novas obrigações fiscais dos agricultores, foram também assuntos debatidos no encontro, com o candidato a deixar claro: os decisores públicos precisam de conhecer as diversas realidades, incluindo na agricultura, para assumirem as decisões mais acertadas.
As dificuldades dos madeirenses para mandarem os filhos estudar no Continente estiveram à mesa da reunião. Para ultrapassar a dramática situação, o candidato à sucessão no PPD sugere, além das bolsas existentes, programas especiais propiciados a famílias que comprovadamente não consigam sustentar os filhos lá fora. Uma vez no mercado de trabalho, esses jovens contariam com um prazo alargado para compensar a Região das ajudas recebidas enquanto estudantes. Trata-se de uma política seguida na Europa e até cá na Madeira, como as bolsas da Cruz Vermelha para os voluntários.
Sérgio Marques continuará os contactos directos com filiados e simpatizantes social-democratas, agora que mais um delfim, Miguel de Sousa, se chega assumidamente à corrida, como aliás era esperado. 


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DESABAFO


Pontinha - canteiros sem flores


 Não se percebe a razão dos vasos, supostamente atribuídos para uso de flores, na manhã de hoje na Pontinha, onde tirei a foto anexa, estarem todos despidos.
Sendo o Porto do Funchal uma das entradas da nossa terra, muito ao gosto dos governantes dita Ilha das "Flores", é um contra-senso manter-se aquilo no estado em que se encontra.
A Apram não dispõe de verba que permita manter, todo o ano, os canteiros floridos?
João Gabriel Figueira

ANIVERSÁRIO


BLOCO FESTEJA 15 ANOS DE POLÍTICA


Divulgamos um texto do Bloco de Esquerda sobre a comemoração dos seus 15 anos de trabalho no País. Em 25 de Abril, festejará 10 anos na Madeira. "A luta continua" pelo regresso ao parlamento insular.  




O BE faz 15 anos, em Portugal, e fará 10 anos no próximo dia 25 de Abril, na Madeira. Com altos e baixos, goste-se ou não, o Bloco é uma força política incontornável no panorama político português. Desde então cresceu muito, teve vitórias, teve derrotas, cometeu erros mas nunca desistiu da Luta. É assim. Em 1999 elegeu pela primeira vez 2 deputados na Assembleia da República e, 15 anos e muitas Lutas depois, tem 8 deputados em São Bento, duas eurodeputadas, uma deputada na Assembleia dos Açores, está presente em 10 órgãos de poder autárquico na Madeira e em centenas deles a nível nacional. A nossa Luta continua!
O BE Madeira

O que vai na Praça


TREINOS À PORTA FECHADA
NA SECRETARIA DA SAÚDE










Jardim Ramos foi ganhar
ao terreno de Mário 
Pereira





Os jornalistas não tiveram, esta quarta-feira, acesso à última sessão de treino da equipa dos Assuntos Sociais antes do embate no Parlamento frente à turma da comissão parlamentar de Saúde. No entanto, 'Fénix' conseguiu apurar que o 'apronto colectivo', nas arejadas instalações da Secretaria de Jardim Ramos, decorreu de forma bastante participada em todos os redutos do terreno, registando-se a presença do plantel completo do Sesaram incluindo a estrela da companhia, Miguel Ferreira.
Tratou-se de um treino em cima do jogo, uma vez que, abandonando discretamente o recinto da Rua das Hortas pelas 12h30, os craques dos Assuntos Sociais só tiveram tempo para uma frugal refeição antes da partida de alto risco no parlamento.
O resto foi relatado pela comunicação em geral: os sanitários foram ganhar com inesperada facilidade a casa do adversário. Mário Pereira, chefe do conjunto local, além da derrota, saiu do terreno vergado sob o peso de adjectivação ao nível de carroceiro, pronunciada pela boca do responsável visitante, Francisco Jardim Ramos - ou seja, linguagem escatológica de "mentiroso" para baixo.
O deputado popular Mário Pereira nem conseguiu acabar o depoimento no flash interview. Pressionado pelo agressivo adversário, escapuliu-se pelo balneário dentro e agora consta que tem o lugar em perigo.
Jardim Ramos saiu vitorioso da refrega, como se depreende, deixando bem claro que se, lá por fora, não sabem o que é democracia, venham ver aqui como é que se faz para ser o governo a mandar nos deputados, inclusive lá dentro do parlamento, e não o contrário. 

MANHÃ UM POUCO ESTRANHA

O delfim rebelde tão divertido e a teimar que não está a ler o artigo do chefe na última página do JM!


Nesta manhã de quinta-feira, 'Fénix do Atlântico' surpreendeu Miguel Albuquerque a ler o JM à esplanada do Apolo. Apesar de registarmos fotograficamente o momento, para memória futura, o delfim rebelde negou que estivesse a consumir o artigo escrito por Jardim na última página
Albuquerque insistia que estava a ler, na parte superior, o comunicado em que a Gerência do Jornal desanca estrondosa pancadaria nos costados de Jaime Filipe Ramos (ao que chegámos!). 
Jaime Filipe dissera no parlamento que o JM precisa de obras de beneficiação e restauro e, vai daí, os comissários do papelucho, bem assessorados por Jardim das Angústias e assinando "A Gerência", deram a resposta em apreço.
Não nos parecia que Albuquerque estivesse a ler esse comunicado, mas sim o artigalho abaixo desse, na referida página, em que chefe máximo acusa RTP e RDP de terem aderido ao movimento 'juntos pelo Blandy'.
"Leio português, inglês, alemão, francês e até checo, mas chinês ainda não", descartou Miguel Albuquerque, folheando as páginas para trás até se deter nas 'Ocorrências', a fim de se inteirar dos últimos acontecimentos na Assembleia Legislativa.

Miguel à procura da página das 'Ocorrências' para devorar as últimas broncas de Jardim Ramos no parlamento. Só que procura no jornal errado.


CARRÃO COM BANDEIRINHA ABANDONADO

Rua Pedro José de Ornelas, 11h32.


À mesma hora, chegava-nos por sms uma fotografia do carrão das Angústias, abandonado em cima de um passeio na Pena.
Bandeirinha recolhida, sem chaufer à vista, sem polícia nem elementos do staff presidencial, muito menos o chefe.
Ficámos sem saber se havia por ali perto ensaio de alguma troupe de carnaval. 
Passando logo a seguir pela Avenida, também não encontrámos ninguém da 'Turma do Funil' - nem prof. Atanásio nem ninguém mais. Raios, onde andariam todos? Apenas se viam mestres a levantar estruturas metálicas para bancadas de ver o cortejo.
Enfim, confirmaram-nos que o plenário de governo está reunido esta tarde para tratar dos habituais assuntos de lana caprina como estes que aqui reportamos. 
Por enquanto, não estamos em condições de divulgar os nomes dos madeirenses louvados na reunião.
Última hora - Jardim Ramos anuncia visita às obras do Hospital
Da Rua das Hortas acaba de sair um comunicado anunciando que o secretário vai amanhã à Cruz de Carvalho ver como é que andam aqueles blocos e cimento argamassado. Só agora percebemos o porquê da visita de Jardim e Miguel Mendonça, pelas 14h30 de hoje, à distinta unidade "Dr. Nélio Mendonça": os dois presidentes foram lá preparar a visita de amanhã de Jardim Ramos. Como estava com ambos o director do Sesaram, dr. Miguel Ferreira, é garantido que está tudo nos conformes para receber o secretário, amanhã.

Trabalhos para o entrudo, esta manhã.

Ambiente


AS ÁRVORES NÃO VOTAM

01-Plátanos decepados junto à Igreja Matriz de Machico-03.03.2012 (foto – RQ)


A 03 de Março de 2012 escrevi uma nota intitulada “ÁRVORES MUTILADAS EM MACHICO”, que publiquei na minha página do Facebook e divulguei por e-mail, expressando revolta pela insensibilidade e pelo modo tecnicamente errado como tinham sido podadas árvores no jardim público junto aos Paços do Concelho e no largo da Igreja Matriz.
Para quem não leu e, especialmente, para quem tem memória curta, volto a publicar o referido texto e a mostrar fotografias, que divulguei há dois anos:

“Uma das coisas que desfavoravelmente impressionam quem visita o nosso País é a incapacidade, aparente ou real, para, com inteligência e dignidade, aproveitarmos a árvore no urbanismo”.
É com desgosto que constato a atualidade destas sábias palavras, escritas em 1959 pelo Eng. Vieira Natividade. Ainda hoje na minúscula cidade de Machico observei com imensa dor o resultado dum horroroso ataque arboricida no jardim público junto aos Paços do Concelho e no largo da Igreja Matriz.
No pequeno jardim municipal, onde apenas existiam três árvores notáveis, os terroristas degolaram a sumaúma e mutilaram a coralina. Apenas escapou a árvore-do-fogo.
Sem dó nem piedade avançaram em direção à igreja e de serra mecânica em punho deceparam os jacarandás, que há muitos anos ali tentam viver com a proteção dos santos e em paz com os homens.
É lamentável que o presidente da câmara de Machico e muitos outros autarcas não tenham sensibilidade para entender que “a árvore é a expressão mais espetacular e mais sintética das forças da natureza, uma imensa escultura viva que introduz o meio natural no meio urbano” (Bernardo Fischesser, 1981).
A poda é uma operação necessária nas árvores de fruto ou na vinha, mas dispensável nas árvores ornamentais quando devidamente adequadas ao espaço onde se inserem. Em Machico a função estética daquelas árvores ficou definitivamente desvirtuada.
Limpar os ramos secos, sim! Mutilar belos seres vivos que não podem fugir, não!

02-Sumaúma no jardim público junto aos Paços do Concelho de Machico-03.03.2012 (foto – RQ)

Segunda-feira (24.02.2014), ao ter conhecimento da desastrada poda executada nas Figueiras da Índia localizadas em frente da capela do Senhor dos Milagres, publiquei, no blogue “Fénix do Atlântico” (http://fenixdoatlantico.blogspot.pt/2014/02/ambiente.html) e na minha página do Facebook a opinião, que passo a transcrever:
Em Machico houve mudança de cor partidária, mas não houve alteração no modo de tratar as árvores. A 03 de Março de 2012 as Figueiras da Índia (Ficus benjamina) do Largo dos Milagres (árvores monumentais com cerca de 150 anos) estavam  com ramos e folhas. Os plátanos (Platanus x acerifolia) localizados junto à Igreja tinham sido mutilados e, ao contrário do que hoje afirma o Jornal da Madeira, atualmente são árvores deformadas.
As podas feitas nessa altura pela câmara foram tecnicamente erradas. Na semana passada o erro grave repetiu-se, com a agravante das Figueiras da Índia serem mais vulneráveis do que os Plátanos.
Em suma: houve mudança partidária, mas manteve-se a falta de sensibilidade para com as árvores. Cortaram os braços a seres inocentes!

03-Figueiras da Índia no Largo dos Milagres-Machico-27.02.2014 (foto - Manuel Nicolau)

As reações, que se seguiram, são o sintoma da falta de maturidade cívica. Gente que em 2012 tinha criticado a autarquia com veemência, agora tenta atabalhoadamente justificar o injustificável. Gente que em 2012 apoiou o drástico corte dos ramos das árvores, agora grita que houve crime ambiental no Largo dos Milagres.
Senhores e senhoras do Partido Socialista e do Partido Social Democrata, as podas executadas em Fevereiro de 2012 e em Fevereiro de 2014 só diferem nas espécies das vítimas, que não votam e não têm pés para fugir das vossas sanhas!

04-Figueiras da Índia no Jardim do Alirante Reis - Funchal - 25.02.2014 (foto – RQ)

De forma a evitar erros semelhantes em Machico ou no Funchal estou disponível para um debate sereno, cientificamente sustentado, pelo que apelo ao Diretor Regional de Florestas, que divulgue os pareceres técnicos sobre as podas executadas nas Figueiras da Índia do Largo dos Milagres, em Machico, e do Jardim do Almirante Reis, no Funchal.

Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal

Ambiente


Mutilação em Machico



As árvores do Largo dos Milagres em Machico foram tosquiadas e podadas. Os bombeiros de Machico, orientados por um técnico do Serviço das Florestas do GR, executaram a tarefa.
Agora, as Garças Brancas, na sua rota de emigração que frequentavam a ribeira de Machico, com seus voos planadores, e pernoitavam nas suas verdes copas, ficaram mais pobres. Bem como os pescadores de Machico, que sentados debaixo das copas agora decepadas, passavam o tempo a jogar às cartas e ao dominó, ficaram sem a sua sombra, por causa da incúria do homem.





As garças brancas migratórias perderam o seu poiso.


TEXTO E FOTOS Manuel Nicolau

Delícias da Madeira Nova


POR DESPACHO, TOCA A MARCHAR!

Miguel Ferreira não está para brincadeiras. Para pôr o pessoal hospitalar na ordem, já que vêm aí dias perigosos com máscaras e bebida em profusão, o nosso antigo companheiro de Liceu puxou do papel para esgalhar uma circular com força de despacho - deixando a léguas o mestre de cerimónias da Saúde, apesar de Jardim Ramos já conseguir interromper conferências de imprensa dos deputados, que deviam mandar no governo... Puxou do papel, dizíamos, e deu as suas ordens muito directas sobre o funcionamento da estrutura da Saúde. Na terça há tolerância de ponto, mas na quarta, logo de manhã, tudo a alinhar.
O nosso K-Penso Rápido enviou-nos esse despacho, que reproduzimos para que os Leitores percebam que, quando o tema é a saùdinha do povo, Miguel Ferreira não brinca aos carnavais, a não ser no dia do Trapalhão.
Cá vai o despacho.


PS - Caro Miguel, o jantar anual do 7.º ano de 1970 é dia 14. Se tiveres algo a objectar, comunica com com a malta. Pode ser por despacho. Abraço. 




O GOLFE, AS LEVADAS E O TURISMO DE NATUREZA






O Diário de Notícias, na edição de hoje (quarta-feira 26), anuncia que o Governo Regional irá contribuir com 525 mil euros para o Open de Golf da Madeira, programado para Maio no campo do Santo da Serra.
525 mil euros para um torneio duma modalidade, que nunca conseguiu atrair 2% dos turistas que procuram a Madeira!
Entretanto as Levadas, os Caminhos Reais e as velhas Veredas, nicho maior do turismo madeirense, continuam quase ao abandono. Dos 28 percursos “oficialmente homologados pela SRA - Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais” , 7 estão encerrados, segundo informa o site da Secretaria Regional do Turismo (http://www.visitmadeira.pt/?s=menu&e=/madeira/passeios-a-pe&i=por):
- Vereda Pico do Areeiro – Pico Ruivo;
- Levada do Furado (Levada da Serra do Faial) entre o Ribeiro Frio e a Portela;
- Vereda entre o Pico do Areeiro e a Ribeira das Cales;
- Caminho Real do Monte – entre a Ribeira das Cales e o Monte;
- Levada do Barreiro – entre o Poço da Neve e a Casa do Barreiro;
- Caminho Real da Encumeada (Boca da Corrida – Pico Grande – Encumeada);
- Levada dos Cedros – entre o Fanal e o Curral Falso

Paradoxalmente, o site oficial do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira apenas refere o encerramento da Levada do Rei, entre as Quebradas e o Ribeiro Bonito (http://www.procivmadeira.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=274&Itemid=213&lang=pt) na freguesia de São Jorge.

Como a Levada do Rei não consta na lista da Secretaria do Turismo, então, são 8 os trilhos que não devem ser percorridos pelos amantes da natureza (madeirenses e turistas). Isto significa que 29% dos escassos 28 percursos oficialmente recomendados na Ilha da Madeira, estão encerrados e ninguém é capaz de informar quando reabrirão.
É pouco, muito pouco, para uma Ilha com tantas potencialidades.
O governo, alheio a esta dolorosa realidade, já anunciou que o pavilhão da Madeira na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) vai apostar fortemente no Turismo de Natureza. Até quando os madeirenses vão suportar a pesada canga da propaganda?

        Saudações ecológicas,
        Raimundo Quintal




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DELFINS


"CADA LÍDER TEM O SEU JAIME RAMOS" 


Afirmação de Miguel de Sousa, que abandonou o congresso nacional do PSD ao saber que Miguel Relvas seria reabilitado

Delfim candidato ao ataque.


Miguel de Sousa, que já passou à prática na recolha de assinaturas para se candidatar à liderança do PPD-Madeira, abandonou o congresso do fim-de-semana último no Coliseu dos Recreios assim que soube que Miguel Relvas encabeçaria a lista de Passos Coelho para o conselho nacional.
O vice do Parlamento regional confirmou ao 'Fénix' essa sua postura. E tem muito a ver.
Ou seja: sábado, ao darem-lhe a entender que o chefe nacional do partido e primeiro-ministro tencionava recuperar Relvas, Miguel de Sousa pura e simplesmente abandonou as instalações onde corria o XXXV Congresso dos social-democratas, para não mais voltar.
Ficar no Coliseu "para dar palmas ao Relvas" era postura que não se coadunava com a forma de estar de Miguel de Sousa, que resume o caso: "Cada líder tem o seu Jaime Ramos."

Miguel já tem uma sede para candidatura

Como informámos em peça anterior, Miguel de Sousa esteve na ALM esta terça-feira recolhendo assinaturas de companheiros de bancada para quando apresentar no partido a sua candidatura à liderança.
A entrega da candidatura, porém, só será feita depois de o conselho regional de Junho (depois do que ocorrerá em Março) aprovar o regulamento das eleições internas de Dezembro e do congresso de Janeiro de 2015. Está tudo pendente dessas datas a fixar.
Miguel de Sousa entretanto arrancou definitivamente com o processo das assinaturas, tendo obtido em escassos dois dias quase as necessárias (100) para oficializar formalmente a candidatura. 
Estamos em condições de noticiar que o candidato - aliás o primeiro delfim da história do PPD-Madeira, indicado por Jardim - já dispõe de uma sede de candidatura, a utilizar em contactos com apoiantes pelo menos enquanto o partido não disponibilizar para o efeito as sedes oficiais.
Entretanto, prosseguem os encontros do candidato com elementos do seu núcleo duro. A troca de impressões de ontem decorreu à mesa do "Celeiro", conhecido restaurante na Rua dos Aranhas. 


TRIBUNAL DE CONTAS COM MÃO PESADA 
NAS MULTAS A DEPUTADOS MADEIRENSES

Miguel Mendonça paga multa que faz doer.

Nada menos de 3.150 euros pagarão José Miguel Mendonça e Coito Pita, cada um, por terem recusado satisfazer as exigências do Tribunal de Contas (TC) a propósito dos dinheiros entregues aos grupos parlamentares.
Como referimos, o TC colocou perguntas a propósito do conhecido jackpot aos deputados madeirenses. Os quais entenderam ficar em 'black out', com base na teoria de que só estavam obrigados a responder ao Tribunal Constitucional.
Pois o Tribunal de Contas não esteve com meias medidas e despachou multas em todas as direcções, deixando os parlamentares em estado de choque.
O presidente da Assembleia, Miguel Mendonça, apanha pela medida grande: 3.150 euros.
Coito Pita, se não der a volta ao caso, entrará com verba igual.
O líder do grupo parlamentar do PPD recebeu a multa de mais de 2 mil euros. 
Mas o castigo é transversal a todas as bancadas. O líder popular José Manuel Rodrigues não apanha das pancadas piores, mas ainda assim recebeu ordem para pagar mil e tantos euros.
O ambiente é de pânico no parlamento insular.
Os deputados dispõem de um prazo de 15 dias para recorrer. Mas o pessimismo espalhou-se na casa da democracia.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DELFINS


MIGUEL DE SOUSA RECOLHE ASSINATURAS


A corrida de delfins no PPD-M anima-se com a entrada em pista, mais às claras, de um antigo vice de Jardim no governo. Vários deputados social-democratas assinaram esta terça-feira a candidatura de Miguel de Sousa


Agora só falta o anúncio formal da candidatura.



O vice-presidente da Assembleia Legislativa e militante social-democrata Miguel de Sousa não apresentou ainda oficialmente a sua candidatura para disputar a liderança do PPD-Madeira, porém esteve hoje a recolher assinaturas de apoio no parlamento regional.
Savino Correia, Rafaela Fernandes, Vicente Pestana, Coito Pita e José Prada puseram o seu nome no documento, havendo mais parlamentares, entre os quais Jaime Filipe Ramos, disponíveis para o fazer.
Conforme os Estatutos do Partido Social Democrata, qualquer militante pode subscrever as candidaturas que quiser. No caso presente, sabemos de quem já deu assinatura tanto a Miguel de Sousa como a João Cunha e Silva, o actual vice do governo que, à semelhança de Manuel António Correia, conta com elementos da sua confiança no terreno a recolher assinaturas.
Segundo nos foi transmitido, Miguel de Sousa tenciona pedir ao próprio chefe Jardim que lhe assine a proposta de candidatura. O que não foge à lógica: o actual inquilino das Angústias é quem melhor deve conhecer as características daquele que foi o primeiro vice do governo regional e também primeiro delfim, aliás indigitado pelo próprio Jardim, em 1989.
Como já referimos, Miguel de Sousa já concluiu um texto programático que, em caso de vitória nas eleições internas, servirá de base a um programa eleitoral para levar aos madeirenses nas próximas regionais.
A esse propósito, refira-se que Miguel de Sousa foi o primeiro dos delfins a defender uma antecipação do congresso laranja, para o Verão, a fim de que o futuro líder já tome a seu cargo a elaboração do Orçamento da Região para 2015.
Soubemos também que este pré-candidato acaba de denunciar, numa comissão parlamentar, os lucros do grupo económico dos Sousas, em matéria de transportes marítimos. Depois de ter assumido posição no mesmo sentido em plenário de deputados, companheiros de partido consideram que Miguel de Sousa tenta rechaçar certos rumores, mostrando que não tem ligações às empresas daqueles seus familiares.