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terça-feira, 11 de março de 2014

LARANJAL



JARDIM DESCONFIADO TORNA A ENSINAR
COMO VOTAR NO CONSELHO REGIONAL DE 22



Conselheiros do PPD-Madeira têm sido contactados por elementos próximos do chefe portadores de uma mensagem clara: não esquecer votar contra a proposta de Miguel Albuquerque sobre a antecipação do congresso electivo.

Essa votação ocorrerá no próximo dia 22, no centro de congressos da Fundação Social Democrata, em Santa Quitéria. De braço no ar, como de costume. 
Perante a desconfiança de Jardim, que publicamente já pediu ao conselho regional para não se comportar como um "catavento", operacionais partidários da linha oficialista começaram há semanas a insistir com a grande maioria dos conselheiros pedindo-lhes que se mantenham invulneráveis à tentação de provocar a mudança no partido antes do previsto.
Custa perceber os receios de Jardim perante uma surpresa que tem tudo de improvável, uma vez que os conselheiros foram escolhidos a dedo pelo próprio líder, como já se disse.


Dizer alhos e fazer bugalhos



Chefe Jardim parece ter perdido a confiança em tudo quanto mexe. Com razões, em muitos casos.

Miguel Albuquerque há muito fugiu-lhe ao controlo. Sérgio Marques, assim que iniciado às claras o processo de sucessão, avançou decididamente. Manuel António Correia, indicado pelo presidente, nunca recuou. João Cunha e Silva também já vai longe nos preparativos da candidatura. Miguel de Sousa também está na luta e, depois de se ter demarcado dos últimos 10 de governação regional, obviamente caiu em desgraça perante Jardim. 
Por estes dias, o chefe não escondia o incómodo de ter a seu lado na comissão política um antigo vice do governo que tem votado favoravelmente os sucessivos Orçamentos da Região. Que influenciou a solução para a Empresa de Cervejas da Madeira de modo a tornar-se o número 1 lá na casa (com a saída do governo da administração). E que agora aparece a criticar publicamente o sistema.
Os que pensam como Miguel de Sousa contestam. O antigo vice do governo há mais tempo que faz observações críticas à governação, nas intervenções em congressos e em conselhos regionais. Votar a favor dos orçamentos regionais? Não foi o que os outros delfins fizerem sempre que estiveram no parlamento?
Perguntas que ficam no ar.
Voltando a Jardim, vai espalhando nas conversas privadas que em nenhuma circunstância será recandidato. Que mantém o seu apoio a Manuel António. O que, como se vê, choca de frente com a sua postura pública. O seu dia-a-dia consiste em gabar a sua obra pública, como ainda esta terça-feira no JM. Sem prejuízo da coluna da última página, um fanático auto-culto da imagem à moda norte-coreana.
Escreve Jardim, sem guardanapo, que nas horas difíceis "não se vai embora", "não se abandona". Insiste nas críticas a todos os candidatos à sua sucessão. Faz tudo para se prolongar na cadeira, como a recusa de antecipação de congresso.
E quer partir?

Candidatura mistério

Ouvíramos falar e agora confirmamos que Jardim está por dentro: existe na forja uma sexta candidatura - depois dos nomes de Albuquerque, Manuel António, Sérgio Marques, Miguel de Sousa e João Cunha e Silva. Barões jardinistas andam a trabalhar nesse sentido. Já aflorámos o assunto aqui. Sabíamos que Jardim estava ao corrente. Só não sabíamos que o chefe dá crédito à candidatura mistério.
Urge perguntar: então e Manuel António? 

Entretanto, os candidatos prosseguem a recolha de assinaturas. Uns mais abertamente do que outros. Mas levanta-se uma dúvida bem pertinente: de que servem essas assinaturas se as folhas não apresentam as listas candidatas aos órgãos 'comissão política regional' e 'secretariado'?
É que não interessam para nada assinaturas em candidatos. E sim para aqueles órgãos. Contam são os nomes para a comissão política e os nomes em apenso para o secretariado.
Militantes social-democratas afiançam-nos que naquilo que assinaram não viram nomes nenhuns.
Assim sendo...

3 comentários:

Anónimo disse...

Já sei quem é o candidato mistério. Deve ser o Anónimo das 23:47

Anónimo disse...

Lá foi o Manuel António para quem tinha duvidas agora não restam nenhuma tal como Cunha e Silva lá foi estes candidatos da ala Alberto joão Jardim estão sozinhos.

Anónimo disse...

Ninguém podia contestar nada. Quem governou sempre, foi o Unico Importante e mandou na assembleia a belo prazer. Ninguém podia levantar a voz , nem na comissão política. O primeiro a se decidir pela candidatura-MA- é odiado. Noutros tempos Crisóstmo foi para a rua. Rui Fontes foi apelidado de burro e rua. Gaudêncio- Rua. De que servia tentar falar....A resposta era Rua! Agora chegou o momento. Ponham os pontos nos ìs como fizeram Albuquerque e Miguel Sousa, e vejamos qual o melhor projeto. Mas ainda não apareceu nenhum! Nem quando Albuquerque reduziu o Ui a Meio Chefe...Aguardemos