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sexta-feira, 28 de março de 2014

PORTO SANTO


VICE DE MENEZES PROVOCA
FALTA DE QUORUM 
NA REUNIÃO ABERTA AOS MUNÍCIPES




Os vereadores da oposição laranja avisaram que não compareceriam. Inesperadamente, a vice-presidente resolveu faltar também, obrigando Filipe Menezes a segundo adiamento.


Filipe Menezes acaba a semana de trabalho na edilidade porto-santense debaixo de fogo. Tudo por causa das circunstâncias que levaram ao adiamento da reunião pública de quinta para sexta-feira e depois ao cancelamento desta última.
Um pandemónio na Câmara socialista. 
Resultado: a reunião que se destina à participação dos munícipes, na última quinta-feira de cada mês, desta vez só ocorrerá quase uma semana mais tarde. Agora só se realiza quarta-feira. Esperemos.
Que aconteceu para se criar o temporal? 
Ao contrário do que mandam as normas, os vereadores do PPD não receberam a correspondência e a convocatória com a ordem de trabalhos para a reunião de quinta-feira no prazo estipulado, 72 horas antes. O presidente Filipe Menezes alegou um quiproquó relacionado com a visita dos deputados europeus para explicar a situação. Então, a reunião foi adiada 24 horas, para esta sexta.
Só que os vereadores social-democratas alegaram desconsideração e fizeram saber que não poriam pés na sala. O que não anteciparia necessariamente o juízo final. O PS tem maioria (3-2), logo estava garantido o quorum.
Estava. Mas não esteve. 
Marisa Maia, vice-presidente da Câmara - até porque, segundo as nossas fontes, está incompatibilizada com o número um -, não aceitou a embaraçosa trapalhada e resolveu ficar no seu local de trabalho, avisando que não iria à reunião. 
Sem quorum, a decisão de Menezes foi passar à frente e a um segundo adiamento, desta vez para quarta-feira da próxima semana.
Tudo isto com o desconforto dos munícipes que querem assistir aos trabalhos e andam jogados do hoje para o amanhã e para o depois.
O ambiente é "de cortar à faca" naquele município, tanto no relacionamento da maioria com a oposição como no próprio seio socialista, a que se junta o desagrado de figuras mais antigas do PS, desgostosas com o rumo daquela gestão municipal.

Semana que vem 'promete'...

Além da previsivelmente atribulada reunião da próxima quarta-feira, com a presença de munícipes, foi marcada para quinta uma assembleia municipal com vários pontos quentes na ordem de trabalhos.
Os temas surgem na convocatória despachada por Luísa Mendonça, presidente do parlamento municipal da ilha. Entre eles, figuram a análise e o balanço destes primeiros 6 meses de mandato; verificação da legalidade de atribuição de competências pelo presidente à chefe de gabinete; e apresentação de uma moção de censura ao presidente da Câmara, pela forma como foi conduzido e divulgado por Filipe Menezes o termo da comissão de serviço do chefe de divisão João Domingos Mendonça.
Convenhamos que o clima na ilha não é o melhor para comemorar os 6 meses de gestão socialista. 
As moções de censura podem provocar a queda dos executivos. E o PS está em minoria na assembleia municipal. O que faltava era partirem para uma aventura dessas com meio ano de mandato...

Em todo o caso, mostramos a defesa que o presidente da Câmara faz do seu procedimento à volta da reunião adiada. Está no texto da convocatória para a reunião de quarta-feira próxima.


2 comentários:

Anónimo disse...

Votaram neles, agora não chorem. Tenho pena dessa gente. A ilha já é esquecida pelos senhores de cá e vem um bando de ressabiados do PSD ganhar uma câmara ao partido que era deles só porque sim. Vejo Victor Freitas igual, quer ser presidente do GR à força... Este conseguiu de uma câmara, já o Victor penso que não vai lá, até o rapaz da JS abriu o olho e não quer fazer parte daquela jogatana.

Anónimo disse...

Este Filipe Menezes nunca me deixou boa impressão. Quis somente alapar-se ao Poderzinho municipal. Será que valeu a pena?