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terça-feira, 13 de maio de 2014

INCÊNDIO MUNICIPAL


CAFÔFO APARECE DE SURPRESA
NA REUNIÃO DA 'MUDANÇA'

O encontro previsto para este fim de dia no Museu do Açúcar está a correr muito mal. Se o ambiente não amainar, poderá haver decisões importantes dentro de horas. Tudo para pior.


O encontro previsto para este fim de tarde no Museu do Açúcar, de deputados municipais e vereadores eleitos pela 'Mudança', está a decorrer num ambiente de muita tensão e com posições radicais.
Paulo Cafôfo, ao contrário do que aconteceu ontem, apareceu na reunião, onde estará a justificar, olhos nos olhos com os adversários internos, o aviso de que não cede a "chantagens" e de que levará o mandato até ao fim.
Esta manhã, recorde-se, o presidente entrou nos Paços do Concelho acompanhado pelos seus colaboradores directos, que vastos sectores da coligação exigiam ver demitidos.
Uma posição de força que se juntou ao comunicado no mesmo sentido, divulgado ontem.
Como dissemos, da reunião de ontem no Museu do Açúcar saiu uma mensagem de reconciliação apoiada por todos os partidos da coligação. Uma comissão ficou encarregue de levar hoje os resultados da reunião a Paulo Cafôfo, referindo o desejo unânime de reconciliação mas também reiterando as exigências conhecidas a favor do regresso de Gil Canha aos pelouros.
Desconhecemos ainda como foi esse encontro da comissão com o presidente da Câmara, encontro cujo resultado seria levado ao fim da tarde à nova reunião marcada para o Museu do Açúcar.
Surpreendendo toda a gente, Paulo Cafôfo compareceu ao encontro, onde aliás tem assento.
Pelo que se consegue saber desde o exterior, os debates lá dentro não estão a decorrer de maneira pacífica. Comenta-se que Paulo Cafôfo insistiu durante o dia com a vice Filipa Jardim Fernandes para que se demitisse. Uma forma de avançar outro elemento da lista em quem o presidente pudesse depositar a gestão de alguns pelouros. Essa tentativa é conhecida no interior da sala, o que não contribui nada para o desanuviamento.
Há suspeitas de que Cafôfo, irredutível nas suas posições, tem planeado concorrer com uma lista de independentes caso a Câmara caia. Daí a sua posição musculada e inflexível.
Entretanto, há partidos que poderão abandonar o grupo da Mudança na Assembleia Municipal caso os respectivos vereadores decidam devolver os pelouros ao presidente.
Pelo meio, parece que Cafôfo não escondeu ter perdido definitivamente a confiança nos vereadores eleitos pela 'Mudança'.
Prevê-se que medidas importantes saiam da reunião ainda a correr. Todas no sentido de tornar irremediável a ruptura que tem abalado a Câmara do Funchal nos últimos dias.

8 comentários:

Anónimo disse...

BENFICA! BENFICA! Tem ecrâ gigante no museu? Pode-se ver o jogo na reunião de amanha?

Anónimo disse...

Esta conversa ainda não acabou? Já mete nojo. que trastes, que figurões tão importantes, que perús mais narcisistas.
O resultado está mais que visto: Filipa, Gil Canha e Edgar já foram. Enterrem os mortos e passem à frente. Venham novos geradores e comecem a trabalhar que a cidade não pode continuar mais tempo como tem estado há quase uma semana.

Anónimo disse...

A verdade é que depois disto tudo, nada será como dantes!
Mais dia menos dia, a câmara vem abaixo.

Anónimo disse...

Cafôfo não te deixes usar, vai em frente porque agora só quem não quiser mudar ficará definitivamente só.

Anónimo disse...

Caro Calisto, onde raio desencantou a ideia que vastos sectores da coligação querem afastar os 3 assessores? Que eu sabia, em lado algum os três vereadores afastados pediram isso. Não estará a confundir com os comentarios online que responsabilizam Bento, Iglesias e Andreia pela instabilidade dos ultimos dias? Cuidado, é que essa da chantagem dos vereadores tem tanto de real como o Pai Natal.

Anónimo disse...

Cafofo, um líder instável, permeável, inseguro, desleal. À primeira cai toda a gente, à segunda só quem quer.

Anónimo disse...

Sindicalistas só sabem brilhar como oposição. Quando chamados a gerir são um desastre. Exemplos não faltam cá no burgo.

Anónimo disse...

Má gestão gestão. Péssima. Está parado já vai para quase um ano.