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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

TRIBUNAIS


DIAP ARRANCA DIA 1 DE SETEMBRO
COM AUTONOMIA NO FUNCHAL


Os mentores e os operacionais do regabofe económico-financeiro destes 40 anos, uma vez extintas as imunidades, já sabem onde comparecer à convocatória: aqui, nas traseiras do tribunal, onde funcionava a PJ.



O Departamento de Investigação e Acção Penal dá início aos seus serviços com espaço próprio na Região a partir de Setembro. Uma vez concluídas as tarefas de instalação, os processos de peculato, tráfico de droga e violência doméstica, por exemplo, terão entidade própria para lhes tratar da saúde.
Fazemos votos para que os magistrados e os funcionários judiciais destacados para se concentrarem naquele novo departamento à escala de Madeira disponham, nas antigas dependências da Polícia Judiciária, de condições razoáveis para desempenharem cabalmente as suas funções em defesa da Justiça Pública, já que o estado de coisas até à data, mesmo entrando em campo o DCIAP-Lisboa, deixaram muito a desejar.
Por isto ou por aquilo, aquelas mobilizações ao estilo Cuba Livre vão amarrando, empatando, amolando, até caírem no esquecimento.
E que o DIAP vá ao fundo das questões, convocando à liça os verdadeiros responsáveis e culpados do regime de sátrapa que vampiriza esta desgraçada Região há quase 40 anos.
Não há tempo a perder, porque os cabecilhas estão em vias de perder a imunidade e, de um momento a outro, piram-se para penates.
O dia 1 de Setembro marca também o arranque da Comarca Madeira, na viragem de organograma que inclui a extinção da nortenha - a de São Vicente.
Mãos à obra, senhores do DIAP. A ver se se perde menos tempo com o pilhas galinhas que deu a 'palmada' no Mercado e com processos de liberdade de imprensa criados porque alguém decida chamar ao das Angústias, aliás com total propriedade como se provará brevemente quando acabarem os guarda-costas, fanfarrão e borrabotas.  
Só para deixar o baronato à vontade, recordemos os terrenos criminais onde o DIAP se sente melhor a investigar:
- Branquemanto de capitais
- Corrupção, peculato e participação económica em negócio
- Administração danosa em unidade económica do sector público
- Fraude na obtenção ou desvio de subsídio, subvenção ou crédito
-Infracções económico-financeiras cometidas de forma organizada, com recurso à tecnologia informática.
Em frente, senhores magistrados. Como se vê, pano para mangas não há-de faltar para o desempenho da vossa missão.

4 comentários:

Anónimo disse...

poderão começar com a não cobrança pela Câmara das taxas pelas obras nos barreiros....são 1,3 milhões de euros que a CMF não cobra....quem sabe?

Jorge Figueira disse...

Uma declaração de interesses: não sou professor de português. Venho apenas galhofar.
Li que, algures lá pelo Brasil,andam a congeminar novas grafias para palavras muito simples. Dou alguns exemplos daquilo com que se confrontarão os futuros Portugueses: Homem será Omem; Hoje será je; flecha será flexa. Este é o porto de chegada,a atingir dentro de anos.
Neste vil e apagado quotidiano Luso-Madeirense tivemos uma grande discussão sobre um "de" e um "da". Ilustres deputados da Nação,nossos representantes numa Assembleia(não foi na casa de loucos), geraram uma lei que, mais tarde não souberam interpretar. Eu, se o Calisto me permite, acho que onde o Calisto escreve....departamento à escala DE Madeira...deveria ler-se à escala DA Madeira.
Vamos para tribunal esclarecer esta dúvida? Receio que os juízes,perante a acção, nos mandem, a si e a mim, lá p´ra cima eu por mim não vou...nem sequer quando tal me é sugerido. Julgo que estará na mesma.

Anónimo disse...

sera que o tal DIAP tambem vai investigar umas sentenças vergonhosas que por aqui foram dadas ?
podemos dar uma ajuda , vejam as da SEP e do JM

Anónimo disse...

Infelizmente, parece-me que quando o DIAP regional se meter em campo e começar a bater às portas, já ninguém estará lá para abrir.
Ou então serão investigados os subalternos, pois poderá haver uma "amnistia, a bem da autonomia política da Madeira"