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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Delírios da Madeira Nova


CIRÚRGICA OPERAÇÃO DE MARKETING
ATRAI MAIS CLIENTES AO HOSPITAL


Miguel Ferreira diz que o novo nome, em letras garrafais, é uma tentação para os potenciais fregueses que passam na Luís de Camões. Logo, ofuscar o nome "Dr. Nélio Mendonça" não é jogada do chefe superior

(De uma foto no DN de hoje)

O director clínico Miguel Ferreira explica hoje, com o seu natural à-vontade, o porquê de ter retirado importância ao nome do Dr. Nélio Mendonça, em tempos dado ao hospital, a favor de outro nome que agora domina o visual da Cruz de Carvalho, com as suas letras garrafais - 'Hospital Central do Funchal'.
Na divagação que faz perante as interrogações da jornalista Ana Luísa Correia, do DN, o nosso velho companheiro de Liceu obviamente não refere que o esvaziamento do nome do antigo secretário dos Assuntos Sociais, Nélio Mendonça, resulte do instinto de vingança do Meio Chefe, que nunca encaixou o facto de João Pedro Mendonça, filho do Dr. Nélio, ter certa vez discordado das posições situacionistas num caso que envolvia os médicos da Região. Assim como esta 'cirurgia', depreende-se, nada tem a ver com o receio de Meio Chefe de ver outros nomes perdurarem para além do seu, que está em vias de apagamento.
O que Miguel Ferreira argumenta é que se trata de uma operação de marketing, mostrar que a Madeira tem um hospital topo de gama. No qual hospital topo de estrelas, acrescentamos nós, até apetece uma pessoa passar uma semanita ou duas em regime 'all inclusive'. 
Essa acção de "quase marketing", diz o pestezinho do Miguel, destina-se a chamar as atenções dos transeuntes, mesmo os que visitam a Madeira, para o sr. hospital que ali está. Se percebemos bem, a arenga do director para disfarçar as ordens vingativas e ciumentas do chefe quer-nos fazer acreditar que uma pessoa passa tranquilamente pela Av. Luís de Camões, dá com a vista naquele painel gigantesco que anuncia um "hospital Central do Funchal" e de imediato pega no telemóvel para dizer à mulher: prepara-te que vamos passar uns dias ao hospital. Vou marcar o 8.º piso, que tem uma vista soberba sobre o litoral.
Miguel Ferreira também aproveita para sublinhar: "Nunca tivemos um hospital tão seguro como agora, nunca tivemos tanta tecnologia, tanto equipamento e pessoal diferenciado como agora!"
Da próxima, Miguel, complementa o discurso sobre essa tecnologia toda dizendo que puseste no hospital papel higiénico, lençóis, algodão e sobretudo medicamentos para dar aos pobres dos doentes, em vez de paliativos para inglês tomar.
Sinceramente, estávamos a ver mais este discurso absurdo num Jardim Ramos, por exemplo. É que se Miguel Ferreira se saísse com uma bacorada destas nos tempos do 7.º ano, apanhava automaticamente com uma 'carecada' de um dos destravados que éramos na altura. 
Por esta e por outras é que Miguel e alguma enfermeira apanham de vez em quando um 'cheirinho' lá em cima, apesar de terem cuidado nas horas e nos locais que usam para deixar o serviço, sobretudo nas zonas obscuras do charmoso 'Hospital Central do Funchal'.

12 comentários:

Anónimo disse...

Esse Senhor devia ser demitido por ultrapassar as suas funções de Diretor Clínico. Nem Administrador ele é. Só o Governo devia dar o nome ao Hospital. E de resto não passa de cosmética. Por dentro tá tudo doente (infelizmente)

Anónimo disse...

Miguel Ferreira, apoiante de Cunha e Silva, é uma desgraça para a Saúde da Madeira. As obras que fez, e que quer continuar a fazer, custam tanto como 2 hospitais novos!!!!! Ninguém mete mão neste bandido? E a jornalista do DN? Ninguém tem a coragem de a desmascarar como cúmplice do Miguel Ferreira? O DN, em relação à Saúde, é pior que o JM! Quantas pessoas têm morrido à custa deste bandido? Quantas pessoas vão a este hospital, são mal atendidos, e acham que está tudo bem só porque o que lêem no DN diz-lhes que está tudo bem quando na verdade não está? Porquê que estas manchetes têm sempre a autoria da mesma jornalista? Esta gente não tem perdão. Uma vergonha!!!

Anónimo disse...

O Dr Nelio Mendonça costumava dizer que Miguel Ferreira era um cão que não reconhecia o dono e que quando lhe tirassem o açaime desataria a morder a torto e a direito , comprovamos mais uma vez a capacidade de visão daquele grande medico já falecido , este MF administrador e diretor clinico , criminoso condenado pelos nossos tribunais , até nos mortos morde para esconder a sua incompetencia.
Hospital Central presupõe a existencia de estrutura hospitalar
o que não aconteçe . O que temos com efeito é uma estrutura que tem sido aumentada como favela , pareçe aquelas construções que ao longo dos anos foram feitas nas zonas altas sobre os ribeiros e para as quais o UI vem agora reclamar tolerancia zero

Anónimo disse...

Mas desde quando é o administrador (por sinal MAU) a mudar o nome duma unidade desta natureza e a ofuscar o nome de Nélio Mendonça? Se esse senhor nao fizesse parte e apoiasse o candidato Cunha e Silva (e Deus nos livre que ganhe o PSD e o governo), ja lhe tinham caido em cima. Ja vi gente se demitir por menos que esse senhor ja fez... Pra nao falar nas mortes de pessoas que ha houve a custa dele

Luís Calisto disse...

Sr. comentador das 10.31
Não era tempo de se deixar de alvejar o mensageiro e ir ao que interessa?
Desculpe a observação.

Anónimo disse...

Todos os madeirenses correm riscos sérios de morrerem por negligência médica, no entanto ficam impávidos e serenos a ver estes corruptos incompetentes a exibirem-se descaradamente em frente ao povo. Isto é uma vergonha, os madeirenses deviam mostrar a esta gente que estão descontentes, este homem devia ser arrancado do seu gabinete à força pelas mãos do povo, para sentir o mal que já fez à Região!

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Já agora eu proponho o seguinte título:
"Hospital Central do Funchal, do Laranjal e do Jardinal".
Que tal? Não fica mal.

Anónimo disse...

Com as graves carências ao nível de aquisição de consumíveis essenciais e nos cuidados prestados ao utente que esta instituição atravessa, e vem o director clínico/empreiteiro anunciar pomposamente a alteração de nomenclatura como se fosse a solução para todos os problemas.
Qualquer semelhança entre a acção governativa na Região e certos países de África e Coreia do Norte, não é mera coincidência.

Anónimo disse...

Caro Calisto, neste caso o mensageiro é tão culpado quanto o autor da desgraça. Tenha atenção ao que a sua colega escreve, aos fretes que se presta a fazer é logo ficará esclarecido. Ela não é jornalista do DN, ela é uma funcionária do gabinete de comunicação do Miguel Ferreira.

Anónimo disse...

Já agora gostava que alguém explicasse para que serve os assessores de imprensa destes gabinetes.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 18:34

Num estado de direito, serviriam para estabelecer a ligação entre a entidade e o público, através da divulgação de informação pelo veículo que é a comunicação social.
Na prática corrente em Portugal, especialmente em organismos públicos, essa posição serve maioritariamente para empregar a sobrinha/primo ou o conhecido/amigo com licenciatura em jornalismo ou comunicação.

Anónimo disse...

Para quem o conhece de gingeira, esta figura sinistra, mercenário da medicina, a resposta é só uma: obviamente é demitido. Está prometido, pronto. E leva em cima com um processo de averiguações, uma sindicância, ou o que lhe quiserem chamar.
E já agora, há petições para tudo, porque não uma para recuperar o nome do Dr. Nélio Mendonça paea o hospital?