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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Delfins


NORMAS ANTI-CHAPELADA
PARA 19 DE DEZEMBRO




O secretariado social-democrata está na posse de um conjunto de disposições que deverão regular a eleição interna de 19 de Dezembro. Numa altura em que se fala muito de uma hipotética chapelada nas internas de 2012, desenvolvem-se esforços para eliminar atempadamente novos equívocos.
As coisas desta vez serão mais claras. Há 6 candidaturas, todas elas com a sua representação no acompanhamento das fases da eleição, e não parece possível proceder a qualquer irregularidade que não seja detectada no momento.
Em todo o caso, além do representante de cada candidatura com direito a estar presente por cada mesa eleitoral, será provavelmente aceite o nome de um suplente que substitua pontualmente o efectivo. Desde que, obviamente, não permaneçam na sede ambos em simultâneo.
Os delegados - ou representantes - não só terão acesso à consulta da cópia do caderno eleitoral utilizado nas mesas como terão direito a uma cópia desse documento.
Os boletins levarão o nome e foto de cada candidato. Mas, ainda há poucas horas, o secretariado debatia-se com um problema: dinheiro para custear o boletim com fotos,  mais caro.
Cada lista será identificada no boletim de voto por uma letra. Quanto à ordem das seis, poderá ser como há 2 anos: por entrada das candidaturas no partido.

Na fase da votação propriamente dita, haverá em cada sede uma cabina de voto com privacidade ao eleitor, que deve identificar-se devidamente. Isso praticamente nunca aconteceu em situações anteriores, o que nem sequer era grave, porque, à excepção de 2012, concorria uma lista apenas, a de Jardim, sem adversários. Agora é relevante.
A enunciação em voz alta, pelo presidente da mesa, do militante que vai votar permitirá aos 6 delegados descarregar esse nome.
Não haverá voto acompanhado e será proibida a presença na assembleia de voto a quem não pertença à mesa ou não represente uma candidatura como delegado. Essa disposição abrange os candidatos, que só entram para votar, saindo imediatamente.
As reclamações só serão consideradas se apresentadas por escrito.

A delicada fase da contagem de votos decorrerá na presença dos delegados das 6 candidaturas. Estes terão de assinar a acta que seguirá para a sede do partido, ficando uma cópia na posse de cada um deles. Mas os resultados, com recurso ao telefone e ao fax, chegarão à Rua dos Netos antes dessa acta
À necessária contagem final, na sede principal do partido, assistirão também os delegados das candidaturas, bem como o Conselho de Jurisdição. 
Será então elaborada a acta final, assinada pelos presentes. Essa acta final deverá, se for o caso, incluir reclamações ou impugnações.
Uma vez que o regulamento das eleições internas permite a desistência de candidatos até ao fim da tarde do dia 18, poderá acontecer que o boletim apresentado ao eleitor contenha um ou mais candidatos já fora da corrida. Nesse caso, o propósito é riscar dos boletins esse ou esses candidatos desistentes.

A serem estas instruções seguidas 'religiosamente', ninguém se queixará de chapelada. A desculpa não terá cabimento. Os Delfins que façam pela vida, pois. 

4 comentários:

Anónimo disse...

Devia haver cuidado em relação às fotografias dos boletim de votos, a candidatura do vice, anda a pedir "amigavelmente" e noutros casos a oferecer dinheiro pela foto do voto. Que grande jogada!

Anónimo disse...

A chapelada já foi dada com a inscrição maciça de militantes. Só um cego é que não vê.

Anónimo disse...

O conferencista de Sérgio, um tal de Duque, pertence a uma comissão do serviço público de TV e no relatório defendeu que a missão da RTP madeira e Açores estava cumprida. e ainda convidam este homem colonialista, centralista,. Só mesmo para quem não sabe o que ele pensa. Para ele isto é Torres Novas, ou Sesimbra.

Anónimo disse...

"poderá acontecer que o boletim apresentado ao eleitor contenha um ou mais candidatos já fora da corrida. Nesse caso, o propósito é riscar dos boletins esse ou esses candidatos desistentes"
Assim, no caso dos boletins de voto riscados, ficaria o caminho aberto aos votos nulos ou à sua anulação, bem como uma possível arguição de nulidade de todo o acto eleitoral...