Powered By Blogger

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ELEIÇÕES NO PSD-M


JARDIM DIZ QUE VAI IMITAR CUNHAL
E TAPAR OS OLHOS AO VOTAR 



O antigo líder comunista fechou os olhos para não ver as bochechas de Soares no boletim de voto em 1986. O chefe do Laranjal vai fazer o mesmo, dia 19 de Dezembro 

A reunião da falida comissão política regional do PPD, segunda-feira, não passou de um ritual de feiticeiros à beira da cova, uma sessão de magia negra na desesperada tentativa para liquidar os comparsas ausentes. Um escabeche de tal ordem que nem houve nada para reproduzir depois aos jornalistas.
Os Delfins ainda hoje devem sentir queimaduras nas orelhas à conta das chispas que os jagunços em fim de carreira lhes lançaram outra vez neste desmontar de feira.
Para culminar, Meio Chefe anunciou como fará no dia 19: imitar Álvaro Cunhal, tapando os olhos e traçando uma cruz ao calhas.
Os futuros ex-jagunços discutiam como haverá de ser o boletim de voto: se com fotografia de cada candidato ou só com o nome. Pois para Jardim será o mesmo, segundo deixou perceber.
Se Cunhal, quando obrigado a votar Soares nas presidenciais de 1986 para evitar a direita de Freitas em Belém, se Barreirinhas, pois, disse que ia tapar a foto de Soares para nem ver as bochechas dele ao dar-lhe a cruzinha, o Rei da Tabanca madeirense pega no exemplo e imita-o.
Já se sabia: o homem não quer ninguém no seu lugar e já conseguiu rebentar o PPD por dentro (o que lhe agradecemos com veemência). Aliás, ele atirou-se dias atrás a 5 Delfins numa daquelas atoardas do 'boca pequena', criticando-lhes o facto de levarem o processo eleitoral interno para o DN, o que, dizia a imbecil 'charge', contraria o que foi ordenado pelos órgãos do partido.
Assim, tanto 'apanharam' Sérgio e os dois Miguéis como os governamentalistas Manuel António e João Cunha e Silva - este com a 'suprema ofensa' de até publicidade estar a colocar no jornal maçónico dos Blandy's.
Quem recebeu compensação foi Jaime Ramos, o único com direito a entrevista no JM, embora na qualidade de secretário-geral. 
Desde essa bocarra no 'boca pequena', as coisas radicalizaram-se ainda mais na Tabanca das Angústias: agora o homem até vai fechar os olhos para não ver nenhum Delfim. É uma cruz e pronto. Nem Jaime escapa.
Bem, o chefe demissionário agora ocupa-se com outras tarefas. 
Uma é fazer a corte a Sócrates, para desencorajar as investigações aos que alegadamente provocaram danos a Portugal - que é para não chegar à Madeira, evidentemente.
Outra é armar ao durão com o PPD lisboeta, a propósito da votação no Orçamento do Estado que teve o 'não' dos 'profissionais do parlamentarismo' eleitos pela Rua dos Netos. Ainda hoje, no JM, ele ataca indecentemente companheiros social-democratas nacionais. E assume um "distanciamento claro" com o PSD nacional. No primeiro caso, não há motivo para expulsão, porque diatribes entre militantes são tratadas em tribunal. No segundo caso, já dá 'direito' a pontapé no traseiro, à luz estatutária, por haver prejuízo para o partido.
Nota final: quando é que o homem escreve em português, para percebermos tudo? Ele foi há minutos cortar o escasso cabelo, na Rua da Queimada, então que vá lendo a última página do JM, faça uma revisão do artigalho e veja tal arrazoado.
Nota final 2: o carro com motorista foi levar o sua excelência até à entrada da Rua João Tavira, perto do barbeiro. Em que carro irá daqui a um par de meses?  

5 comentários:

Anónimo disse...

Ele vai pedir tres boletins...(claro que os seus chapéus permitem! ) para votar Ramos, Cunha e António. Depois logo se vê. Qualquer um arranja emprego futuro.

Anónimo disse...

vai votar no candidato que reune todos os seus fieis . Miguel Albuquerque o condidato da familia Ramos

Anónimo disse...

Segundo o Diário, Miguel Sousa já apresentou na assembleia regional proposta de lei sobre reforma fiscal em particular para as empresas com teto máximo de 12.5 5 e mínimo de 5%. Este foi sempre o desejo do Meio Chefe. Agora só pode aplaudir.

Miss Take disse...

Isto não é informar. É especular, inventar, Bilhardisse, sonhar, passar o tempo, diz que disse, desvalorizar, desejar o mal aos outros, enfim...não havia necessidade.

Anónimo disse...

Sua excelência, no seu estrebucho habitual, lá vai apontando várias ideias: que o não ao OE de 2015 deve-se somente a amuos por Passos Coelho ter visitado a região numa iniciativa do DN e que os "delfins predilectos" já eram, tal a desobediência ao chefe.
É o último fôlego de um homem só (descontando a brigada do reumático)

Ao comentador Miss Take, então conte-nos a sua versão já que parece ter estado na dita comissão