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sábado, 13 de dezembro de 2014

LOUCO LARANJAL


CRUZADA ANTI-ALBUQUERQUE:
MEIO CHEFE CLASSIFICA DELFIM
COMO "RELES OPORTUNISTA"






Ontem, depois de ter sido metido no Trapiche por algumas horas, o Quixote das Angústias esgalhou novo artigalho para zurzir o seu atormentador moinho de vento, como se pode ler no JM deste sábado


"Gente em cujos princípios se confiou e que não passam de reles oportunistas", arremata o sua excelência mais um escrevinhanço no Jornal da Madeira, edição de hoje. Já se percebeu que a ideia é crivar de balas, nesta recta final das eleições internas, o farol do sector social-democrata que planeou e conseguiu pôr o Rei da Tabanca na rua, depois de 40 anos de loucuras ruinosas para a Madeira e com danos perduráveis.

Ouvimos ontem pela rádio a notícia de que Meio Chefe acabava de dar entrada na Casa de Saúde de São João de Deus, o que encarámos obviamente com toda a normalidade. Escassas horas depois, ouvimos que ele abandonara o Trapiche, o que já estranhámos, uma vez que nada indicava que tinha sido fuga de lá de cima. Alta, assim tão depressa?
Mas voltámos a não estranhar que esta manhã o seu artigalho, escrito certamente depois da incursão no '300', versasse teorias mirabolantes, abordadas "sob os pontos de vista filosófico e científico, no tocante ao estudo dos seres humanos". Umas histórias sobre "suicídios colectivos", como no caso pré-eleitoral em que o PSD-M, escreve ele, "foi mergulhado irresponsavelmente".
O homem, acabado de sair do Trapiche, escrevinhou atribuindo a outros aquilo que se passa com ele próprio, como por exemplo "dar trunfos aos adversários", "rebentar o partido por dentro", "mentir para dizer o piorio do PSD" e outras posturas ressabiadas a que ele já habituou velhos e novos.
Os ataques vão direitinhos para Miguel Albuquerque, nota-se. O homem 'cortou-se' depois do cagaço em 2012, quando venceu o ex-autarca por uma unha negra e beneficiando de grossa chapelada, segundo dizem aqueles que privaram de perto com o sua excelência durante décadas. Acagaçou-se e não quis repetir o combate com Albuquerque, enviando outros, que erradamente julgou cordeirinhos seus, para fazer o trabalho.
Aquela espinha de 2012 ficou-lhe atravessada nas goelas, como a vaia dos maritimistas em 1997. E então agora, que se chega à recta final das eleições internas lá na gaiola das malucas, o homem 'emplastra-se' na pista para fazer marcação cerrada àquele que o correu do poleiro. Só que, como toda a gente vê, a não ser ele, a sua táctica só beneficia aquele que quer ver derrotado. Meio Chefe não tem candidato preferido. Não é por ninguém, já que todos se disponibilizam para lhe suceder o que, no ver dele, é traição. Gratidão seria deixá-lo a pavonear-se no poder até aos últimos suspiros, deixando-o enterrar ainda mais a Madeira na fossa que ele abriu estes anos todos.
Os outros delfins é que não gostam da brincadeira. Miguel Albuquerque andaria colado aos outros todos não fora o destaque oferecido à sua candidatura pelo Quixote das Angústias - dizem eles.
"Gente sem vergonha", "gente sem crédito", "gente sem carácter" - é Meio Chefe a perdigotar hoje no JM. O que não faz mal aos atingidos - Albuquerque e um pouco Miguel de Sousa -, para sentirem na pele o que aconteceu a outros em 4 décadas de arrogância jardineirista.
Para finalizar o delirante discurso, o homem ataca aqueles que "sem escrúpulos cospem no prato que lhes deu de comer... porque querem comer ainda mais." Ou seja, ao lado dele vagueou gente que gosta de comer em pratos já cuspidos.
Conversa de Trapiche.   

3 comentários:

Anónimo disse...

Este meio chefe vai andando com medo da própria sombra. Estou mesmo a vê-lo a acordar a meio da noite aos gritos: "Albuquerque, Albuquerque..." Até temo pela sua vizinhança na noite de 19 para 20.

Anónimo disse...

Eu achava que oportunista é um indivíduo que expulsa do seu partido quem nao lhe faz vénia. Que era um indivíduo que beneficiou de um grande partido e ameaça abandoná-lo se umas eleições não correrem a seu gosto, mantendo o controlo. Oportunista, pensava eu, é um indivíduo que quer destruir tudo à sua volta para, depois dele, o caos. Julgava ainda que ser oportunista é utilizar

sou maltês disse...

E não é que o Chefe tem razão!