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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

LARANJAL NOVO


A 'RENOVAÇÃO' DE ALBUQUERQUE



Miguel Albuquerque continua nas suas diligências para preencher os lugares dos órgãos e departamentos da máquina do seu partido à luz da ordem 'renovadora'.
Aquele que será o novo líder do PSD-M a partir de amanhã recebeu o 'sim' de várias personagens a quem dirigiu convite. Mas também rejeições.




João Cunha e Silva, vice-presidente cessante do GR e adversário de Albuquerque nas internas, foi convidado para integrar o conselho regional. Declinou. Mas ambos, ele e Miguel, terão de entender-se caso o PSD continue no governo após as eleições antecipadas. A transposição de dossiers é uma fase importante.





José Prada, peça decisiva no processo que levou à mudança no PSD-M, ao resistir, enquanto presidente do conselho de jurisdição, às pressões de Jardim para expulsar Albuquerque, será o 1.º vice da Mesa do congresso e do conselho regional, a ser presidida por Adolfo Brazão.


  
João Carlos Gomes também transita do conselho de jurisdição para a Mesa do congresso, onde será 2.º vice. João Carlos é membro dirigente da Assicom e representante do Inatel.



 Jaime Ramos, grande chefe da máquina laranja durante mais de 30 anos, figura mais próxima de Jardim, sai de cena, até ver. Não sabemos se, à semelhança do que aconteceu com os outros concorrentes às internas,  lhe foi feito convite para integrar o conselho regional. Para já, sai de líder do grupo parlamentar.



Miguel de Sousa, que acaba de ver aprovado na ALM o seu ambicionado projecto de regime fiscal especial para a Madeira, terá recebido aquele convite, para o CR. Desconhecemos a resposta.



Sérgio Marques é a figura que vai coordenar os grupos de trabalho a que já fizemos alusão. Trata-se de uma criação de Albuquerque destinada a manter em actividade valores do partido sem lugar nos órgãos da hierarquia, incluindo jovens de todas as correntes que se candidataram à liderança. Esses grupos trabalharão de forma aberta com a Sociedade e terão um vice para cada área de estudos.

4 comentários:

E aqui vamos disse...

Claro que Cunha e Silva declinou fazer parte daquela grande plantação de nabos.

Anónimo disse...

Se Cunha foi convidado e declinou, está a preparar segunda tentativa à liderança do PSD-M. Mas isso só faz sentido se ele tem a certeza que Albuquerque não vai ter sucesso: Albuquerque e sua equipa não tem suficiente qualidade sequer para adiar o efeito dos problemas contabilisticos do GR.
Pessoalmente, tenho muita dificuldade em acreditar que Albuquerque o tenha convidado, pois Cunha é um politico odiado por muita população e mostra que afinal nao ha renovacao nenhuma.

Anónimo disse...

Cunha sai de cena. É o fim. Vai para o convento da Calheta onde tem 8 apoiantes

Anónimo disse...

Cunha e Silva está milionário, não precisa destes cargos para nada. Milionário, entendamos, em sentido figurado, pois depois de 14 anos em posição-chave no Governo, ganhou uma riquissima experiência política. Na mesma linha de raciocínio, Jardim também não sai pobre do Governo.