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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PS-M AO ATAQUE



"RENOVADO PSD" RENOVA
SUBSERVIÊNCIA À AUSTERIDADE

No dia em que o fantasma da troika devia partir de vez, levando consigo as cinzas do Plano de Ajustamento, Victor Freitas responsabiliza o 'novo PSD' pelos sacrifícios que, afinal, vão continuar 


Para o presidente do PS, os problemas da Madeira não se resolvem com reverências a Passos Coelho, mas com uma  renegociação digna do Plano de Ajustamento.


O líder do PS-Madeira não deixa passar: hoje, 27 de Janeiro de 2015, devia proceder-se ao enterro do famigerado PAEF - Plano de Ajustamento Económico e Financeira para a Madeira. Vai-se a ver e, afinal, a dura realidade é uma prorrogação de sacrifícios por mais um ano.... operada "numa lógica de subserviência a Lisboa e a Passos Coelho", acusa Victor Freitas. 
Com as contas da Madeira "pela hora da morte", não há escolha, assume Victor: "Ou renegociamos o PAEF ou perecemos." E por não ver "outro caminho", o presidente dos socialistas anuncia, já em ritmo de campanha eleitoral: "Nós iremos renegociar e aliviar os sacrifícios às famílias e às empresas, potenciando o crescimento económico."


Quadro negro ao ritmo da austeridade

No dia que deveria ser de adeus à troika, os resultados da austeridade imposta, segundo Victor Freitas, não podiam ser piores. 
"O sistema de saúde encontra-se numa situação calamitosa", aponta, "havendo 17400 doentes em lista de espera para cirurgias, o que vem a ser quase 7% da população."
Em matéria de economia, "a Madeira vive um estado de retrocesso com mais de 22 mil desempregados registados e uma emigração galopante de jovens". Emigração que, obviamente, traz um ainda maior "risco de desemprego na classe docente".
O turismo, segundo o líder socialista, "tem-se aguentado graças às crises políticas no norte de África", mas com a ressalva de o lucro por quarto continuar "distante de metas satisfatórias que viabilizem uma indústria sustentável".
O Centro Internacional de Negócios, na óptica de Victor Freitas, "vive a instabilidade das recorrentes negociações com instituições europeias, sem que se vislumbre um quadro de estabilidade no futuro".
O novo quadro regional com horizonte em 2020, observa, "apresenta mais de 800 milhões de euros a serem aproveitados pela Madeira", porém o estado das finanças públicas e das empresas "põe em risco um aproveitamento de fundos tão necessários ao investimento".
Victor Freitas centra também a sua atenção no chamado peso da dívida pública, que "nos últimos tempos vem sugando ao orçamento mais de 300 milhões de euros por ano". Sem esquecer a ameaça que paira sobre a Madeira de esses 300 milhões anuais se transformarem, lá para 2016, em mais de 400 milhões, "sufocando ainda mais a economia regional e pondo em perigo toda a administração pública".
Com tal cenário dantesco, podemos concluir que este 27 de Janeiro foi como o pobre cidadão acordar de um pesadelo e voltar-se para o outro lado do mesmo pesadelo.  

6 comentários:

paulo disse...

Acordou, mais vale tarde do que nunca.

Anónimo disse...

Lá vem mais um á procura de Tacho.
Vitor faz um favor a todos os madeirenses e dá o lugar a outro.
Penso que você deve estar com dois problemas de "Saude".
Ou voce tem o sidroma do socialismo ressabiado em busca de vingança, que poderá levar a algo mais grave, do tipo, da forma que vote agarra-se á liderança do PS, deixa-me ficar com algum receio, pois pode vir a contrair o vírus "Cadeiras Salazarius"

Anónimo disse...

O PSD renovado, nada de novo tem. As mesmas caras e as mesmas políticas, acrescidas das de Passos Coelho.
Só o PS poderá dar esperança na verdadeira mudança na região

paulo disse...

Sera que esse virus nao esta dentro do PSD?

Anónimo disse...

Caro Paulo,

Também acredito que esse virus esteja no PSD á imenso tempo, até parece que já é imune, mas sejamos realistas, o que ira trazer de novo o Vítor Freitas e respectiva coligação? NADA.
O Vítor se fosse inteligente e não fosse uma pessoa maldosa, vingativa e ressbiada, daria o lugar a outro com mais carisma e com possibilidade de vencer.
Porque não uma coligação com outra cara? ou até tentar com que o Luís Amado ou o Bernardo Trindade se candidata-se ao Governo regional?

Eu, o Santo disse...

Concordo com a generalidade dos comentadores. Vítor devia afastar-se.É ridiculo que o candidato do PSD-M tenha mais currículo no combate ao jardinismo que o candidato do PS. Se formos comparar o resto currículo MA da 30-0 a este fraquissimo candidato.
Caro Vítor, ja alguem lhe disse que tem hipoteses reais de vencer MA?
Se realmente pretende acabar com o jardinismo, afaste-se.