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quinta-feira, 23 de abril de 2015

BICO CALADO


RTP-M DÁ UM MÊS DE CASTIGO
AOS MEMBROS DO GOVERNO






É uma espécie de 'black out' ao contrário. Em vez de serem os protagonistas a guardar silêncio, é a televisão que os obriga a fechar o bico, salvo seja. Bem vistas as coisas, não se perde grande coisa. 'Renovação' é isto. Inédito na história mundial da televisão, apostamos.


Aconteça o que acontecer, Miguel Albuquerque e secretários do seu governo vão ficar um mês de bico calado no que diz respeito aos espaços informativos da televisão da Levada do Cavalo, telejornal das 9 incluído.
A ordem aos jornalistas da casa não tem nada que enganar: na própria requisição dos serviços está expressa a proibição de gravar declarações com o governante eventualmente ligado à acção que motiva a reportagem.
A causa deste castigo decretado pela RTP-M está numa notícia que estava prometida à estação pública e saiu antes noutro órgão de comunicação. Esta é pelo menos a explicação que os profissionais de Santo António têm como certa.
Assim, o jornalista comparece ao serviço, grava o que tem de gravar e, quando o secretário regional adoça o bico para debitar as retumbantes declarações, toca mas é a arrumar a câmara e zarpar de volta ao centro regional da tv. O governante que fale para quem quiser.
Cá para nós, e levando em conta as barracadas que a nova geração executiva continua a dar diariamente, estamos perante um caso em que se 'escreve direito por linhas tortas'. As vedetas do Syriza de Albuquerque ganham mais se não entrarem nas casas dos telespectadores com as suas teorias mal amanhadas. 
Por outro lado, se houver notícias que precisem mesmo de explicação oficial, não é obrigatório que a televisão se preocupe com isso. Plataformas de informação é o que não falta na Região.
Pelo que nos dizem da Levada do Cavalo, a suspensão dos governantes está prevista para durar um mês, porém há secretários que poderão ficar de quaresma a apitar mais tempo, como por exemplo Eduardo de Jesus. Houve um desaguisado qualquer entre o homem da economia e a direcção da RTP, chegou a hora de ajustar contas.
Nos próximos espaços telenoticiosos saberemos se o castigo se mantém (aconteça o que acontecer) ou se é levantado por uma amnistia qualquer.

12 comentários:

Anónimo disse...

A falta que faz o bom senso...

Anónimo disse...

O Eduardo Jesus é de facto o que é, qual o mistério? Só se for a sociedade Choupana Hills e os programas do IDE. Ninguém estranhou o Jorge Faria ficar no lugar e terem abdicado da óbvia fusão do IDR com o IDE? Perguntem ao Saca-Fundos Jesus porquê? ECAM, HELLO! Mas será que está tudo a dormir? Ele tem tanto para explicar que o Ministério Público nem sabe por onde começar. Ou será que a Lei não é para todos???

Anónimo disse...

Como diz o povo, sr. Calisto, tudo trampa. Este governo da desrenovação só revela uma inabilidade a lidar com o mediatismo. E quando o dr. M.A. andar mais fora que dentro em reuniões monárquicas e outras?! Vai dar ordens para nenhum membro do governo abrir o bico?

Anónimo disse...

A falta que faz a nascença...uns foram lavados, outros nem tanto...por muito que custe, há "aquela" diferença...rói e remói....é duro mas é verdade - há sempre os mais bem nascidos...vão mandar sempre Calisto. Você, que até dá uns "tiros" vai ser sempre isso mesmo, um fraco-atirador. Bem intencionado, acreditamos mas, sempre sem acesso. Diga lá, além de um café ou uma cerveja, alguém alguma vez o convidou para casa? Nunca percebeu que eles não o querem nos domínios deles? Afinal, quem usa quem? Será que você, que até é boa gente, tem coragem de publicar este comentário? Ou é só Blogueira Calisto? Eles não o incluem nem nunca incluíram! Ou acha que o Dr. AlbertoJoão Jardim ou o Dr. Miguel Albuquerque alguma vez tomavam chá consigo? Você está na porta da cozinha, ou não percebeu? Vamos ver se publica este comentário? Ou a coragem é para os outros?

Anónimo disse...

Ao anónimo das 23:06: trate-se! Mas tome cuidado, pois duvido que isso vá ao sítio só com consultas psiquiátricas...

Luís Calisto disse...

Ahahahah
Oh anónimo, estou com um ataque de riso por culpa tua.
Isso de tomar chá com o Miguel Albuquerque, vá lá que não fosse, mas por acaso não gosto puto de chá. E se estás a considerar o chá no sentido de pedigree, digo-te já que nasci com um poio de couves à frente, na minha insubstituível Achada de Baixo, Gaula. Com muita honra. Mesmo assim, esclareço-te que Miguel Albuquerque e eu somos amigos. Quando não estamos de serviço.
Beber chá com Jardim? Caramba: umas imperiais ou uns tintos, talvez, mas isso foi outrora, quando o homem ainda não me percebera bem.
A sério, Leitores: respondo ao repto deste energúmeno anónimo por pena dele. Quem tem medo ou vergonha de mostrar a montra, que infeliz deve ser.
Respondo por pena e não como resposta ao desafio da coragem que ele faz.
O caga-na-saquinha covarde a exigir coragem aos outros!

Anónimo disse...

Mas que grande favor que fazem a este governo. Caladinhos são uns poetas

Anónimo disse...




O chefe da RTP está a precisar dumas fériazinhas no Porto Santo .....

Anónimo disse...

Perdeu tudo o juízo?

Anónimo disse...

Bem, lindo serviço público este, sem dúvida. Se fosse altura do AJJ, ele resolvia bem as coisas, chamava-os de filhos da puta e siga.
Senhores jornalistas isto não tem piada, a cobertura jornalística deve ser isenta. Vejam é se deixam de ser crianças!

Anónimo disse...

Ah ah ...vão ficar todos chateados.

Anónimo disse...

Boa noite, além de mau serviço público ainda tem estas tontices. Mas o Miguel Cunha percebe alfuma coisa de televisão? De jornalista de escrita ainda acredito que sim, mas de televisão acho que não, muito menos de realização, em que é um malcriadão com tudo e com todos. Ele sabe lá o que é um plano médio, um plano americano, um contra picado ou um plano picado, atenção não é um picado de 10€, é um plano picado
Mas faz muito bem em haver black out ao governo, assim o diário tem mais protagonismo com a nova TV, cujo ditetor é o filho do Câmara e que foram buscar uns milhoes de apoios comunitários e nunca mais dizem mal do governo. Pode ser que façam cursos de realizadores aos novos administradores.