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terça-feira, 23 de junho de 2015

Comissão das Ilhas


SUSANA PRADA VAI A BRUXELAS



A secretária regional do Ambiente e Recursos Naturais estará quinta-feira em Bruxelas para tomar parte na 35.ª Assembleia Geral da Comissão das Ilhas.
Susana Prada representa Miguel Albuquerque nesses trabalhos da Comissão das Ilhas, "uma das 6 comissões geográficas, e a mais antiga, que compõem a Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa", sendo, como tal, "independente das Instituições Europeias".
Objectivos da Comissão: "Instar as instituições europeias e os Estados-Membros a prestar atenção especial para com as ilhas, reconhecendo as desvantagens permanentes resultantes da sua insularidade, e implementar políticas mais adequadas à sua condição"; "Fomentar a cooperação inter-regional entre as ilhas, especialmente em questões relacionadas directamente com a sua insularidade."

29 comentários:

PROFETA AFIADO disse...

Não se esqueça da mala chique!

Dona prada

Anónimo disse...

E digam que o Albuquerque foi outra vez

Fernando Vouga disse...

"Assembleia Geral da Comissão das Ilhas"

O que esta gente inventa para andar a passear à custa dos contribuintes...

Anónimo disse...

Ao sr. Fernando Vouga,

Se não juntam vontades com outras regiões semelhantes para defender interesses comuns, é porque não se juntam. Se juntam essa vontade e fazem um grupo coordenado, é porque querem passear. Enfim, isto de agradar a gregos e a troianos é mesmo uma quadratura do círculo...

Anónimo disse...

O presidente não vai porque não percebe do assunto, caso contrario ia viajar, ou não fosse ele o novo viajante.

Admirador disse...

Não te esqueças do chocolate que te pedi.

Anónimo disse...

Off-toppic
Ó sr Calisto.....nem uma referência ao Hilário Pinto, antigo defesa-central que moía o juizo ao Chino?

Luís Calisto disse...

Conheço o Sr. Hilário Pinto, a quem tive a honra de entrevistar. De facto, foi um pesadelo para o Chino. Mas não estou a perceber o a-propósito deste off-topic. Pode explicar?

Anónimo disse...

O que esta gente inventa para andar a passear à custa dos contribuintes...
Já foram à Venezuela
Paris e Moscovo
.....
já foram até Timor

Quem são ???

Fernando Vouga disse...

Ao anónimo das 14:45

Com todo o respeito, estas comissões são a prova de que os deputados ao PE não fazem o seu serviço como deve ser. Afinal, não é a eles que compete defender com unhas e dentes os nossos interesses? Eles que criem lá em Bruxelas os grupos que entenderem para o efeito e acabe-se de vez com estes despesismos. E, se tiverem dúvidas, utilizem o Skype para se informarem melhor. É rápido e de borla.
Para terminar, transcrevo uma citação do "Receituário de Peter":
"Uma comissão é um grupo de não preparados, nomeados pelos sem-vontade para fazer o desnecessário".

Anónimo disse...

Tanto invejoso. Deve dinheiro a algum de vós pela carteira que tem? Já é crime ter algum, depois de ter pago os seus impostos e comprar o que lhe apetecer sem pedir nada a niguém? Se sim, fiquem bem aqui, afundem-se neste rochedo, que e vou ali e...

Ir num dia e vir no outro a uma cidade em que é raro ver o sol, fazer milhares de km em aviāo em classe económica, ficar num qualquer 3* para durante umas horas ter de gramar uma reuniāo qualquer é boa vida?

Tenho a certeza que a Secretária preferia ir de férias a outro lado qualquer, ficar pelo sei gabinete na Madeira e que pagava para não fazer esta viagem.

Mas, se faz parte do governo eleito por uma maioria parlamentar eleitores cujos votos valem o mesmo, por pessoa, que os daqueles que aqui maldosamente comentam, que entendeu que é importante estar nestas reuniōes pois a RAM pode directa ou indirectamente, mediata ou imediatamente beneficiar de tal facto, se o presidente foi convidado e não podendo/ não querendo ir, delegou a sua representaçāo na Secretaria, que podia ela alegar para não ir?

Faz o que deve, gostando ou não. Porque também está paga para fazer o que pode, porventura, não gostar.

Anónimo disse...

pena que náo seja noticia o que se passa nas redacções dos jornais, as viagens à Venezuela, por exemplo.

Anónimo disse...

Quem já foi à Venezuela, Berlim, Moscovo, Havana, Marrocos, Paris, Timor e dorme num saco-cama no seu gabinete na Câmara do Funchal?

Unknown disse...

Acho imensa piada ao pensamento provinciano que paira nestes comentadores.
Quanto às dúvidas do trabalho realizado pelos deputados do PE, convêm ler bem a notícia e perceber que estamos perante uma comissão independente das instituições europeias , sendo que não é necessário grandes estudos de Direito da União Europeia para perceber a necessidade de criar mais mecanismos e ligações entre as regiões ultra-periféricas.

Por outro lado, entender que todas as viagens dos governantes da nossa terra se tratam de despesismo, só acrescenta a linha de pensamento supra referida... Defesa de interesses, criação de influência e pressão sobre os homólogos, não se faz através de Skype. A título de exemplo, e seguindo a vossa lógica, nunca faria sentido as deslocações de chefes de Estado, governos e representantes. Iríamos aproveitar as benesses tecnológicas e, quem sabe, até os deputados do PE poderiam ter sessões plenárias através do conforto do seu lar. Aproveitando a ironia, sugero a aplicação do mesmo modelo à Assembleia Regional, os deputados tinham uma sessão plenária via Skype, poupávamos os custos com toda a estrutura e logística e, como plus, teríamos a possibilidade de cortar a palavra aos deputados que teimam em estender-se nas suas declarações. Com certeza que toda a legislação seria cumprida e a produtividade acrescida. Mas pergunte-se, isto teria alguma lógica? (para além de um pensamento meramente económico e provinciano?)

Em jeito de conclusão, as viagens do Presidente do GR com certeza que serão proveitosas, o domínio dos assuntos é pura ilusão. Muitas das vezes estamos perante questões técnicas, das quais os governantes não têm qualquer obrigação de dominar (tarefa impossível), sendo que também assim se justificam as assessorias e acompanhamento de técnicos especializados. Insensato será pensar que todos os governantes andam a passear...

Não quero que sejam prosélitos meus amigos, mas sejam mais flexíveis nas vossas considerações e discussões. Ponham isso em prática na vossa vida pessoal e também conseguem resultados. As taquicárdias e arritmias só vos fazem mal.

Um abraço a partir de Bruxelas!

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o Carlos Gouveia Martins. No que diz respeito à importância deste órgão que faz convergir a voz de várias regiões.

Porém o que gostava mesmo de saber é se a Prof. Doutora Susana Prada vai levar de novo o marido consigo, como o fez para a última reunião com a Secretaria de Estado do Ambiente, e se lhe vai pedir ajuda nos trabalhos de casa. Sim, pois essa senhora mostrou e consultou o seu querido marido sobre documentos governamentais que deveriam ser de acesso limitado ou restrito a membros do governo responsáveis sobre a área.

Que vá a Bruxelas sim, mas que peça ajuda ao marido sobre o seu trabalho ou lhe mostre documentos que o senhor não deveria ter acesso, isso não.

Anónimo disse...

Muito bem dito! Basta de andarem a brincar com pessoas sérias e empenhadas. Trabalham de sol a sol por amor à causa pública e ao povo. Uma verdadeira Evita Peron!

Fernando Vouga disse...

Por me parecer este espaço inadequado, não vou aqui esgrimir argumentos nem penachos. Preferiria, isso sim, ter uma conversa pessoal com os interlocutores, olhos nos olhos e sobretudo, saber com quem estou a falar... Pelo que me limito a dizer que tenho razões de peso para não acreditar no Pai Natal, digamos assim.

De qualquer forma, admitindo sem rebuço que há honrosas excepções, a regra tem sido a utilização de dinheiros públicos para viajar. Os exemplos são muitos, desde o famoso recordista nacional das voltas ao planeta até muitos presidentes de junta de freguesia.

Anónimo disse...

Pindéricos!

Unknown disse...

Caro Fernando Vouga, apercebo-me que existe uma coerência e evolução no seu discurso.
Ontem, e quanto toca aos outros, preferia que se usasse o Skype. Hoje, quando toca a si, já quer conversas pessoais, olhos nos olhos.

Deixe-me que lhe esclareça a discussão em dois pontos:
i) acerca do pagamento de viagens aéreas através de dinheiros públicos:
situação normalíssima aquando o exercício de funções. Imagine-se a exercer um cargo (quer público, quer privado), e ainda ter de suportar as suas deslocações aquando o exercício da sua profissão. Certamente que não seria do seu agrado.
Acrescento que viajar em económica, executiva ou no porão é-me indiferente. Certamente que existem questões mais importantes a discutir. Do mesmo modo, na óptica de Maquiavel será recomendável viajar em classe económica (se quiser manter-se no poder por bons anos, então opte pelo porão ou trem de aterragem, quanto mais rasca melhor)

ii) no que toca aos fins / tempestividade / oportunidade de realizar viagens ao exterior:
aqui já admito que se discuta a utilidade da viagem. Mas no caso concreto, parece que existem inegáveis benefícios para a RAM, na medida em que o custo/benefício (perspectiva económica utilitarista - a malta gosta destes argumentos) é positivo. Será este juízo que tem de ser discutido e acho legítimo que lhe apoquente o facto de existir um aproveitamento desmesurado por parte de alguns .
Deve ser algo a confrontar, denunciar e, se for o caso, encarregar o Tribunal de Contas a tomar diligências. Mas passar daí a uma generalização apressada, parece-me um exercício de ginástica olímpica que a maioria das pessoas gosta de fazer (já viu? nem eu resisti à tentação).

Quanto aos demais, quem evoca Eva Perón com tanta animosidade e em tom jocoso, posso garantir que não estamos perante Elena Ceauşescu e os seus graus académicos (sim, a esposa de um senhor muito simpático).

Aos marotos que falam em malas, chocolates e acrescentam um ou outro argumentum ad hominem, tenham juízo. Conselho de um buzico que só nasceu depois do Papa visitar a ilha ;)

Estimado Fernando Vouga, se quiser fazer um skype é uma questão de agendar. Para encontros pessoais e coisas de olhos nos olhos, a distância não permite. Os contribuintes não me financiam, não conheço o recordista nacional das voltas ao planeta, não tenho contactos com jotas e o meu presidente de junta de freguesia não embarca nessas cantigas.

Um abraço, foi um prazer.

Anónimo disse...

Senhor Calisto por este andar tem de por um K-qualquer coisa a ver se há e onde baixas simultâneas com as saídas destes novos viajantes...

Paulo Prada disse...

Exmo. Senhor Anónimo, autor do comentário de hoje às 11.02,
Fui informado por um amigo que V. Exa. teceu considerações, envolvendo a minha pessoa, no comentário supra identificado neste blogue.
É falso que a minha mulher me tenha levado com ela a Lisboa quando da última reunião que ela teve com a Exmo. Senhor Secretário de Estado do Ambiente, dando a entender, se V. Exa. me permite ler nas entrelinhas, que terei aproveitado, em proveito próprio, dinheiros públicos.
Há muito que tinha decidido ir a Lisboa para, entre outros, estar presente na inauguração da Pousada de Lisboa, gerida pelo Grupo Pestana, para o qual trabalho, ter reuniões profissionais e usufruir de um fim de semana em Lisboa. Há muito que tinha marcado e pago, do meu bolso, viagens aéreas na Easy Jet para e de Lisboa, para mim e para minha mulher (para ela, de 5 a 7 de Junho). A minha mulher, em determinado momento posterior, alertou-me que teria de ir para Lisboa a 3 de Junho ao final do dia, para participar, a 4 e 5 de Junho, em vários eventos e reuniões, também no âmbito da Blue Week, pelo que tive de alterar a data da sua ida, suportando eu, novamente, os custos dessa alteração. Paguei, no total, € 580,75, incluindo as viagens da minha mulher e a sua alteração. O erário público não suportou um euro que fosse, quer com as viagens da minha mulher, quer com as minhas.
O hotel em que ficamos alojados em Lisboa é do Grupo Pestana, no qual tenho a prerrogativa de ficar alojado com familiares, suportando apenas F&B e demais extras. Paguei, do meu bolso, € 206,50, pelo que o erário público, também quanto à estadia, quer da minha mulher, quer minha, não suportou um euro que fosse.
Se V. Exa. se identificar, tenho o maior prazer em vos remeter cópias das facturas que paguei pelas viagens aéreas e pelo F&B e demais extras no hotel. Guardei-as, religiosamente, exatamente com o propósito de fazer face a eventuais torpes insinuações.
Aproveito a oportunidade para vos informar, para que V. Exa. não reincida em comentários deste jaez, que há muito que tirámos dois dias férias para ir aos Açores, com a família, em Julho. Há muito que paguei as nossas viagens na Sata, para e de Ponta Delgada, incluindo, portanto, as da minha mulher. Ficaremos, de igual modo, alojados no hotel do Grupo Pestana em São Miguel. A minha mulher, tanto quanto sei, irá, por ocasião dessa ida aos Açores, reunir com entidades públicas Açorianas, tendo, provavelmente, que antecipar a sua viagem em um dia. Desta vez, será o erário público que suportará o custo da sua alteração, pois não posso ser, sempre, benemérito do erário público. Mas, fui eu que paguei, do meu bolso, as viagens aéreas, incluído as da minha mulher e serei eu que pagarei o F&B e extras da estadia, também dela, pelo que o erário público não será onerado com quaisquer destes encargos.
É falso, de igual modo, que tenha tido acesso a documentos confidenciais do Governo Regional, que me tenham sido facultados pela minha mulher. Tenho o maior prazer em ajudar a minha mulher, se ela me pedir apoio, naquilo que puder e souber, o que é absolutamente natural, não crendo que tal constitua qualquer crime ou ilegalidade.
Reposta a devida verdade, porque, como se diz, “quem não se sente não é filho de boa gente”, com os melhores cumprimentos.
Paulo Prada

Paulo Prada disse...

Exmo. Senhor Anónimo, autor do comentário de hoje às 11.02,
No comentário anterior acabei por me esquecer de satisfazer a sua curiosidade: Não, não fui a Bruxelas.
Renovo os meus melhores cumprimentos.
Paulo Prada

Fernando Vouga disse...

Caro senhor Gouveia Martins

Começo por lhe agradecer a atenção que me deu.

Esclareço no entanto que não era o visado pelas reticências, dado que assina o seu comentário. Algo que muito aprecio. E o que aqui diz está longe de ser incorrecto, pelo menos no plano teórico.
Quanto ao Skype, não passa de uma sugestão. Essas ferramentas podem reduzir os custos e hoje em dia muito boa gente opta por fazer vídeo-conferências.
Penachos à parte, tenho alguns anos de experiência em missões no estrangeiro e vi por lá muita coisa...
De qualquer forma, terei muito prazer em trocar impressões consigo, na esperança de reconhecer que estou profundamente enganado e que as coisas já não são como eram "no meu tempo"(década de 80/90). Até lá, continuo a não acreditar no Pai Natal. Mas o problema dificilmente será sanado porque, como disse o velho ditador das botas, "Em política o que parece é." e aquilo que eu aqui disse é consensual entre a maioria dos cidadãos. Como exemplo, ninguém acreditou que as reiteradas viagens do anterior presidente do GR fossem absolutamente necessárias. Se calhar resultaram em grandes benefícios para os madeirenses, mas ninguém sentiu nada.
De momento encontro-me no Brasil com uma ligação à NET que, pela sua lentidão, não me permite ligações de vídeo, mas dentro em breve regressarei ao Funchal.

Um abraço cordial

Fernando Vouga disse...

Caro senhor Gouveia Martins

Peço desculpa, mas esqueci-me de dizer que o recordista Nacional das voltas ao planeta é o Dr. Mário Soares. O seu comportamento neste aspecto contribuiu muito para o descrédito ligado às viagens oficiais. E foi um péssimo incentivo para que outros, dentro das limitações dos cargos, se sentissem mais confortáveis a esbanjar o nosso dinheiro.
E é bom não esquecer o que se passou também com as viagens dos deputados à nossa ALR.

Um abraço

Anónimo disse...

Então Sr Vouga as suas Missões no estrangeiro eram necessárias e reconhecidas e as do governo na UE não são? Como não havia skype nessa altura, podia ter resolvido rapidinho pelo telefone.

Fernando Vouga disse...

Caro anónimo das 08:27

A utilidade das missões que desempenhei no estrangeiro era da responsabilidade de quem as ordenou. Recebi ordens para as executar e nem sequer estava ao meu alcance discuti-las. Se foram necessárias ou não, não era da minha conta.
O que aqui está em causa não são as pessoas mas os excessos do sistema. Não tenho nada contra a senhora que agora foi a Bruxelas. Se calhar a sua missão vai ser útil, espero bem que sim. Mas os maus exemplos são mais do que muitos.

Anónimo disse...

Dr. Paulo Prada,

Ainda bem que não sobrecarrega o erário público. Não obstante e se nada tem a esconder, por que razão não divulga as suas contas a toda a gente através do Fénix do Atlântico em vez de pedir o e-mail (e por conseguinte uma forma de rastreamento) a um anónimo?

E mais uma coisa, com o comentário que publicou acabou de enterrar politicamente a sua esposa: "O hotel em que ficamos alojados em Lisboa é do Grupo Pestana, no qual tenho a prerrogativa de ficar alojado com familiares, suportando apenas F&B e demais extras. Paguei, do meu bolso, € 206,50, pelo que o erário público, também quanto à estadia, quer da minha mulher, quer minha, não suportou um euro que fosse."

Ainda que não haja incompatibilidades legais em ficar alojada de borla num hotel de um dos maiores grupos económicos regionais, existem certamente incompatibilidades éticas, em especial se tivermos em conta que o presente grupo económico tem interesses na orla costeira madeirenses, área aliás sob tutela da sua esposa enquanto membro do Governo Regional.

Com os nossos melhores cumprimentos,
Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira

Paulo Prada disse...

Exma. Senhora/Exmo. Senhor, prosaicamente autodenominado “Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira”,

Era mesmo o que faltava corresponder a um pedido de um(a) ninguém, para fazer um “strip-tease” das contas.

Conheço as regras do jogo, sei que a net o permite, mas também sou livre para abominar aqueles que, a coberto do anonimato e da cobardia abjecta, tecem considerações miseráveis e insultuosas e ferem, através da calúnia e da difamação, gratuitamente, a honorabilidade de figuras públicas ou de meros concidadãos devidamente identificados.

Não percebeu ou não quis perceber o que eu escrevi? Se eu estou alojado num hotel do Grupo Pestana, numa cidade qualquer onde não tenho residência habitual e se a minha mulher vai trabalhar nesse dia a essa cidade, não acha absolutamente natural que ela fique comigo nesse hotel e no mesmo quarto?

Será que o erário público deveria pagar para ela ficar no quarto ao lado do mesmo hotel?

Ou será que erário público deveria pagar para ela ficar num outro hotel?

Se a minha mulher escolher ficar num hotel do Grupo Pestana em Lisboa (ou noutro hotel qualquer), não estando eu alojado nesse hotel, claro que terá que pagar a tarifa normal, ou melhor, o erário público terá que pagar, se ela for no exercício das suas funções públicas.

Que quer V. Exa. que eu faça se/quando a minha mulher tiver, eventualmente, que decidir sobre algo que envolva o Grupo Pestana?

Será que, na véspera, deveremos fazer cessar o casamento? Ainda vinha V. Exa. ou outros da mesma estirpe gritar que o divórcio fora simulado.

Ou será que eu teria, previamente, que rescindir o meu vinculo laboral com o Grupo Pestana? Ainda vinha V. Exa. ou outros quejandos inventar que, entretanto, já assinara um outro contrato com efeitos futuros.

Se/quando isso ocorrer, melhor que ninguém, a minha mulher saberá o que fazer. Não vai pedir os meus conselhos, muito menos necessita dos de um(a) anónimo(a) membro de um qualquer virtual Alto Comissariado.

Com os melhores cumprimentos.
Paulo Prada

Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira disse...

Dr. Paulo Prada,

Já que a abnegação à causa pública é tanta e havendo dinheiro para certas despesas no foro privado, porque não um pequeno investimento imobiliário familiar em Lisboa? Evitava-se todo este "pandemónio".

Com os melhores cumprimentos.
Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira