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terça-feira, 28 de julho de 2015



'FÉNIX' REGRESSA A 1 DE SETEMBRO


Boas férias aos Amigos e aos Inimigos do peito


INSOLAÇÕES 2015 (II)


SUPLEMENTO DO GOVERNO OBRIGA 'FÉNIX'
A ANTECIPAR FÉRIAS DOS LEITORES






Voltamos em 1 de Setembro, possivelmente em formato 'revista de cabeleireiro'. Nesta terra pintada de fresco a cor-de-rosa, fica feio insistirmos num blogue nascido para 'dizer mal'


Tínhamos apontado as merecidas férias dos nossos Leitores para o mês de Agosto, com início dia 1. Mas a divulgação de um suplemento publicitário do governo regional na imprensa de hoje vem comprovar que nós também estamos a precisar de férias e com a máxima urgência. 
Se é assim, então mergulhemos já no Atlântico.
Veja-se como as coisas são. Estávamos a preparar um número muito sério da secção 'Insolações 2015' subordinado ao tema 'CEM DIAS SEM GOVERNO'. Eis senão quando, esta manhã, parece de propósito, nos salta para as mãos o encarte de propaganda governamental intitulado '100 DIAS DE GOVERNO'.
Ou estamos em fase de delirium tremens ou os ultravioleta andam a transportar-nos a mente para uma vida de inferno quando afinal a nossa renovada terra, avaliando pelo que lemos, se transformou num 'país das maravilhas' ao estilo Alice.
Desde há uns tempos, com reforço no suplemento de hoje, deixáramos de ver por aí o velho desemprego que, nos tempos de crise, andava nas 22 mil vítimas. Assim como perdemos de vista uma tal pobreza extrema que acabou com a classe média. A exclusão social desapareceu. Esfumou-se a emigração forçada de jovens - e a pouca que possa haver passou a ser encarada pela positiva, com vantagens para o PIB da Região. 
Temos de antecipar as férias. Padecemos da mania de que os madeirenses vivem num inferno. E se o Dr. Saturnino for chamado, mete-nos de certeza lá em cima para uma dose de tratamento à moda antiga. Nas têmporas. 
Enfim, já que estamos de saída por um mês e picos, perdemos a bicicleta mas temos de perguntar: quando o presidente Albuquerque refere no suplemento que "dinamismo e iniciativa caracterizam a nossa linha de conduta", o homem refere-se a que governo? Aquele editorial do suplemento é um amontoado de banalidades como as que esvaziam intervenções presidenciais no parlamento sabiamente preparadas para adormecer a oposição - o que tem acontecido com êxito.
Depois, o suplemento apresenta os altos feitos no plano da reforma do sistema político: corte no jackpot, mais tempo à oposição para falar, mesa da ALM plural, presença do chefe do GR no parlamento, 25 de Abril comemorado no hemiciclo... Isto é obra do governo ou é o ramalhete de reivindicações da oposição já murcho, da idade? 
O facto é que aquilo leva uma página inteira de suplemento, porque o Zé cá está sempre pronto a pagar a despesa com as armadilhadas estratégias dos cavalheiros.
Segue-se a Secretaria da Agricultura. Outra página para Humberto dizer o que fez. E que nós achamos um 'não fez'. Aquilo é uma mudança da Direcção de Pescas para Câmara de Lobos, aprovações de aplicação de programas, apresentação de projectos de decretos, mais resoluções a definir orientações, mais o "desenvolvimento de esforços para a criação de condições". Que obra feita!
Na Economia, é tudo trabalho para se ver... em 2020. Só que daqui lá não sabemos se estaremos vivos. Por falar nisso, prometemos desde já aos Leitores do Fénix um milhão de euros a cada um, a pagar em duodécimos ao longo do ano de 2043. Palavra de escuteiro.
Depois vem Rubina Leal com os seus planos de combate à pobreza e apoios à área social. E nós perguntamos, mas onde está essa pobreza, onde é que há gente à espera de apoios sociais, se já não se fala disso vai para dois meses?
Mais uma página, agora para Jorge Carvalho. Que se fez nestes CEM DIAS SEM GOVERNO na área da Educação? Outro 'não fazer'. Pagar menos 10% ao desporto profissional. Cortar no número de escolas (é política inevitável, mas não digna de receber um troféu). Corte no horário dos profes. Corte nas avaliações externas. Eis o que foi feito - ou desfeito. Entretanto, passaram-se cem dias.
Para evitar umas gargalhadas de maluquinho, passamos por cima das contas públicas, da Saúde e das... como é mesmo? Obras públicas. Obras públicas?
E vamos aterrar no Ambiente. Ou mais propriamente amarar. Porque Susana Prada, na página de alto a baixo que lhe cabe, escreve 3 linhas avisando que foi implementada uma estratégia de combate à poluição no mar. Lembrou-se bem. E também vai fazer diminuir perdas de água, para bem da rega. Terceira e última medida destes cem dias: reactivar torres de vigilância contra fogos florestais, as quais obviamente estavam desactivadas. Trabalheira!
Na Cultura, o governo propagandeia como grandes feitos a instalação do Museu de Arte Contemporânea no Centro das Artes e a reafectação da Quinta Magnólia, com requalificação  e adequação daquilo. Não há cidadão que não se sinta cultivado com esta obra imensa.
Voltando à vaca fria. Como vivemos desfasados desta terra onde, afinal, não há problemas graves por resolver. Como parece unânime o reconhecimento quanto aos suculentos frutos da renovação albuquerquista. Como não nos sai da cabeça que deve haver engano e o povo sofre carências em silêncio. Como o suplemento encartado na imprensa de hoje nos parece o relatório de actividades da junta de freguesia das Achadas da Cruz, sem ofensa. Então precisamos de férias. Imediatamente.
De caminho, recorreremos a uma consultora especializada que nos aconselhe sobre o formato do Fénix para a rentrée, uma publicação claramente distinta deste blogue que só sabe dizer mal. Se a consultora nos recomendar uma viragem para 'revista de cabeleireiro', que realmente se identifica mais com a realidade que andam a pintar, mandaremos os Kapas fazer um estágio durante a segunda quinzena de Agosto na 'Caras' ou na 'Maria'. 
E não nos venham acusar de fugir à luta ou de nos deixarmos subornar por uma viagem a Creta ou a Bora-Bora com dinheiro das Angústias. 
Da nossa parte, até 1 de Setembro.

PS - Esperamos encontrar, no regresso, a candidatura do 'outro' (a PR) já formalizada, bem como esperamos reencontrar o ferry, o avião cargueiro, o emprego no Porto Santo, a igualdade de oportunidades, a credibilidade externa, a justiça social e essas coisas todas entre as prioridades do governo previstas para estudar em 2020. Last but not least, que a Sissi esteja de boa saúde.

VIAGENS E PPP


Apresentamos duas posições tomadas pelo líder socialista, Carlos Pereira, sobre assuntos de grande actualidade


MADEIRENSES PERDERAM 55 MILHÕES
COM DEMORA NO TECTO DAS VIAGENS

A palavra a Carlos Pereira:




DESVIO NA POUPANÇA DAS PPP
DAVA PARA O NOVO HOSPITAL



segunda-feira, 27 de julho de 2015


JACOBÍNIA

Nome científico: Justicia carnea
Nome vulgar: Jacobínia; Justicia
Família: Acanthaceae
Porte: Arbusto semi-herbáceo
Origem: Mata Atlântica – Brasil
Local das fotografias: Jardim do Tojal – Faial – Nordeste da Ilha da Madeira
Observações: As vistosas inflorescências surgem no Verão, as folhas são persistentes e multiplica-se bem através de estacas enraizadas. Tem preferência por locais com meia-sombra. Para se desenvolver e florir abundantemente deve ser plantada num solo rico em húmus e sempre húmido.
Jacobínia (Justicia carnea) – 26.07.2015


Texto e fotografias: Raimundo Quintal

HORÁRIOS


TRANSPORTE DE PESSOAS 
OU TRANSPORTE DE GADO?


Sou utilizador frequente dos transportes públicos e ontem viajei no autocarro da empresa Horários do Funchal, que saiu da paragem do Almirante Reis às 10.30 com destino a Santana (carreira 56).
A viatura, que não é nova, iniciou a lenta viagem com 12 pessoas de pé.
Esta situação é recorrente e até já lavrei uma reclamação no livro amarelo.
No entanto, a empresa, que tem o dever de transportar pessoas com comodidade e segurança, continua a tratar madeirenses e turistas como gado.
Autocarro, carreira 56 (10.30), Funchal – Santana, 26.07.2015

Texto e fotografias: Raimundo Quintal

PROJECTO DE RESOLUÇÃO

BE quer manter isenções de taxas moderadoras para mulheres que interrompam gravidez na Madeira



O Grupo Parlamentar do BE entregou na Assembleia Legislativa um Projecto de Resolução onde recomenda ao Governo a não aplicação de taxas moderadoras na realização de Interrupção Voluntária da Gravidez na Região Autónoma da Madeira. Esta recomendação surge após a aprovação, na passada quinta-feira, na Assembleia da República, de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos visando alterar a lei 16/2007, na qual está prevista (entre outras disposições atentatórias da liberdade de escolha da mulher) a imposição de taxas moderadoras aquando da realização de IVG, é geradora de uma grande preocupação, pois estarão a ser criadas as condições para que haja um retrocesso na legislação sobre o aborto e que as mulheres voltem a ser penalizadas.

A apresentação deste projecto surge após uma questão do BE ao Secretário Regional da Saúde, na passada sexta-feira, no Parlamento, sobre esta matéria, à qual Manuel Brito respondeu dizendo que o eventual pagamento de taxas moderadoras iria ser alvo de uma análise e ponderação para posterior decisão.






Textos BE

SECRETARIA DO AMBIENTE


Esclarecimento face à notícia divulgada 
pela Câmara Municipal de Santa Cruz

A Comunicação Social atribui ao presidente da Câmara de Santa Cruz uma acusação de “chantagem” por parte do Governo Regional e da empresa Águas de Resíduos da Madeira (ARM) nesta matéria.

Ponto um: É falso. Não há, não houve, nem haverá, qualquer tipo de chantagem. O Presidente da Câmara de Santa Cruz não pode omitir as suas responsabilidades e deve ser claro e verdadeiro nas relações institucionais e, sobretudo, com a População. 
Ponto dois: Desde há muito que se assiste à degradação das redes municipais de abastecimento. A Câmara de Santa Cruz não investe na sua reparação e no controlo das perdas de água, perdas que já rondam os 62%.

Ponto três: Tudo tem sido feito pela ARM no sentido de assegurar o abastecimento de água à freguesia da Camacha a partir dos reservatórios da Igreja, Achadinha, Rochão e Serralhal, a partir da galeria do Porto Novo. 

SRARN

COMISSÃO PARLAMENTAR


INQUÉRITO DO CDS/PP À MARINA
AVANÇA COM O CONTRIBUTO DA JPP



Está viabilizada a constituição de uma Comissão de Inquérito Parlamentar à concessão, construção e execução da marina do Lugar de Baixo, por iniciativa do CDS/PP Madeira. Ricardo Vieira explicou esta segunda-feira que a proposta centrista, para ser viabilizada com carácter obrigatório, precisava da assinatura de 10 deputados (o Grupo Parlamentar do CDS/PP tem 7), tendo anunciado que esse propósito está assegurado com o contributo dos parlamentares da JPP. “Pretende-se com este inquérito apurar responsabilidades no âmbito de quem decidiu o local, quem determinou a necessidade da marina, quem concebeu aquela construção, que pagamentos foram feitos, que estudos foram executados, a execução da obra e, fundamentalmente, o destino que será dado ao investimento, como é também importante saber se é uma boa opção deixá-lo ao abandono, depois dos milhões dos impostos pagos pelos madeirenses e ali investidos”, explicou o porta-voz do partido, no encontro com a comunicação social.
O inquérito solicitado cumpre ainda uma das tarefas fundamentais do Parlamento madeirense, que a fiscalização dos atos do Governo Regional.  
Texto e foto PP

CANÇÃO INFANTIL


Beatriz Martinho e Carolina Caires, grandes vencedoras na Figueira, logo depois da vitória.

MADEIRA GANHA BRILHANTEMENTE
GALA INTERNACIONAL DA FIGUEIRA


Imagem 'A Voz
da Figueira'


A intérprete Beatriz Martinho arrebatou ontem o 1.º prémio da Gala Internacional dos Pequenos Cantores, que decorreu na Figueira da Foz. "Ginasticar" foi o tema da vitória, com letra e música de Carolina Caires, filha do cronista de assuntos do mar Victor Caires. Carolina ganhou, aliás, o prémio para a melhor música.
Beatriz Martinho, de 10 anos e residente na Ribeira Brava, foi representar a Madeira à Figueira depois de ter ganho recentemente no Funchal o tradicional Festival Infantil. 
Segundo nos foi comunicado, a TVI deverá transmitir brevemente o festival de ontem.
As nossas felicitações às vencedoras pelas brilhantes conquistas.





OLHOS EM BICO


JOÃO CUNHA E SILVA
ESTEVE NA HERDADE

Não vamos desfazer no trabalho genérico dos nossos Kapas realizado ontem ao alto da Herdade. Mas não podemos deixar de verberar publicamente a sua postura quanto à contagem dos Delfins que marcaram presença na festa. É que, por mera distracção, por vinho seco a mais ou numa manobra encomendada por algum ressabiado do Laranjal, a informação que eles nos foram mandando das Carreiras para baixo dava conta da ausência de Manuel António, Jaime Ramos e Cunha e Silva - 3 dos concorrentes à disputa interna do PSD-M.
Acontece que, depois de alertados e com confirmação ao mais alto nível, temos de fazer uma rectificação: o antigo vice do governo regional esteve lá em cima. E não se limitou a visitar 3 ou 4 barraquinhas: João Cunha e Silva esteve em todas, de ponta a ponta.
Sim, sabemos que o ex-Delfim costuma integrar-se na festa quase disfarçado, de chapéu e óculos de sol. Mas que diabo, como é que com tanto K na zona e com tanto tempo a emborcar uns copitos para refrescar, o homem não foi localizado?
Traz água no bico. Se foi tramóia dos agentes para não ofuscar a presença do ex-presidente, havemos de descobrir. Será preciso tratar do assunto com uns apertos no toutiço da rapaziada, mas deixem por nossa conta. Ora se vão cantar! 

GREGOS E TROIANOS


Dizem os denominados abutres necrófagos liberais, que o Syriza grego, recuou em toda a linha e que amarrotou as suas promessas revolucionárias, pelo torniquete dos credores.

Mas alguém se lembra, do recuo do micro-Syriza madeirense, que por via da justiça, também trincou a língua (solta) no ano passado?

K-revolucionário


domingo, 26 de julho de 2015

NOVO CHEFE DOS JOVENS POPULARES CONFIRMADO




Wilson Rodrigues eleito líder da JP

RODRIGUES PEDE MOBILIZAÇÃO DO CDS/PP
PARA MANTER DEPUTADO NA REPÚBLICA


O líder do CDS/PP Madeira convocou este domingo o partido para as eleições legislativas de 4 de outubro, lembrando o trabalho consistente que um único deputado pela Região tem feito na República, primeiro através do próprio José Manuel Rodrigues, que votou contra o Plano de Ajustamento, a subida de impostos e lutou, desde o início da liberalização dos transportes aéreos, por um teto no preço das passagens, e depois com Rui Barreto, que por duas vezes votou contra outros tantos orçamentos da República.  
O líder centrista falava no encerramento do VIII Congresso Regional da Juventude Popular (JP), que este fim-de-semana elegeu Wilson Rodrigues para a liderança dos jovens democratas-cristãos, sucedendo a Luísa Gouveia.

WILSON RODRIGUES ELEITO
POR 95% DOS CONGRESSISTAS


O novo presidente da JP foi eleito por 95% dos congressistas e deu expressão ao título da moção “Olhar o Presente, Planear o Futuro”, ao convidar o seu adversário na corrida, Roberto Silva, para a vice-presidência da Comissão Política da JP – cargo que aceitou.
O gesto do eleito presidente foi referido por José Manuel Rodrigues como uma “lição de humildade para outras organizações de juventude e mesmo para partidos com grupos parlamentares” na ALM.
José Manuel Rodrigues ouviu Wilson Rodrigues garantir que a “JP será o braço direito” do CDS/PP Madeira, tendo o jovem líder lembrado à plateia que educação, empreendedorismo, turismo, agricultura e pescas são temas para trabalhar nos próximos três anos, porque “temos que saber dar respostas e soluções aos jovens” e fazer com que a “emigração seja uma opção e não uma obrigação”, disse.

NOVO HOSPITAL COMO CAUSA
PARA MANDATO EM S. BENTO

Depois das passagens aéreas e do voto contra os orçamentos que prejudicaram a Região, entre outras matérias de interesse regional, Rodrigues assumiu que a próxima grande causa do futuro deputado do CDS Madeira na Assembleia da República é a construção do novo hospital, e por isso alertou para a necessidade de a Região manter essa “voz forte” que não abdica de defender os interesses da Madeira e do Porto Santo, merecendo por isso o voto no dia 4 de outubro.
Miguel Pires da Silva, líder nacional da JP, veio ao Funchal congratular a vitalidade da JP Madeira e reforçar a importância de José Manuel Rodrigues ser eleito deputado à Assembleia da República. 

Textos e fotos: PP

HERDADE (actualizado)


Ex-sua excelência não se esqueceu hoje de apontar o dedo ao responsável pela sua retirada de cena: José Prada, que desobedeceu às ordens para expulsar Albuquerque do PSD-M. O ex-presidente do Conselho de Jurisdição também espetou o indicador. (Grande momento do repórter GREGÓRIO CUNHA)


O HOMEM SEMPRE APARECEU


* Veja o Leitor se há diferenças em relação aos anos anteriores
* Nesta actualização, damos conta de que Jardim não está para aturar pinecos (disse-o em discussão com João Machado); falamos também da conversinha do ex-chefe com José Prada

Este ano
Este ano 
Ano mais atrás
O chapéu é o mesmo, porque não há muitos. A camisola ou é outra ou está mais desbotada. A euforia também esmoreceu um pouco. Quanto a coronéis em redor do barão dos barões, nem num caso nem noutro. E, corrijam-nos se estivermos enganados, ex-chefe está uns anos mais novo! Ou será que a objectiva de Gregório Cunha contém um elixir de juventude secreto?

Últimas informações

Como vemos na segunda fotografia que publicamos acima, Jardim teve uma conversinha com João Machado, o homem que dirige a Direcção de Finanças há uns bons anos. Não sabemos do teor da troca de ideias. Mas contam-nos que aquilo acabou em clima de tensão, com o antigo chefe das Angústias a dizer que estava tudo conversado e que não estava para aturar pinecos. 
João Machado parece que anda lá em cima a negar essa versão, mas quem nos falou estava a dois metros dos interlocutores.
Jardim também falou com José Prada, o ex-presidente do Conselho de Jurisdição que lhe desobedeceu nas ordens para expulsar Miguel Albuquerque, em plena campanha das eleições internas no PSD. E foi isso mesmo que Prada ouviu na Herdade: cabe-lhe a culpa de a Madeira ter um governo incompetente.
A esta hora, 5 e meia da tarde, Jardim continua lá por cima nas barraquinhas, copo a mim, copo a ti. Pelas vozes que nos enviam novidades de cima para baixo, a temperatura etílica vai alta e a euforia é geral. Oxalá que acabe tudo em bem lá para cima. 
Por experiência própria, sabemos como é nos arraiais. Mais uma para a estrada, mais uma por conta do vendeiro, há sempre um mais conflituoso que olha atravessado e a situação torna-se um caso sério. Assim, os que estão mais aliviados que tentem meter cada barão nos carros, para evitar chatices. Venham embora para baixo, que a boa pomada não acaba hoje.

HERDADE


METADE DOS DELFINS AUSENTES

(Foto JM)

As intervenções, desbotadas e mais do mesmo, já se perderam pelo arvoredo além. Mas, para já, ainda ninguém deu pela presença do ex-chefe Jardim e seu séquito. A menos que esteja a passar pelas brasas na barraca dos TSD, como outrora.
Também não se deu - pelo menos nas zonas de acção dos nossos agentes - por nenhum dos delfins mais notados nas eleições internas, ou seja, Manuel António e João Cunha e Silva. Jaime Ramos é capaz de ter participado na patuscada com Jardim lá na serra, e então pode ser que acompanhe o antigo patrão na entrada pela Herdade dentro.
Esperemos que tudo corra bem.
Quanto aos outros delfins, Sérgio marques, é claro, evidentemente... Miguel de Sousa também, evidentemente... com a particularidade de só ter subido ao palco na altura das intervenções por insistência de Pedro Calado, outra presença notada - quem diria!
Aguardemos mais um pouco.

SAGA DA CIDADANIA


ÚLTIMO ATAQUE DO 'SANTO'


HERDADE


A FESTA ESTÁ RIJA
ESTÁ TUDO CONTENTE...



Fotos GREGÓRIO CUNHA

HERDADE



Os patrões do PSD já lá andam por cima. Pela foto de Gregório Cunha, não estão com cara de se deixar rasteirar pelo Johnnie, como aconteceu ao outro.

PASSOS & PAÇOS


PRIMEIRO-MINISTRO SORTUDO
NÃO FOI MULTADO EM SANTA CRUZ


Passos e Albuquerque, que dizem ter as respectivas contas pessoais a zeros, não foram ao banco em Santa Cruz, foi só um cafèzinho.
O carro preto subiu o passeio da praça manuelina frente aos Paços do Concelho de Santa Cruz e desligou o motor, enquanto as portas se abriam para deixar sair uns cavalheiros conhecidos de qualquer parte - chamando as atenções dos participantes no mini-comício do JPP que se desenrolava a metros dali.
Aconteceu esta manhã. Por acaso, o garboso automóvel dos barões ficou muito bem enquadrado com um cartaz de Miguel Albuquerque afixado numa parede alva. Pois era precisamente o líder do PSD regional a sair da viatura na companhia de um companheiro seu do Laranjal português, Passos Coelho, na circunstância também primeiro-ministro da Lusitânia.
Percebeu-se logo: Albuquerque tinha ido ao aeroporto receber Passos e, antes da subida para a Herdade das Carreiras, onde ocorre o arraial dos laranjas, decidiram ambos tomar um cafèzinho na cidade de Santa Cruz. Tínhamos assim Passos à frente dos Paços.
Nelson Veríssimo, cabeça-de-lista do JPP às eleições de Outubro, teve de tomar fôlego para continuar com a sua intervenção. Por acaso, um discurso nada agradável para o visitante continental. O café não deve ter sabido bem ao homem dos cortes se por acaso ouviu aquela contundente farpa de Veríssimo que reproduzimos na peça anterior: "O povo sabe perfeitamente que Passos Coelho costuma mentir." 
A comitiva do líder nacional do PSD teve muita sorte em não ter sido autuada por causa do estacionamento abusivo da viatura, que ficou alapada no empedrado da praça manuelina e 'em cima' de um monumento nacional. É que a polícia de Santa Cruz não é para brincadeiras, sendo aos montes as queixas que recebemos aqui sobre intolerâncias dos agentes quando se trata de trânsito, em dias normais ou de festas. Portanto, os nossos dignitários bem podem respirar de alívio depois do risco que correram hoje. Eles poderiam dividir a multa a meias, porém os recursos de um de outro (e de Cavaco) não são grande coisa, apesar da altura do mês, e nenhum deles gosta de ficar a dever nada a ninguém, como se sabe. Já imaginaram o que era eles meterem vale a Maria Luís e ao Gasparzinho madeirense, esses unhas de fome, para pagarem uma multa? 
Albuquerque e Coelho são uns sortudos, mesmo. 
Nelson Veríssimo teve de interromper a intervenção quando o carro dos barões entrou por ali dentro.

ELEIÇÕES NACIONAIS



Veríssimo apresenta-se em Santa Cruz


“O povo sabe perfeitamente que Passos Coelho costuma mentir e no dia das eleições dará ao PSD a resposta adequada”, disse Nelson Veríssimo

Neste domingo, em Santa Cruz, o JPP promoveu uma ação de esclarecimento político e divulgação dos objetivos para as próximas eleições para a Assembleia da República. Usaram da palavra o deputado Paulo Alves, o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Sousa, e o cabeça-de-lista pelo círculo da Madeira, Nelson Veríssimo. 
O candidato salientou o interesse da eleição de deputados do JPP para a Assembleia da República, para que o Povo obtenha verdadeira representação nacional.
Aproveitou também a ocasião para criticar o procedimento do primeiro-ministro que somente, na parte final do seu mandato,se lembrou da Madeira: “Em dois meses fez duas visitas a esta Região Autónoma, acenando com medidas que não poderá concretizar até ao fim do seu governo. Para quem, em tempos, afirmou ‘que se lixe as eleições’, é, no mínimo estranho, vir agora anunciar medidas, claramente de caça ao voto, que apenas serão executadas no próximo ano. Mas o povo sabe perfeitamente que Passos Coelho costuma mentir e no dia das eleições dará ao PSD a resposta adequada”, disse Nelson Veríssimo.
Texto JPP

LARANJAL EM FESTA




Pelas 10 horas de hoje, o ambiente na Herdade era o desta panorâmica, captada pela objectiva de Gregório Cunha. Entretanto, chegou mais gente e prevê-se casa composta lá para o meio-dia. Refira-se que o recinto está mais pequeno do que nos anos anteriores, tendo a semi-circunferência das barracas encurtado o raio, salvo seja. Passos Coelho e Albuquerque chegam às 11. Jardim ainda não está lá, tendo anunciado que tem agenda cheia e que entrará mais tarde do que o habitual na Herdade. 
No entanto, um comentador do Fénix denuncia o ex-sua excelência dizendo que a sua ideia é chegar à festa depois de Passos Coelho ter saído. Entretanto, participará numa patuscada lá para cima, nos arredores do arraial. Esperemos que não haja pipa à discrição na almoçarada do antigo chefe, porque as coisas podem aquecer depois no meio dos empurrões da Herdade.

sábado, 25 de julho de 2015

NOVO LÍDER (actualizado)


WILSON É PRESIDENTE DA JP

Os jovens populares têm novo líder, Wilson Rodrigues (na imagem).

Com 63 votos a favor, 15 contra e 14 abstenções, a moção 'A' - 'Olhar o presente, planear o futuro' - saiu vencedora do congresso da Juventude Popular de hoje, propiciando a Wilson Rodrigues o cargo de presidente da organização.
Wilson era secretário-geral da Direcção cessante, encabeçada por Luísa Gouveia.
A lista vencedora era considerada afecta à Direcção do Partido presidida por José Manuel Rodrigues.
A lista 'B', com a moção 'Unir, fortalecer e crescer', averbou 31 votos a favor, 51 contra e 10 abstenções. Roberto Silva, do PP-Caniçal, ficou assim pelo caminho na disputa da liderança.

Roberto Silva, aqui à direita, perdeu a corrida.
Luísa Gouveia, líder cessante, entre Lopes da Fonseca e Rui Barreto, que apresentaram intervenções no congresso.

DISPUTA


Congresso elege nova liderança

JP CRESCE EM QUADROS E QUALIDADE
E PRETENDE SER PARTE NAS DECISÕES


Iniciou-se hoje no Funchal e termina amanhã o VIII Congresso Regional da Juventude Popular. Os congressistas vão eleger quem irá suceder a Luísa Gouveia, constituir novos órgãos dirigentes, estabelecer um novo ciclo e um novo rumo para a organização, num contexto em que a Madeira e o Porto Santo precisam de uma juventude participativa e capaz de tomar parte nas decisões da Região Autónoma da Madeira.

Estão duas candidaturas em disputa: Wilson Rodrigues e Roberto Silva, cada qual com uma moção global, havendo ainda duas moções setoriais: Emprego Jovem, subscrita por Sérgio Jesus Teixeira, e S. Vicente pela sua Juventude, que tem como primeira subscritora Cláudia Tavares.
Na sessão de abertura intervieram o deputado à Assembleia da República Rui Barreto, o líder parlamentar António Lopes da Fonseca e a líder cessante da JP, Luísa Gouveia, perante uma sala bem composta, fato que foi enaltecido por todos os oradores como um sinal de “grande crescimento” da JP, nos últimos anos.
Os três oradores convergiram em alguns pontos de vista. Consideram a JP uma espécie de “âncora” e o “dínamo” do CDS/PP, uma organização respeitada, que hoje dispõe de qualidade e quadros com valor, formação e capacidade para serem parte dos destinos da Madeira.
Wilson Rodrigues ou Roberto Silva. Um deles será o próximo líder da JP, disputa que é um sinal inequívoco de vitalidade democrática interna.
Texto PP

SURPRESA (actualizado)


ÚLTIMA HORA




ALBERTO JOÃO JARDIM VAI À FESTA NA HERDADE!


O antigo líder do PSD-Madeira resolveu desfazer um tabu alegadamente criado por órgãos de comunicação social regionais e nacionais: Jardim vai marcar, sim senhores, presença na Festa do PSD a decorrer este domingo na Herdade Chão da Lagoa (2). Segundo informação remetida pela Fundação Social Democrata, Jardim chegará mais tarde do que o habitual (10 horas) "por ter compromissos de agenda".
Há pouco, nas "Insolações 2015", brincávamos com uma possível presença de Jardim na Herdade, convictos de que tal jamais aconteceria. Avaliámos mal. Jardim não perdeu as capacidades para surpreender, marcar agenda, criar factos políticos e defender o seu canto no palco. 
Se por acaso a imprensa não andou aflita para saber da presença ou não do ex-líder lá em cima, ainda mais perspicácia revela o antigo chefe do Laranjal, que arranjou maneira de divulgar a notícia que queria para que os seus apaniguados saibam onde encontrá-lo amanhã.
Será que Zé Pedro e a sua ruidosa malta vão mesmo aparecer lá em cima com uns cartazes a matar saudades do jardinismo? Achamos que não, seria um exagero.
Temos de reconhecer, contrariados, que esta nova casta política tem muito que aprender com o ex-inquilino das Angústias.

INSOLAÇÕES 2015 (I)



A FESTA DO PSD 'NÃO ME TOQUES'
RESULTARIA MAIS NA QUINTA DAS CRUZES











Miguel Albuquerque sempre se desembaraçou bem do seu papel no Chão da Lagoa. Mas motivar e levar 40 mil ao delírio não é com chàzinhos e jazz, como o antecessor Jardim sabia

A política é como a fruta, tem a sua época. Daí arriscarmos o politicamente incorrecto com um alvitre despretensioso: a Festa anual do PSD nesta era Miguel Albuquerque nada tem a ver com a Herdade das Carreiras, ou Chão da Lagoa 2, se insistirem. Estamos mais a ver o actual presidente social-democrata comemorar a fundação do Laranjal sentado à tardinha num Jardim do Museu das Cruzes ou, cedendo muito, no Parque de Santa Catarina, entre os mais graduados dos órgãos do partido vestidos com traje ligeiro, os milhares de militantes sentados em cadeiras com algum gosto e não aquelas de plástico da Brisa Maracujá, e em palco a Orquestra Clássica para acompanhar as vozes de Vânia Fernandes e de, por exemplo, Luís Represas. O 'Paz, pão, povo e liberdade' interpretado a duas vozes e uma dança estilizada do Hino da Região pelos jovens de uma concelhia qualquer. Rómulo calado a ouvir Passos prometer que não há mais impostos até às eleições e Miguel Albuquerque numa aula de sapiência sobre as correntes de ar atlânticas em tempo de Angústia. Intervenções com uns acordes de jazz em fundo no lugar daquele ta-ta-ran-ta-ran-ta-ta-ran do Vasco e seus amigos. 
Honestamente: apesar da euforia e do louvável empenhamento da comunicação social em geral para encher aquilo amanhã lá em cima, duvidamos que na hora da verdade contem mais do que uns 10 mil foliões, incluindo os ressabiados e os infiltrados.
O militante laranja tem a sua idiossincrasia, redundantemente muito particular. O social-democrata de gema não está para subir ao alto como se lá fosse para ouvir a Jesus Cristo mais um sermão da montanha cheio de promessas de milagres. Já ninguém vai no milagre do lázaro ou do cego. 
Até ao ano passado, o povo metia-se na camioneta com militância mas também com aquele desejo muito ilhéu de desfrutar de um dia de arraial partidário bem regado. 
Perguntamos: quem vai lá para cima ver Albuquerque rodeado de Albu-queques a beber um sumo de pêra na barraquinha do Porto da Cruz, um chá na das Achadas, um carioca 'descafeinado' na da Ponta do Pargo? E quem fica lá para ouvir aquelas intervenções amanteigadas e cirurgicamente consonantes de Miguel e Passos Coelho?
A populaça só ia lá para cima quando tinha a certeza de ver aqueles manguitos em palco dirigidos à oposição, os insultos e assobiozinhos aos maricas colonialistas, as alusões às calças arriadas pelos colaboracionistas de Lisboa, os incitamentos contra jornais e jornalistas, as pragas em cima dos inimigos e traidores da sua própria terra. O que dava razão de ser à delirante jornada eram os pulos no palco principal, com toda a gente menos os directores regionais a cantar "e quem não salta não é da malta", mais o "Quem é que não acha". E eram as tarjas dos jovens liderados pelo nosso amigo Zé Pedro com ameaças de partir as trombas à facção do Rómulo - e avisando, enquanto Albuquerque discursava, que "presidente só há um, o Alberto e mais nenhum!" Era ainda o suspense da iminência permanente de zaragata entre correntes inimigas do delfinário. As denúncias contra a oposição que furtivamente no meio dos eucaliptos e pinheiros filmava os momentos mais significativos da festa - como a 20.ª aguardente emborcada pelo líder para mostrar ao exotismo continental o que é um chefe com eles no devido lugar. Isso é que era o espírito de Laranjal que mobilizava 40 mil em delírio.
Agora imaginemos o que não será amanhã. Miguel Albuquerque, já de si em período de reabilitação (as melhoras, Presidente), a deslocar-se ao aeroporto para receber o careta do Passos. Depois, uma torradita com meia de leite em local recatado. Umas bicadas entre dentes ao 'sacrista' do Portas. E depois toca a subir à serra, ena que chatice de calor, ora porra com esta poeira, cuidado com os sapatos do sr. primeiro-ministro, aliás líder nacional, afastem esses fotógrafos daqui, mas onde é que há uma sombrinha...
E o povo: ai que saudades daqueles tempos em que o Alberto João chegava cá acima dando logo sinal que tomara conta da festa, com uma saudação preliminar em palco. Aquele dedo médio espetado em direcção à capital alfacinha durante o banho de espuma. Aqueles berros com a mensagem "que se f... a Assembleia da República", nos despiques com as viloas espontâneas.
Além de pouca gente, amanhã vai ser uma seca, desculpem lá os organizadores. Têm a certeza de que Jardim terá pachorra de marcar presença numa festa para dormir? E os delfins derrotados vão dar-se à maçada que tinham em anos anteriores? Guilherme Silva estará lá outra vez com a sua camisa azul? Correia de Jesus irá? Hugo Velosa e o seu chapéu? Ventura Garcês? Gonçalo Santos? Conceição Estudante? Jardim Ramos? João Reis?
Duvidamos.
Essas personalidades, tal como o povo em geral, iria lá acima com que expectativas? Que poderiam ouvir de sensacional? 
Como é que Albuquerque pode arrebatar a multidão numa intervenção que, dadas as características de cada um, será mais uma não-intervenção?
Jardim levantava o povo no planalto gabando-se da "obra feita".
Albuquerque terá de pôr em relevo a "obra desfeita".
Jardim dizia: "Nós fizemos uma marina no Lugar de Baixo!"
Albuquerque dirá: "Nós vamos desintegrar aquela coisa esquisita do Lugar de Baixo!"
Jardim: "Nós aumentámos espectacularmente o número de escolas!"
Albuquerque: "Nós vamos fechar espectacularmente o número de escolas!" 
Jardim: "Nós estamos a levar as vias expresso a toda a ilha!"
Albuquerque: "Nós vamos suspender essas insensatas ligações a toda a ilha!"
E assim por diante. Se o actual presidente está mesmo disposto a mandar abaixo as 4 mil obras inauguradas no período desenvolvimentista, tem os 12 anos de governo ocupados.
Atenção que não estamos a dar razão à política do betão ou à política da picareta. Estamos a dizer que cada um tem as suas características. E as de Miguel detestam as aventuras na serra com o Johnnie Walker. Jardim ficou com o braço 'entremelado', mas confiou no Dr. Marcelino - médico do povo, da caça e das engrenagens políticas. Miguel, no caso da 'pedra no rim', confiou numa equipa de médicos teoricamente mais sensata e cirurgicamente correcta. Segundo nos contam, o Dr. João Faria Nunes apareceu a suspirar no facebook depois do susto no bloco operatório - festejando o sucesso da intervenção com gin.
Estão a ver?

São estas expectativas que temos para o Laranjal de amanhã. Pairam no ar apenas umas dúvidas sobre temas sem grande expressão. Por exemplo, tentámos saber nas Angústias se a Sissi também vai à Herdade, porém deram-nos uma explicação gaga. O designer recentemente contratado fez-nos um desenho, mas ficámos na mesma. Até que o porteiro esclareceu: eles não podem responder a isso, por razões de segurança.
Perguntámos também o porquê de não terem sido dirigidos convites à Oposição, o que seria um sinal de boa vontade em harmonia com o espírito de renovação e democratização do Establishment Azul. Foi-nos revelado que Rui Abreu chegou a abordar alguns oposicionistas, tendo desistido ao terceiro. Todos estavam a exigir tempo de antena em palco e não se contentavam com os velhos 2 minutos.
Quanto às presenças oficiais na serra, ninguém vai faltar, até para disfarçar o provável fracasso. Apenas o secretário da Agricultura estava em dúvida, porque chegaram a dá-lo como desaparecido numas veredas do oeste. Mas Humberto Vasconcelos já apanhou rede e deu sinal de vida: estava a estudar in loco como salvar uns palheiros. Aliás, um trabalho urgente. Já disseram ao governante que para a semana recebe nova carrada de adjuntos e assessores. E o Golden já está superlotado.