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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Opinião



Aos Portugueses

TORNAR PORTUGAL ESTÁVEL
ENQUANTO É TEMPO








A proposta PARA MUDAR PORTUGAL através da eleição de um Presidente da República disposto a enfrentar o sistema político vigente e a entregar ao Povo soberano o Direito de referendar o texto constitucional, é um proposta que vai ao encontro de garantir a ESTABILIDADE futura, imprescindível ao País.
A ESTABILIDADE que os Portugueses desejam, não só a nível público, com também para as respectivas vidas pessoais e familiares.
ESTABILIDADE que passa pela constitucionalização do ESTADO SOCIAL e da INDEPENDÊNCIA ABSOLUTA entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judicial
Nos últimos anos, a vida de muitos Portugueses ficou às avessas porque o desastre financeiro em que mergulhámos, levou a que o sistema político-constitucional ainda vigente ,inadequadamente e conforme uma austeridade imposta também do estrangeiro, para recuperar optasse escandalosamente por cortar nas justas expectativas de vida de cada um dos Portugueses.
As pessoas trabalharam uma vida inteira, descontando para a sua reforma, com que contavam em valores concretos, e , de um momento para outro, o sistema político cortou-lhes na pensão, destruindo-lhes a Esperança no fim de vida que haviam previsto com segurança.
As pessoas trabalhavam, fazendo fé no seu salário e assim organizaram a sua vida familiar, inclusive assumindo responsavelmente compromissos no tempo e, de um momento para outro, o sistema político-constitucional ainda vigente cortou-lhes no salário, causando situações dramáticas ou pelo menos difíceis.
Mais o genocídio social a que Portugal foi sujeito e que quase destruíu totalmente a classe média. Quando esta é a espinha dorsal insubstituível da garantia das Liberdades democráticas.
Tudo isto se faz num sistema político onde predominam interesses corporativos e que está sob controlo das oligarquias financeiras, nacionais e internacionais, bem como de organizações poderosas NÃO TRANSPARENTES.
E fez-se mais.
Para arrecadar receita fiscal imprescindível, urdiu-se um aumento de impostos que sobrecarregou abusivamente quem trabalhou e quem só vive da sua pensão. Com a agravante desta instabilidade fiscal afastar os bons investidores estrangeiros e o País ser comprado baratinho por capitais oriundos de conhecidas proveniências geográficas, com as inerentes consequências estratégicas preocupantes que tal acarretará.
Por outro lado, e também com prejuízo para a imprescindível ESTABILIDADE de que Portugal carece solidamente no futuro, o sistema político-constitucional está montado em termos de lhe faltar uma INDEPENDÊNCIA completa entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judicial, andando-se à mercê de “quedas de Governo”, de “dissoluções da Assembleia da República” e da “politização da Justiça”.
Quanto custa a cada um de nós e em que termos a Democracia sai aperfeiçoada?
É tempo de acabar com a sujeição dos Portugueses a todo este género de coisas, constitucionalizando o Estado Social, a estabilidade das pensões, a estabilidade salarial, a estabilidade fiscal e uma rigorosa INDEPENDÊNCIA entre os poderes Legislativo, Executivo e Judicial.
É tempo de pôr termo ao abuso, à instabilidade e a opções erradas.
É tempo PARA MUDAR PORTUGAL.
Mas fazer a MUDANÇA nos termos propostos, através de alterações constitucionais referendadas pelo soberano Povo português, sem beliscar os Direitos, Liberdades e Garantias individuais consagrados na actual Constituição da República.
Ainda estamos a tempo.
Mas se os Portugueses, que na sua grande maioria não estão comprometidos com o actual sistema político-constitucional, nem com os partidos actuais, em cada localidade não se organizarem agora nas Bases, deixando-se assim mais uma vez entregues ao destino que os Partidos e os poderes oligarco-financeiros, nacionais e estrangeiros, nos decidirem impôr, lá mais para diante, no tempo, pode já ser tarde.
Porque se só mais para diante, na inevitabilidade do agravamento das actuais circunstâncias, só então os Portugueses acordarem, pode ser muito tarde.
Tragicamente porque, nessa altura, a necessidade de MUDAR PORTUGAL e de estabelecer a ESTABILIDADE, pode arriscar que tal só seja tentado em termos inadmissíveis. Já sem respeito pela actual protecção constitucional dos Direitos, Liberdades e Garantias individuais.

Funchal, 25 de Setembro de 2015

Alberto João Jardim

14 comentários:

Fernando Vouga disse...

Tanta demagogia!...

Anónimo disse...

Este Senhor é um ditador que nao preza a liberdade de imprensa, atacou e ofendeu os Jornalistas.
Tornou a Madeira instavel financeiramente e agora defende um Portugal estável? Mas Quem o leva a serio?
Senhor Calisto so o Fenix publica estas asneiras !

Fernando Vouga disse...

Caro anónimo das 16:32

Acho que o autor deste blogue presta, desta forma, um grande serviço à Madeira e à Democracia.
Pessoalmente até acho que é uma espécie de presente envenenado...

Anónimo disse...

Agora Este politiqueiro sabe ver o Fenix, porque é o único sitio que o reproduz é seem cortes. É Ja que esta a leer isto fique a saber que ninguem o suporta, nem amigos para o cafe , voce tem. Tao reles que voce foi e é que todos fogem e o deixam nesse quebracostas onde voce sonha com Belem. Este ano aqui no Porto Santo foi um alivio, pois nem Uma borla do Pestana houve para voce. Paciencia. Tens o que semeaste.

Eu, o Santo disse...

Para quê fazer uma revisão constitucional se é para ser ignorada; como bem sabe, os políticos no poder não cumprem com as leis vigentes.

Discordo completamente de um sistema judicial independente. Que eu saiba, o que existe é que os políticos escolhem certos cargos judiciais.
O que eu defendo é que esses cargos devem ter responsáveis escolhidos directamente pela população e que esta possa fiscalizar a Justiça ou pelo menos o aparelho que fiscaliza a Justiça.
Imaginemos a seguinte situação: a corrupção introduz se na Justiça. Como é que no actual sistema ou no sistema proposto a conseguimos travar ou combater? Na minha opinião não se consegue porque os corruptos ao longo do tempo conseguem ficar cada vez mais poderosos (uma vez que, por solidariedade no início não são punidos nem fiscalizados e por medo vão descobrindo os erros dos outros) e disseminados ( a ganância, a inexistente fiscalização e a falta de punição instigam à corrupção). Exemplo. Vi na televisão um comissário a dar bastonadas num indivíduo, os colegas afastaram as testemunhas e não foi demitido, apanhou uma suspensão. Se fosse o contrário...
Cada virtuoso terá tendência ficar isolado, e os corruptos, embora compitam entre si, não permitem que nenhum caia nas malhas da justiça.
Os virtuosos têm tendência a dar o benefício da dúvida aos colegas e muitos pensam que é de mau tom investigar colegas, quanto mais os denunciar...
Resumindo, uma Justiça independente, tal como a palavra sugere, é incontrolável para o bem e para o mal.

Eu, o Santo disse...

Para quê fazer uma revisão constitucional se é para ser ignorada; como bem sabe, os políticos no poder não cumprem com as leis vigentes.

Discordo completamente de um sistema judicial independente. Que eu saiba, o que existe é que os políticos escolhem certos cargos judiciais.
O que eu defendo é que esses cargos devem ter responsáveis escolhidos directamente pela população e que esta possa fiscalizar a Justiça ou pelo menos o aparelho que fiscaliza a Justiça.
Imaginemos a seguinte situação: a corrupção introduz se na Justiça. Como é que no actual sistema ou no sistema proposto a conseguimos travar ou combater? Na minha opinião não se consegue porque os corruptos ao longo do tempo conseguem ficar cada vez mais poderosos (uma vez que, por solidariedade no início não são punidos nem fiscalizados e por medo vão descobrindo os erros dos outros) e disseminados ( a ganância, a inexistente fiscalização e a falta de punição instigam à corrupção). Exemplo. Vi na televisão um comissário a dar bastonadas num indivíduo, os colegas afastaram as testemunhas e não foi demitido, apanhou uma suspensão. Se fosse o contrário...
Cada virtuoso terá tendência ficar isolado, e os corruptos, embora compitam entre si, não permitem que nenhum caia nas malhas da justiça.
Os virtuosos têm tendência a dar o benefício da dúvida aos colegas e muitos pensam que é de mau tom investigar colegas, quanto mais os denunciar...
Resumindo, uma Justiça independente, tal como a palavra sugere, é incontrolável para o bem e para o mal.

Anónimo disse...

Eu vou continuar a divulgar a mensagem do nosso ex-presidente vou já colocá-la no meu FB.
Fernando peço-lhe desculpa mas o nosso putativo candidato a PR já não é só demagogia. Não sei classificar!
Fico à espera de que a MISS TAKE venha esgrimir os argumentos do costume na defesa do patrão

Anónimo disse...

A dormir vale mais do que todos os outros acordados.

Anónimo disse...

quanto a férias, está provado que o "Porto Santo no coração" só funcionou enquanto havia borlas nas casas do governo.
Sobre o texto, acho que é um atentado à inteligência dos madeirenses. Este senhor deveria estar, neste momento, com um processo às costas para explicar onde enfiou rios de dinheiros ao longo de quase 4 décadas e como levou a Madeira por num beco sem saída. A última megalomania é o quartel de bombeiros na ilha do Porto Santo. O que explica quase tudo. Só vendo tamanha loucura em betão. Mas pior, muito pior, foi o que fez à cabeça dos madeirenses que ainda não conseguiram libertar-se da canga que lhe puseram em cima. E isto leva anos.
Pode ir pregar aos peixinhos.

Anónimo disse...

Como se diz tanto em tão pouco.

Anónimo disse...

Isso é coisa que se diga de quem tanto fez pela sua terra e pelo seu povo? Tomara nós em cada época e conjuntura termos um visionário com a capacidade dele. É óbvio que o seu tempo passou, mas não há tempo para a inteligência e visão de uma pessoa, ou agora desperdiça-se saber e experiência? Já parecem aqueles que deixam os pais idosos nos corredores dos hospitais...Quanto ao Porto Santo, se não fosse ele, por esta altura já estavam a dieta de areia e tâmaras. Tenham mas é juízo!

Anónimo disse...

anónimo da 01:04. entao não vale..... 6 mil milhões de euros de divida.

Anónimo disse...

Demagogia e os mesmos clichés do costume...

Miss Take disse...

No âmbito do Caso Portucale, envolvendo dirigentes -desta vez- do CDS, uma figura do partido usou a expressão "Pacto da Granja", referindo-se ao acordo que consumou a bipolarização e partilha do poder entre regeneradores e progressistas no século XIX para se referir à necessidade de manter, na actualidade, o rotativismo sem mácula dos principais partidos.
Tem sido o PS, PSD e PSD/CDS quem tem governado Portugal desde o 25 de Abril. O resultado está à vista de todos e com eleições à porta, está visto, vem aí mais 4 anos com mais do mesmo.
Não sendo candidato Alberto João Jardim, só me resta votar em José Manuel Coelho na certeza de que a podridão deste regime, estará na praça pública. Será, ao menos, um incentivo para continuar a denunciar a ilusão que são estes políticos do poder, todos com rabos de palha, todos invertebrados e sem valores.