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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Só não se adivinhou o motivo


AVIÃO CARGUEIRO NÃO VEM
POR FALTA DE BARCO


Atenção que esta imagem é um desenho. O cargueiro voador não sobe lá para cima sem bote insuflável.


Toda a gente já sabia que o célebre cargueiro voador não entrava em funcionamento amanhã. Só não se sabia que o adiamento desta vez decorreria da falta de barco para o misterioso aparelho.
Miguel Freitas, mentor e chefe do projecto, disse hoje aos microfones da Antena 1 que o problema está na falta de um bote salva-vidas insuflável que os aviões operando para além das 300 milhas náuticas precisam de ter a bordo. Julgamos tratar-se de uma daquelas balsas que qualquer passarola mete a bordo para o caso de uma indesejável amaragem.
Portanto, a notícia não é o adiamento, porque se trata de matéria velha e com pés - ou asas - para andar muito ainda. A surpresa vem agora daqueles aselhas dos fabricantes americanos, que não foram capazes de produzir a porcaria de uma balsa em 2 meses e meio! Julgávamos que nesse espaço de tempo, se fosse para eles ganharem dinheiro com uma guerra que rebentasse, os malandros dos sobrinhos de Sam eram capazes de construir centenas de cruzadores e porta-aviões! Podiam era essas novas unidades ficar uns tempos amarradas, antes do lançamento à água, porque também é de lei terem salva-vidas a bordo - e com a lentidão que denotam à Flymii nesse tipo de produção, a coisa teria de emperrar.
O facto é que, por causa da inaptidão dos americanos para fazerem aquilo, coisa que outrora nós resolvíamos facilmente no calhau de São Lázaro, quando íamos ao banho com câmaras de ar de automóvel - a questão é que, à conta dessa burrice dos tipos, centenas de bolos do caco ficarão por exportar. Miguel Freitas disse à A1 que o cargueiro voador vai levar bolos desses a dar com uma pá. 
E bananas para o Dubai? Pfff! Vão ser quilos e quilos delas, com recurso aos aviões da TAP, que colocarão as ditas no destino em 24 horas.
Quando, neste raciocínio, se chega a esta parte da exportação de banana é que o nosso complexo de perseguição entra em acção. Lembram-se da teoria do actual fantasma das Angústias sobre a conspiração de George Bush com a maçonaria e a trilateral, para tramar a banana da Madeira - com a banana-dólar e os novos países centro-americanos pelo meio? 
A gente não acredita em bruxas, pero que las hay, las hay.
Miguel Freitas afiançou que há negócios "apalavrados" para encher o avião, tanto de lá para cá como de cá para lá. E se ele diz que estão apalavrados, claro que acreditamos - ora essa!
Com estas brincadeiras norte-americanas, teremos mais notícias em Novembro. Se calhar, nessa altura será detectado que os imperialistas ianques só então começarão a construir a bomba melhor adequada para encher o insuflável, de maneira a tê-lo operacional a bordo do avião da Flymii.
Não faltará quem queira fazer humor com coisas sérias, dizendo que se calhar o bote virá da América rebocado pelo ferry das futuras ligações com Canárias e a Península, mas o melhor é não ligar.
Só temos uma perguntinha para Miguel Freitas, empresário evidentemente prestes a sair do sério por causa dos atrasados do outro lado Atlântico. Que nos explique o empresário-aviador, que deu o dia 1 de Agosto como primeira data para o início das operações e hoje diz que a encomenda do bote foi feita há 2 meses e meio, ou seja, naquele mesmo início de Agosto: explique-nos com que raio de bote iria começar a voar o avião cargueiro se começasse mesmo em Agosto?
Isto é que é uma carga de trabalhos, não, Amigo Albuquerque?

7 comentários:

Jorge Figueira disse...

Nas exportações não deve esquecer-se: o cuscus, e a poncha devidamente acompanhada pelo respectivo "pauzinho"

Luís Calisto disse...

Desde que isso tudo tenha certificado devidamente assinado pelo secretário da Agricultura, é claro.

Anónimo disse...

Já agora a espetada em espeto de aço , carne importada dos Açores mas morta na região e alho importado de Espanha

Anónimo disse...

Para quem se intitula como "comandante" da aviação, já deveria saber que era necessário esse bote.
Como diria Sherlock Holmes: elementar meu caro Watson.

Anónimo disse...

E antes das 300 milhas náuticas como fazem, nadam? Treta senhor Comandante, o senhor percebe pouco disto. TRETA! Acaso sabe, por exemplo, porque um helicóptero para ir ao Porto Santo tem de ter flutuadores e twin engines?Porquue só os peixes e, neste caso, os patos que anda a enrolar, sabem nadar...tantas milhas.

Anónimo disse...

Parece as promoções da extinta moviflor. Acabavam sempre daí a um mês. Eu tenho um que comprei no modelo e posso emprestar à troca duma viagem às desertas

Anónimo disse...

Tão se esquecendo dos ouriços do Humberto. Também são para exportação.