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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Enterro do Povo (actualizado)


HÁ CONFUSÃO NO CAIS






O navio, encostado ao novo cais norte desde as 7 da manhã, não consegue embarcar ou desembarcar passageiros. E a ondulação é de 1 metro, se tanto. Uma barracada que não espanta ninguém, muito menos o Dr. Raimundo Quintal, que, mesmo ausente na Europa, está a acompanhar a bronca e põe à frente que "isto não deve dar satisfação a ninguém". 
"A mim entristece-me", diz o geógrafo, recordando os 23 milhões que a UE gastou neste capricho dos "senhores da Região". E remata: "Se há Ministério Público, que passe os olhos neste estranho caso!"
O povo dizia no local que já haviam rebentado dois cabos com que o paquete, o 'Braemen' da Fred Olsen Criuse Lines, pretendia amarrar-se ao cais.
Em terra, os 'mirones' assistiam à cena com curiosidade, estranhando que um mar tão 'meigo' fizesse o que estava a fazer, impedindo as operações numa obra dispendiosa daquele feitio.


Alexandra Mendonça, presidente do Conselho de Administração da APRAM - Portos da Madeira - compareceu no local, com alguns dos seus colaboradores. Mas como resolver um berbicacho daqueles?!



Recatadamente, Santos Costa, antigo secretário do Equipamento Social, ficou algures no aterro a ver navios. O Leitor atento pode descobri-lo nesta pobrezinha imagem. 


Continuava tudo na expectativa, a ver o que iria sair dali. O navio parava com os pinotes ou não? O comandante aborrecia-se e zarpava?





Os profissionais do volante, que se levantaram cedo para as excursões com passageiros do 'Braemen', sofriam a ver o trabalhinho ir por água abaixo, diante dos seus narizes, sem o poderem salvar...




Nisto, chega um dos quadros dos Portos com chaves na mão, a ver qual delas serviria para abrir a porta que dá para os fingers onde atracaria uma balsa salva-vidas. É que... dava-se o caricato de ter de ser um 'botezinho' a tentar fazer a operação de embarque e desembarque num navio... que estava atracado. E passageiros que iam embarcar lá foram tentar a sorte...







Entretanto, outro navio, depois de larga seca ao alto, tratava de dar entrada no porto, entre os que já estavam atracados... ou meio atracados.




Um espectáculo inesperado pela manhã. O povão lá continuou a desfrutar do embaraço no porto. É para isto que certos melhoramentos servem.

8 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Calisto! Este era um tema interessante para o seu mais recente cronista dissertar sobre! Se calhar ia dizer que é tudo um expediente para fracturar e desunir o PPD! Uma brincadeira se calhar. Porque ele cá, não tem culpa de nada! Não foi ele que embirrou e quis fazer ali o cais, mesmo contra mil e um pareceres em contrário! Parece que temos, uma nova Marina do Lugar de Baixo, mais uma brincadeira do brincalhão do Quebra-Costas para o contribuinte pagar!

Anónimo disse...

Na antepenúltima foto a cabeça da rapariga esfuma-se!!! Mistério...

Anónimo disse...

E o principal culpado disto tudo( não, não falo do ex governante das Angústias mas do sr Vice Cunha e Silva, que em todos estes berbicachos foi figura de leme. Foi assim na praça do Mar, foi com a foz das ribeiras, foi com este cais, agora lava as mãos da porcaria e goza a sua prateleira dourada. É lamentável que esta gente tenha memória curta. Por isso é que aponta-se o dedo ao elo mais fraco, enquanto quem devia estar nas terras da Cancela está aí, rindo-se das notícias. Quero, posso e mando. O resto é paisagem.

Unknown disse...

E os lacaios que serviam e engordavam na Vice-Presidência a insultar quem criticava essas obras, que andam tão caladinhos? Quanto aos ex-governantes, não há Ministério Público que abra uma investigação, então que seja a Oposição!

Anónimo disse...

Finalmente o orgasmo do borda d'água.

Vamos demolir a Pontinha para que tenhamos uma baía bonita e o calhau chegue até à igreja da Sé como no passado.

Jorge Figueira disse...

Subscrevo o Raimundo há muito nesta e noutras chamadas de atenção que lhe valeram insultos vários e, infelizmente, ouvidos moucos da maioria dos concidadãos. Gente pouco familiarizada com o exercício da cidadania e que poderia ter sustido a megalomania se assumisse os seus deveres de cidadãos.
Os últimos trinta e tal anos de governo que tivemos, vivemo-los em circunstâncias em que se herdou o quero posso e mando de Salazar abrilhantado com a irresponsabilidade política e técnica na busca de votos. Isto era impossível com o "Estadista" de Santa Comba. Porém o nosso autodenominado estadista, encartado ganhador de eleições, deixou-nos isto como herança.
Gravei,salvo erro em 2011, um trabalho televisivo onde Raimundo Quintal e os responsáveis técnicos pela obra a debateram. Nessa altura pensei que o bom senso imperaria.
Razões pessoais afastaram-me da Madeira. Um dia em conversa com o Raimundo soube que me enganara e o projecto seguia o seu trajecto.
Aqui chegados não resta alternativa que não passe por transformar esta questão num caso de justiça como propõe o Raimundo

Anónimo disse...

Está bonito isto, chamem o Cunha e Silva para passar cabos, pode ser que o barco fique preso, e não rebente.

Anónimo disse...

Os milhoes que foram ali enterrados deviam ser justificados. Pois com o nosso dinheiro andam todos inchados.