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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Especulação como em 1929


Vamos ter calma com o Banif 




Como acontece sempre que um banco é pólo de notícias que atentem contra a sua credibilidade, os depositantes e os accionistas tendem, compreensivelmente, a correr atrás dos seus haveres.
A Madeira passou por uma terrível experiência dessas em 1929-30, na sequência de uma onda de boatos cirurgicamente postos a correr para levar o banqueiro Henrique Figueira da Silva à falência. O que acabou por acontecer efectivamente, com a conivência de um conhecido inimigo das ilhas, o conhecido Oliveira Salazar, que facilmente poderia ter evitado a bancarrota que se generalizou a toda a Madeira e cujas consequências perversas levaram décadas a ultrapassar - e mal.
Esta tarde, agências do Banif como a da Ribeira Brava estão a ser invadidas por depositantes exigindo o seu dinheiro. Tal como aconteceu em Novembro de 1929. Para vencer os boatos de falta de liquidez, o banco funchalense pôs carrinhas a transportar dinheiro para acorrer aos compromissos.
Perante notícias especulativas e irresponsáveis que têm saído à rua, é imperioso e urgente que as entidades governativas, o Banco de Portugal e o próprio Banif apresentem explicações para o que está a acontecer - e explicações muito claras. 
Como dizemos acima, há experiências passadas que devem ser tomadas em conta.
É que, por este andar, a tragédia não tardará mesmo a chegar. Quando se sabe que a situação pode ser controlada.

15 comentários:

Anónimo disse...

...oxalá o "Grupo do Savoy" não tenha influência no "Banif" e vice-versa ...

paulo disse...

No caso BES o Presidente Cavaco disse que estava tudo bem e depois foi o que se viu, eu se tivesse dinheiro no Banif,retirava!!

Anónimo disse...

Para o Calisto pedir calma sabe algo , que a maioria não sabe e o que ele sabe pode ser um bom desfecho

Anónimo disse...

O Calisto costuma falar Às Avessas.

Anónimo disse...

BPP, BPN e a cereja no topo do bolo, o Bes. O governador do banco de Portugal, o Presidente da República, o Primeiro-ministro todos disseram que tudo estava bem. Qual história do João e do Lobo. 100mil? Nem um cêntimo.

Anónimo disse...

Basta os tubaroes da Madeira pagarem o que devem ao Banif e tudo se resolve,incluindo o governo regional.

Anónimo disse...

Sr. Calisto, caso não tenha tido oportunidade de verificar, recordo-lhe que o mercado já sentenciou o destino do BANIF. Com acções a tombar para 0,0008€, só um milagre do tamanho da nossa miséria. Agradeçamos à classe política que desde o início do Verão, altura em que ainda era possível fazer algo, fez de conta que o BANIF era um a não-assunto para não incomodar a campanha eleitoral. Pulhas! Quo vadis, Portugal?

Anónimo disse...

Isto só vai com uma revolução, prisão para todos os ladrões que roubaram este país e esta região como políticos e banqueiros, e os seus bens todos confiscados para pagar os buracos que fizeram!

Anónimo disse...

Albuquerque diz que esta descansado, quanto tem ele la?

Anónimo disse...

E o "bom jornalismo" do JM também ajudou. Citou a TVI sem contraditório. Isto vai bem.

Anónimo disse...

JM quiz fazer de Correio da Manhã. Ajudou ao enterro , com especulação. Incrível como se faz jornalismo. Hoje para tentar se redimir( o mal estava feito) faz título no mesmo espaço a deitar água na fervura...

Anónimo disse...

Pensava que já fosse claro que o que se passa no Banif é uma jogada para fazer baixar valor, e, comprar o banco por tuta e meia.
É bom não esquecer que neste momento, para todos os efeitos, o Banif é um banco público, já que a maioria do capital é do estado.
O Banif 3,2 por cento do negócio bancário em portugal. Tem uma rede de balcões e património. Mais, comprar acções do Banif até 2a-feira será um óptimo negócio.

Anónimo disse...

E onde estão os 125 milhões, que estão por pagar desde o ano passado ao Estado?

Anónimo disse...

Não foi só o Presidente. O Governo já muito antes que sabia do problema do BES e calou-se ao seu bom estilo. O que vale é que já foram corridos. No caso do Banif o que estão a fazer é uma grande pulhice pois o Banco é viável, além de ser de extrema importância para as Ilhas e diáspora. Deviam obviamente intervir, suspender a cotação e tomarem as decisões que se impõem. Quem os quer comprar a pataco também vai acabar prejudicado pois a credibilidade está-se a esvair de dia para dia, e isso é fatal para um Banco cujo maior ativo talvez seja o seu capital de confiança.

Anónimo disse...

Como se costuma dizer,"não há fumo sem fogo".
O Estado já teve que intervir anteriormente no Banif, e a verdade é que, é melhor acautelar-se.
Só perde quem tem.