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terça-feira, 12 de abril de 2016

Da próxima vez... (ACTUALIZADO)


CHAMEM A POLÍCIA!

ONTEM

HOJE

Os funchalenses admiraram-se com aquele aparato ontem logo de manhã na Rua 5 de Outubro, à frente dos Jardins de Santa Luzia. Um guindaste que tocava no céu a deparar pesados blocos de cimento sobre o leito da ribeira. Além da vistosa maquinaria, chamava a atenção o facto de a faixa do traçado viário junto da ribeira estar cortado ao trânsito. 
Os automobilistas estranharam, mas continuaram viagem. Quem estranhou e não seguiu o seu caminho foi a Polícia. Claro. Trânsito cortado por cones de borracha, homens com o colete do Grupo Tâmega a dirigir e a executar manobras, máquina de todo o tamanho nas alturas, além das retroescavadoras lá em baixo, muito bem, sim  senhor, mas... e cadê a licença para tanta confusão na via pública? Onde estava a autoridade a supervisionar a brincadeira?
Ao longo do dia, as coisas devem ter-se recomposto, porque mais tarde vimos por lá presença policial. Mas atenção, senhores do departamento de obras do governo. É verdade que ninguém sabe quem manda na Tabanca - de tanta gente que se põe em bicos-de-pés para atrapalhar. Então no capítulo de estradas e ruas, com a transferência de competências da câmara para o executivo e do executivo para a câmara, então é que já ninguém sabe quem tutela o quê! Se é o Miguel da Sissi a dar ordens, se é o Cafôfo das motas com as suas postas de pescada. Organizem-se. E da próxima vez, porque não custa nada respeitar os mínimos, seja governo seja Tâmega, chamem a polícia. Para evitar algum azar.
Só queremos deixar aqui um postal já corriqueiro desta Nova Madeira Velha.

Nota - Estas obras na Ribeira de Santa Luzia, programadas a par de outras na Ribeira de São João, e que podem demorar 15 meses, destinam-se a regularizar o leito aonde já chegaram as máquinas. A reabilitação, agora em frente dos Jardins de Santa Luzia, decorrerá entre o Bazar do Povo e os Viveiros, prevendo-se a demolição e reconstrução da ponte frente à Travessa do Forno, Ponte do Bom Jesus, Ponte Nova e Ponte frente aos Jardins de Santa Luzia. 
De futuro, a ribeira terá muros escorados e alguns troços do leito aprofundados, bem como secções mais largas. 
Os trabalhos custarão 9,6 milhões de euros, com recurso aos fundos da Lei de Meios. Executa as obras o consórcio constituído pelas empresas Afavias e Andrade Gutierrez.  

2 comentários:

Anónimo disse...

Lá diz o velho provérbio. "Abril, águas mil". Só espero que nada de mal aconteça, mas é um risco enorme obstruir o leito da ribeira desta forma.

Anónimo disse...

Se despachassem projecto de particulares para construção tão rápido como despacham outras obras, haveria menos desempregados