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terça-feira, 31 de maio de 2016

FASCÍNIO ATLÂNTICO



Por cima das quezílias domésticas e do ostracismo a que é votado pelos centros que lhe deviam todas as atenções, o Porto Santo é único, inimitável, irresistível. Imagens de Maio 2016.  





















Iniciativa na Saúde



Estragando o que foi feito



'FESTAS DA SÉ' vs 'FICA NA CIDADE'




Um dos matutinos dá-nos hoje conta de que os empresários da restauração do centro da cidade não andam satisfeitos com as alterações realizadas pelo Sr. Cafôfo e vereação da Câmara Municipal do Funchal.
O matutino refere haver um “sentimento geral de insatisfação pelo formato que veio substituir as Festas da Sé” e “imensos prejuízos”.
Entre os empresários da baixa há quem prometa tirar férias se as coisas assim se mantiverem e quem, com saudade, recorde o tempo – Festas da Sé – em que quase obrigava os clientes a ir embora.
No domingo, o outro matutino publicou, nas cartas do leitor, uma fotografia de uma rua completamente vazia na noite anterior.
É lamentável que a atual vereação da CMF do Sr. Cafôfo deite por terra o bom trabalho desenvolvido anteriormente, penalizando, de forma particular, os comerciantes que tinham nas Festas da Sé um período do ano com uma ótima afluência de pessoas na baixa da cidade.
É lamentável que se estrague o que funciona bem.
Não ficaria mal ao Sr. Cafôfo manter todo um trabalho bem feito, realizado pelo seu antecessor e equipa.
Se o fizesse a cidade andaria bem melhor!

Ricardo Vares

Site municipal do Porto Moniz inacessível


PSD CONFRONTA EMANUEL CÂMARA

Munícipes do Porto Moniz sem acesso ao site da Câmara há cerca de meio ano, apesar de inscrito no orçamento com um valor de 80 mil euros!












Funchal, 31 de maio de 2016 – A Comissão Concelhia do PSD do Porto Moniz manifesta a sua preocupação pelo desleixo com que o executivo socialista tem tratado as questões que se prendem com o site oficial do Município.
“Denunciamos a pouca agilidade na concretização dos trabalhos da alegada renovação do site da Câmara, que, por esse motivo, se encontra inacessível há cerca de meio ano, não sendo possível a consulta online de regulamentos municipais, entre outras informações úteis, que nos tempos que correm já não justificam uma deslocação ao edifício dos Paços do Concelho”, refere presidente da Comissão de Concelho.
Nélio Rodrigues sublinha que, “para além da inexplicável demora na concretização do site”, o PSD estranha a verba inscrita no orçamento da Câmara para este fim. “Recordamos que na revisão orçamental aprovada, com as abstenções do PSD, ficaram inscritos 80 mil euros para esse efeito, valor claramente exagerado quando comparado com sites de outras Câmaras de maior dimensão”, disse. Um facto que deixa a Comissão Política do Porto Moniz apreensiva relativamente à forma como este executivo investe os recursos financeiros de que dispõe.
Por tudo isto, a Comissão Política exige que o Senhor Presidente venha a público explicar os elevados custos a dedicar à construção do site da autarquia, assim como os motivos para ter descurado a sua funcionalidade privilegiando, em contrapartida, a página de facebook, esta sim constantemente atualizada com fotos e temáticas que mais não procuram do que desviar a atenção da população dos reais problemas do concelho do Porto Moniz, os quais continuam por resolver, apesar da existência de recursos financeiros.
Texto PSD

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Coelho denuncia "tubarões" da Empresa de Electricidade da Madeira

                                

Visita esta manhã


SARA MADRUGA VÊ IN LOCO
REALIDADE DOS MILITARES NA MADEIRA 




A deputada do PSD na Assembleia da República Sara Madruga da Costa visitou esta manhã mais um serviço da República na Região, desta vez o Comando da Zona Militar da Madeira.

Na visita, a deputada Sara Madruga da Costa fez-se acompanhar pelo coordenador do GP do PSD para as matérias da defesa, Pedro Roque, ex-Secretário de Estado do Emprego e, atualmente, deputado na Assembleia da República, tendo destacado a importância de conhecer de perto a realidade dos militares na Região.

Despacho de K-Alfacinha


+-




Encarrega-me sua excelência o Agente K-Alfacinha de comunicar a vexa que esta manhã localizou à saída do avião Jw-8 da ligação Funchal-Lisboa um passageiro a sair subrepticiamente da classe executiva dirigindo-se depois para a área de voos internacionais da Portela.
Tratando-se de um caso de flagrante reincidência, mais pergunta sua excelência o Agente se lhe compete seguir de perto a figura em questão, identificada como elemento de uma excursão de professores a Itália, que o referenciado alegadamente integra ao abrigo do estatuto de cônjuge de uma Sra P'sôra. Os restantes excursionistas saíram da classe económica do avião, de onde se dirigiram para o aparelho de ligação ao Norte italiano.

Melhores cumprimentos
Assessora da Secretária-adjunta de K-Alfacinha

Resposta:
Por razões de ordem pecuniária, K-Alfacinha está proibido de se aproveitar do incidente para uma viagem que também nós gostaríamos de fazer ao Sul dos Alpes, devendo, em conformidade, endossar devidamente codificada toda a informação recolhida ao e-mail de K-Transalpino, que permanecerá nas próximas 48 horas no meridiano 5-PY da Região Lago Maggiore. 
Cumprimentos



VISITANTES DA RHS NO JARDIM BOTÂNICO JOSÉ DO CANTO
Depois duma semana de agradáveis e proveitosas visitas a parques e jardins de São Miguel com o grupo da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, recebi esta manhã no Jardim Botânico José do Canto a visita de membros da RHS (Royal Horticultural Society), que chegaram a Ponta Delgada a bordo do navio VOYAGER.
Os visitantes britânicos mostraram grande interesse em conhecer o projeto de recuperação deste jardim romântico, revelaram-se surpreendidos com o conjunto de árvores monumentais e prestaram uma atenção especial às qualidades ornamentais de algumas plantas endémicas dos Açores.








Ponta Delgada, 29-05-2016
Raimundo Quintal

domingo, 29 de maio de 2016

Com um excursionista-surpresa


PROFES APOSENTADOS 
VISITAM NORTE DE ITÁLIA

Cá ficamos à espera das selfies e das fotografias de grupo a fazer aqui no paradisíaco Lago Maggiore.


O ex-presidente Jardim vai na excursão organizada pelo Sindicato com quem sempre andou às turras nos tempos da Madeira Nova

Às seis e pouco da madrugada desta segunda-feira, muitos dos professores que ensinaram a nossa geração estarão de malinha à porta de casa à espera do transporte para o Aeroporto. É o primeiro dia de uma excursão de antigos docentes madeirenses ao Norte de Itália. A Primeira etapa consiste numa maratona Funchal-Lisboa-Milão-Turim. Mas vale a pena. É um passeio de sonho que permitirá aos nossos velhos mestres conhecer, além de cidades como Pavia e Bérgamo, o mítico Lago Maggiore, derramado aos pés dos Alpes.
Entre os excursionistas, figura o ex-presidente do Governo Regional Alberto Jardim, que de professor muito pouco tempo teve, mas com explosivas aventuras para contar aos netosdaquelas vividas nas lutas abrileiras do PREC. 
Curiosamente, Jardim andou em guerra permanente com o Sindicato dos Professores da Madeira, que organiza esta viagem através do Departamento de Professores Aposentados. Inclusive, mandou fundar um segundo Sindicato regional, o 'Democrático', para combater e tentar fazer desintegrar o Sindicato com quem vai agora de passeio.
Ao que sabemos, os membros do Departamento de Professores Aposentados receberam com suspresa e desconcerto a inscrição do antigo e meteórico professor. A concordância ainda tremeu, porém o 'machado de guerra' foi mesmo enterrado.
Aliás, há meia dúzia de anos o SPM, que tanto se queixava de perseguição por parte do velho senhor e da marginalização na comunicação social, espantou toda a gente ao convidar o mesmo Jardim, dando-lhe tempo de antena em plena campanha eleitoral, para presidir a um dos diabolizados actos de inauguração, o da sede do próprio Sindicato, à Rua da Cabouqueira.
Assim, para uns e para outro, arrivederci. Divirtam-se em fraterno espírito de grupo.
Ciao.

OPINIÃO



MAR SALGADO



A recente greve dos estivadores no Continente provocou alguns problemas de abastecimento à Região Autónoma da Madeira mas, acima de tudo, causou um estranho e inaudito despertar no PSD/Madeira para estes assuntos.

Anteriormente, para esta força politica, o mundo real dos transportes marítimos para a Madeira e respectiva operação portuária não existiam… podia-se roubar, taxar, concertar preços entre armadores, monopolizar, enriquecer, corromper, controlar sindicatos, e inclusivamente, até se podia pagar os transportes mais caros da Europa, que para o PSD/Madeira esse mundo não existia, e se existia, era uma coisa da Oposição e de alguns ressabiados que não podiam ver os Sousas/Pedras a ganhar dinheiro às sacas.

E foi assim durante anos, onde só chafurdavam nestas águas estagnadas, os marginais e os inimigos dos “donos disto tudo”, até porque, se meter com eles era perigoso; dava origem a processos judiciais de milhares de euros e o próprio “regime laranja” não gostava que os seus apaniguados perturbassem as lides dos seus ladrões de estimação.
Mas, quando do outro lado deste gigantesco pântano oceânico começaram a se agitar outras forças, “Aqui-del Rei” que nos matam à fome! É por isso que é lindo de se ver na Assembleia Legislativa da Madeira gente a carpir mágoas e a lamber feridas, só porque há uns “diabos” no Continente que andaram a sabotar a paparoca para os indígenas e a atrasar o transporte do ferro e dos lombos de porco congelado. Até os deputados do PSD/Madeira na Assembleia da República, que por tradição e “cagaço” nunca abriram o bico relativamente a estas coisas estranhas de “transportes marítimos”, já queriam ouvir a Ministra do Mar e já falavam em requisições civis e outras medidas para salvaguardar o abastecimento à cafraria.

Há anos que os madeirenses pagam as mercadorias mais caras do país; há anos que os madeirenses pagam fortunas para exportar os seus produtos; há anos que os madeirenses alimentam uma santíssima trindade de gordos parasitas; e os senhores deputados do PSD nunca viram nada nem nunca se aperceberam que no lombo vergado e aguilhoado da viloada,
viajam há muito, um trio “Onassiano” de anafadas carraças.
Quebrou-se o Tabu! Eles agora já falam de portos e de transportes de mercadorias, falam de estivadores e de operações portuárias, até já falam nos prejuízos dos armadores. Mas da banda de além… do outro lado… de lá longe… das greves dos braçais “cubanos”!
Para eles, o mundo marítimo da sangria e do assalto resume-se a umas greves malditas, nada mais do que isso!
Se Fernando Pessoa ressuscitasse certamente já não diria: “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal”, mas sim: “Ó mar
salgado, quanto do teu sal são lágrimas de crocodilo…”

Gil Canha

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Óbito



Pereira de Gouveia morreu hoje na capital, vítima de doença que havia muito o molestava.
Descendente da família Gouveia que pontuou na política insular da primeira metade do século XX, mais incisivamente no concelho de Santa Cruz, com forte presença na vila e na freguesia do Santo da Serra, Pereira de Gouveia foi director-coordenador dos CTT na altura em que essa empresa se instalou no novo Edifício 2000. Mais tarde, entrou no governo de Jardim, como secretário da Economia e da Cooperação Externa.
De excelente relacionamento em todos os campos, fosse no partido que apoiava o governo regional, fosse com a oposição, fosse em todas as frentes de Lisboa, capital lusa onde tinha fama de entrar em gabinetes ministeriais sem bater à porta, fosse ainda junto dos jornalistas, não se lhe conheceram conflitos de nota. 
Pereira de Gouveia foi governante, mas não um político no sentido em que o termo é aplicado cá na terra. Reduzida carga partidária, uma marca sua.
Enfim, homem de diálogo profundamente contrastante com o panorama da época em que se movimentou na vida pública regional.
Condolências à Família de um Homem que não deixou inimigos.

Visita à Televisão





Juventude Comunista a mexer



A serena estratégia dos planos estratégicos



Como não sabemos onde acaba a estratégia dos planos para começarem os famosos planos estratégicos, colaboramos com a Secretaria de Humberto, divulgando graciosamente o programa de propaganda da "terra com mais qualidade", logicamente bio. O arraial de planos agro-biológicos já começou esta manhã, como se pode ver. Curiosamente, com a presença do secretário da Agricultura.




  

São águas passadas, mas...



A REVOLTA DO 25 DE MAIO 
FAZ HOJE 19 ANOS

1.ª página de 'A Bola', 26 de Maio de 1997.


O que foi - foi. São águas passadas. Mas é importante não deixar cair a efeméride no esquecimento. Recordar, mesmo ao de leve, o dia em que o Maritimismo demonstrou que a Alma de um povo é mais forte do que qualquer regime, por mais poderoso que seja. É útil evocar esse dia em que a Madeira Nova tremeu pela primeira e única vez antes de cair, uns 15 anos depois.
Nessa tarde de Marítimo-Gil Vicente, o povo verde-rubro gritou a sua mensagem, a plenos pulmões, muito clarinho, a mensagem que se transformou no decreto da vitória ainda em vigor.
Houve consequências no clima de vindicta geral que se seguiu. Saneamentos profissionais. Tentativas de marginalização a outros entusiastas do Marítimo. O Presidente Rui Fontes assinou a sua condenação política e clubística, naquele 25 de Maio. O Marítimo caiu num vazio que ameaçava fortes sequelas para a centenária Colectividade, caso não aparecesse no campo de batalha Carlos Pereira, sozinho, a tentar congregar apoios para o Marítimo, quando todos os que podiam ajudar fugiam em nome dos seus interesses particulares. Os méritos do êxito nessa missão quase impossível ninguém os pode subtrair ao actual Presidente.
Tudo passou. Passou, ponto e vírgula. É importantíssimo não deixar cair no esquecimento o grande dia em que o Leão do Almirante Reis rugiu mais forte. É que, embora não pareça, o anestesiante regime Blue Establishment traz consigo artifícios tão perigosos para a Instituição Marítimo como os que levaram à Revolta do 25 de Maio.
Pensem um bocadinho.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Venezuela em agenda


Líder do PS-M teve reunião
no Palácio das Necessidades




O Presidente do PS-Madeira e vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República, Carlos Pereira, reuniu-se, esta tarde,  com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
Nesta reunião, que se realizou no Palácio das Necessidades, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, foram abordados, entre outros temas, a criação de um grupo de trabalho, que também envolva o Governo Regional, para acompanhar a situação na Venezuela, bem como o reforço dos apoios do Estado aos emigrantes em dificuldades.
Texto PS

Comunicado do PS-M



AUDIÇÃO A JORGE CARVALHO
SOBRE PROBLEMAS DOS PROFESSORES

O PS-M deu entrada, ontem, 23 de maio, a um projeto de resolução e hoje a um pedido de audição parlamentar ao Secretário Regional de Educação, à 6ª comissão parlamentar, versando sobre o mesmo tema: indemnizações por caducidade de contrato a termo certo devidas aos docentes.

Quem toma conta disto?




OS PARTIDOS MAIORES VAGUEIAM
CADA VEZ MAIS 'A LESTE'




O PSD-M está todo 'partido'. o PP-M 'partido' está. E o PS-M? Bem, Carlos Pereira limita-se a 'mandar à matéria' os assuntos que aborda em S. Bento e a irritar os 'camaradas' na Região, com fins-de-semana cheios de reuniões 'para encher chouriço'. Candidaturas a sério, precisam-se!








Com o PP 'de pantanas' desde aquele congresso mal-amanhado em que Rui Barreto entregou o partido a Lopes da Fonseca em nome da unidade, era lógico pensar que caberia ao PS assumir-se como challenger do PSD com vista às eleições que aí vêm - autárquicas e legislativas. Mas depressa se percebeu que o vazio é total.
No Laranjal, é o desnorte completo a cavar cada vez mais a cisão que se manifestou no tempo das lutas entre Delfins. Passado tanto tempo, continua o mesmo elemento, Rui Abreu, a ocupar simultaneamente o cargo de chefe de Gabinete da Presidência e o operacional posto-chave de secretário-geral do partido. Conclusão: o antigo braço direito de Miguel Albuquerque na Câmara do Funchal desgasta-se sem resolver nada no governo regional, nem isso lhe compete, enquanto ao mesmo tempo se distancia perigosamente dos meandros do partido, onde realizou um trabalho notável na caminhada para a vitória interna do actual líder. 
Há esse 'desperdício' de energias a considerar, gerador de indefinições pueris. Mas também existem os receios anacrónicos que levam o Blue Establishment a isolar-se, mantendo à distância os antigos rivais intra-partidários, cabecilhas e respectivos apoiantes, em vez de os atrair à situação. Factores importantes no desvio do actual PSD-M para os ínvios caminhos que levam inevitavelmente ao abismo. Podem não acreditar, mas a desagregação do Laranjal acontece de forma... integrada. E bem integrada.
Maioria absoluta, nunca mais, como já dissemos - a menos que arrepiem caminho, e se forem a tempo.
Veja-se também que, no lado da oposição, não é apenas o PP a resvalar. O PS-M que, como dizíamos atrás, devia ser actualmente a alternativa, existe hoje mais nas páginas de jornais e na TV. Trabalho político-partidário de terreno, zero. Mas o chefe Carlos Pereira julga que a fotografia no papel é estar vivo como candidato à vitória eleitoral!
Não é. 
Carlos Pereira passa o tempo todo na capital do Reino. Vai mandando 'informar' pelos artigos diários que tem reunião marcada com este secretário de Estado e com aquele ministro. Por vezes, o governante nacional não tem pachorra e manda-o passear, como aconteceu ainda agora. Depois, anuncia nas parangonas à sua disposição que tenciona promover uma comissão multipartida, com a presença do governo regional, para resolver os problemas dos emigrantes na Venezuela - como se o governo regional, por maior que seja a sua desorientação, aceitasse andar a reboque de um partido 4 ou 5 vezes mais pequeno do que o PSD, que está no poder. 
Carlos Pereira programa, pelo meio das andanças lisboetas, reuniões com os elementos da Direcção e outros órgãos do PS-Madeira... para o sábado e o domingo, que é quando o sr. deputado vem à província. Mal sabe o quanto é praguejado pelos 'camaradas' quando faz esses anúncios.
O chefe do PS-M não é eficiente em Lisboa nem faz coisa que se veja cá, longe disso. Ele ainda não percebeu que o facto de o Partido Socialista ser governo em Portugal não lhe confere a menor das menores legitimidades para tratar, sequer oficiosamente, dos assuntos da Madeira, Região onde o seu partido tem um peso muito relativo, para não dizer insignificante. Também não percebeu que, por este caminho, ele próprio se torna cada vez mais um desconhecido dos madeirenses, mesmo os potencialmente votantes no PS.
Ele debita em S. Bento umas coisas para mostrar serviço, manda os adversários comer um 'caldo de matéria', passa tudo para os jornais e pronto, está o trabalho feito. Cá na Tabanca, o seu partido vai pensando em quem poderá ser o senhor que se segue na liderança, depois do desastre que se prevê para as autárquicas. É que uma vitória de Cafôfo no Funchal - como também já dissemos - é uma vitória do Cafôfo, ao passo que uma derrota do Cafôfo será uma derrota do Carlos Pereira. As possíveis vitórias no Porto Santo, no Porto Moniz, Machico, essas também não serão conquista nenhuma, serão manutenção.

Com estas frentes partidárias em fanicos - PSD, PS, PP -, meus senhores, mais uma vez lembramos o que começámos a dizer há anos quando os monstros partidários da Venezuela - AD e Copei - caíram dos respectivos castelos abaixo, substituídos por independentes e pequenos partidos. Foi há muito tempo? Então virem os olhos hoje para a França e a Espanha. E a Áustria, pois claro.