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sexta-feira, 17 de junho de 2016


AS INTERVENÇÕES DESASTRADAS 
NAS RIBEIRAS DO FUNCHAL

ACABO DE LER NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS A POSIÇÃO OFICIOSA DO GOVERNO REGIONAL SOBRE AS INTERVENÇÕES DESASTRADAS EM CURSO NAS RIBEIRAS NO INTERIOR DA MALHA URBANA DO FUNCHAL.
COM QUE ENTÃO, PRESERVAR A PONTE NOVA CUSTARÁ MAIS 4 MILHÕES DE EUROS?
AS MURALHAS CONSTRUÍDAS HÁ DOIS SÉCULOS SOB A DOUTA ORIENTAÇÃO DO BRIGADEIRO OUDINOT DESCERAM DOIS PONTOS? O QUE É QUE ISTO SIGNIFICA? EXPLIQUEM POR FAVOR AOS IGNORANTES PAGADORES DE IMPOSTOS.
A PRESERVAÇÃO DO EDIFÍCIO DA LAVAGEM DE CARROS QUE ESTRANGULA A RIBEIRA DE SÃO JOÃO, FICA A DEVER-SE AO SEU VALOR PATRIMONIAL, AO SEU CONTRIBUTO PARA A SEGURANÇA DA CIDADE, OU A RAZÕES NEBULOSAS?
E A MANUTENÇÃO DO RESERVATÓRIO DE GÁS DO ANADIA?
E A ROTUNDA DOS VIVEIROS, COM CONDUTAS DE ÁGUA POTÁVEL E DE ESGOTOS SUBJACENTES?
E A INSTÁVEL VERTENTE ORIENTAL DA RIBEIRA DE SANTA LUZIA, ENTRE AS ROTUNDAS DOS VIVEIROS E DA FUNDOA?
E O SEGMENTO DA RIBEIRA DE SANTA LUZIA ENTRE A ROTUNDA DA FUNDOA E A PEDREIRA DA BRIMADE?
E O TROÇO DA RIBEIRA DE SÃO JOÃO ENTRE OS CAMPOS DO MARÍTIMO E DO ANDORINHA?
O GOVERNO REGIONAL, COM A MANHOSA CONCORDÂNCIA DA CÂMARA E COM DINHEIRO DA SOLIDARIEDADE NACIONAL, ESTÁ A REALIZAR UMA TAREFA HISTÓRICA NA CIDADE DO FUNCHAL. TRANSFORMAR PATRIMÓNIO EM PUTRIMÓNIO!
       
        Funchal, 17.06.2016

5 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Eu, o Santo disse...

Isto dos quatro milhões cheira a estratégia para fazer desistir os defensores da preservação da Ponte Nova, pois muitos ao ler a enormidade de custos retirarao seu apoio.
Quanto aos custos dessa preservacao, não os sei calcular... mas os engenheiros civis facilmente os estimam, pelo que os convido a emitir opinião.
Se o valor de quatro milhões estiver largamente sobre-estimado então alguém na SRAPE colocou-se numa situação win-win (i.e., em qualquer dos cenários ganha).

Depois a questão é complexa em termos legais: preservar a ponte são obras a mais ou a menos? Será que essa preservação tem que ser feita pelo empreiteiro contratado para a restante obra (i.e., não é preciso concurso público)?

Tenho uma vaga ideia de um elefante branco que foi executado assim (um heliporto no norte da ilha): a Oposição e a população é que o "exigiram"... e isto leva à sequência de eventos: Cafofo reúne com Marques, apoio da CMF a um cidadao, troca de comunicados entre CMF e Srape sem que se perceba quem tem razão, custo de quatro milhões de euros, e agora o GR está a considerar a preservar...

Quando Denunciei ilegalidades, nenhim político apoiou, nada aconteceu...

Eu, o Santo disse...

Acabando o comentário anterior: eu se fosse um armador naval e pretendesse iniciar uma ferry,quereria que fosse a Oposição a exigir o ferry... eu se tivesse uma grande empresa de construção civil quereria que fosse a Oposição a exigir obras públicas (tais como o hospital)... porque depois de ter o apoio da população e da Oposição é mais fácil fazer a obra (deixa de haver opositores).

Anónimo disse...

E os ratos e as ratas da Cultura todos calados.

Anónimo disse...

4 milhões? Será? E deitar a baixo e fazer outra quanto custa? E o valor que a ponte tem, quanto custa? Contas bem feitas se faz favor. Há coisas que tem valor, que são património, que fazem parte da história dos funchalenses e que não se deita abaixo sem mais.A direcção regional da cultura não diz nada? Ficou-se pela torre da igreja dos Canhas?Que comparado com a ponte e tantos atentados que se têm
perpetuado pela Madeira, de forma irremediável,era coisa pouca? Quantos pesos e quantas medidas?