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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Enigmático Trail


Comunicado enviado por Nuno Gonçalves

Na sequência de uma reunião de direção havida hoje, 15 de junho, a novel direção do Clube de Montanha do Funchal, presidida por Justino Nóbrega, comunicou-me que prescinde dos meus serviços na liderança do MIUT® – Madeira Island Ultra Trail. A justificação apresentada prende-se com a existência de um “outro projeto” para o futuro…

Numa breve retrospetiva, diria que lançámos a semente do trail running na ilha da Madeira e ela germinou. O MIUT® é hoje indiscutivelmente o maior evento turístico-desportivo da região, integrada no restrito calendário do WORLD TOUR, e naturalmente que me orgulho de ter dado, eventualmente, algum contributo nesse sentido. Considero que este evento é de interesse público regional e, tendo atingido o mais elevado patamar desportivo da modalidade, faço votos que haja continuidade positiva do trabalho desenvolvido, colocando sempre os interesses da Região e do Clube acima de tudo, como aliás sempre defendi.

Continuarei a desempenhar o meu papel de Representante Nacional dos Organizadores na ITRA (International Trail Running Association), entidade máxima que regula a prática da modalidade.

Aproveito para agradecer a todas as entidades, associados, parceiros, colegas e amigos que estiveram envolvidos no projeto ao longo dos tempos e, em especial, ao Pedro Medeiros, elemento de extrema competência e dedicação, que me coadjuvou nas principais tarefas associadas ao MIUT®.

Com os meus melhores cumprimentos e até sempre!

10 comentários:

Anónimo disse...

Traduzindo para portugues: o DN, com o alto patrocinio cafofiano, a tomar de assalto um evento independente (MIUT).

Anónimo disse...

Traduzindo para portugues: o DN, com o alto patrocinio cafofiano, a tomar de assalto um evento independente (MIUT).

Anónimo disse...

O problema dos Madeirenses é que não se unem em torno de um objectivo comum. Esgrimem factos com o intuito de fazerem crescer o seu próprio ego, em vez de fazerem crescer esse mesmo objectivo.
Podem ter o mesmo objectivo, e em vez de se juntarem para o melhorarem, empurram-se uns aos outros de forma a brilharem individualmente. Esquecem-se que juntos poderiam ser mais fortes.
Isto passa-se em tudo. No futebol, em vez de se unirem para ter uma equipa forte, ou de se unirem de forma a criar um lobby e ganharem mais com isso, andam às pancadas a ver quem é melhor, maior ou mais esperto.
Isto é uma ilha pequena, com meia dúzia de habitantes. O tempo dos conquistadores já lá vai. Dêem-se uns com os outros, juntem-se para levar o MIUT ainda mais longe. Não criem guerrinhas tontas a ver quem é o mais esperto, ou quem mama mais subsídios...

Anónimo disse...

Muito bem dito

Miguel Pinto disse...

A verdade é que o Clube de Montanha do Funchal foi desde o inicio o grande impulsionador do Trail Running, bem como da Orientação na RAM e o Nuno Gonçalves acabou por ser "cara" de uma vasta estrutura que desenvolveu o desporto. Nada disto seria possível se não fossem estas pessoas, que na maior parte das vezes trabalhavam "pro bono", bem como os voluntários e forças de segurança (esses com os gratificados).
Aquilo que o anónimo das 22:48 insinua, infelizmente é a dura realidade, a Empresa Diário de Notícias realmente parece que tomou de assalto a modalidade, basta ler um post neste mesmo blog de 09/02/2016 para perceber o que se passa e aí cada um tira as suas conclusões.

Post "Por falar em trail..." de 09/02/2016 está neste link:
http://fenixdoatlantico.blogspot.pt/2016/02/por-falar-em-trail.html

Anónimo disse...

O anónimo das 9.51 esqueceu-se de dizer uma coisa, ele tem razão, mas tem razão quando se organiza um evento desportivo sem "parasitas" agarrados às orelhas e ainda por cima ganham tudo e os escravos que trabalham ficam com os restos. traduzindo, o Paulo Cafofo como não pode dar directamente dinheiro ao Diário aos magotes, utiliza este expediente "desportivo" para financiar o DN e ter apoio de volta para a sua campanha engana tontos... Mas como em tudo, há sempre o mexilhão, e o mexilhão mandou tudo às favas! Nem no tempo de Miguel Albuquerque se abusou tanto dos dinheiros dos contribuintes para o circo mediático.

Anónimo disse...

Isto é um escândalo. De facto conforme denuncia no posto de 09/02/2016, referido pelo Miguel Pinto, o Diário de Notícias tomou de assalto o Trail e quer fazer da modalidade um negócio com lucro exclusivo para si próprios.
O DN usa a sua posição de órgão de comunicação social dominante para dominar a modalidade, ficando literalmente com os lucros todos e pondo os voluntários dos clubes, que começaram desde a primeira hora a organizar as provas, a trabalhar no duro sem receber um tostão.
Depois temos o senhor Cafofo, com a sua desmesurada necessidade de aparecer nas páginas do DN, a pagar principescamente ao Diário a sua vaidade, usando dinheiro da CMF e da AMRAM.
Isto, infelizmente não é má língua. É a triste realidade de estarmos entregues a pessoas deste calibre.
O sentimento de frustração das pessoas que organizam os trail's é enorme. Têm imenso trabalho a organizar todos os pormenores das provas, e nem um tostão vêm. Todo o dinheiro fica nas páginas do Diário de Notícias, nos muppis da Pubpifunchal e de muitos outros tentáculos deste polvo que se está a tornar o DN.
Neste momento o DN é um instrumento económico, mais do que um órgão de informação. Quem pagar mais aparece. Quem não paga não existe, ou existe pouco. E não me venham com a isenção jornalistica.

Anónimo disse...

Aquilo que o Nuno Gonçalves devia fazer era criar um clube, e passar a ser ele a organizar uma prova deste nível, sem depender de ninguém.
Com os seus conhecimentos e ligações internacionais, rapidamente ficava com a prova de maior prestígio e sem a sombra do DN.

Anónimo disse...

Nesta terra ninguém faz nada sem uma agenda oculta...
Então em clubes que não pagam ordenado...

Miguel Pinto disse...

Anónimo 09:07, penso que o Nuno Gonçalves nem precisava de criar um novo Clube, pois para organizar este tipo de provas precisa de ser associado da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. A solução mais fácil era mudar de clube, que poderia ser, por exemplo, o Clube Aventura da Madeira, que já organiza algumas provas da modalidade, incluindo o Ultra SkyMarathon Madeira em Santana e aí "mover" a sua influência.