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quarta-feira, 13 de julho de 2016

À Saúde!


A MÁFIA DO LIXO II



Em vez de virem eles à inauguração do nosso Micro-ondas... vamos nós à inauguração do Micro-ondas deles.
Assim vai a gestão dos dinheiros públicos na era Albuquerquista. Assim somos nós representados lá fora. Que vergonha.
Esperemos que tenha havido croquetes.

Zumba Caneca



Convém recordar o seguinte


No dia 21 de junho de 2016 às 12:20, Zumba Caneca <zumbanacaneca@outlook.pt> escreveu:



A MÁFIA DO LIXO

O INVESTIMENTO NO TRATAMENTO DE LIXO HOSPITALAR…VAI PARA O LIXO

O Diário de Noticias vem hoje comunicar em jeito de frete, bem lá para o meio do folhetim, mais um acontecimento de grande relevância para o contribuinte madeirense. O Governo acaba de disparar mais um prego no caixão da Saúde. Sim, os pregos já são muitos, são promíscuos, são alarves, são criminosos.
O lixo é negócio. A saúde é negócio. Os transporte são negócio. Que dizer destas coisas todas misturadas? Qual Sicília qual carapuça, aqui é que elas se fazem.
Muito dinheiro anda nisto, muito dinheiro circula com os portos, os transportes, intermediários e a meia serra (como é que é possível a meia serra não ter esta tecnologia?). E mais esta torneira da mamadeira de pingar??? Isso mesmo, muito bem, o Micro-ondas.
Mas o que é que é isto do Micro-ondas? Aqui vão algumas luzes.
  1. É um sistema de tratamento de resíduos hospitalares perigosos que consiste na utilização de ondas eletromagnéticas, com uma frequência entre as ondas radio e as ondas infravermelhas para aquecer os resíduos hospitalares a uma temperatura de 100.ºc, promovendo a descontaminação dos resíduos através da destruição dos micro organismos.
  2. É uma tecnologia que não obriga a adquirir consumíveis a não ser a fonte de energia;
  3. Não provoca emissão de gases e produtos perigosos, é fácil de operar;
  4. Respeita o meio ambiente e reduz risco de contaminação dos operadores;
  5. É uma solução inovadora (só há 1 em Portugal e outro a ser construído), eficiente e economicamente vantajosa;
  6. Há um aumento da segurança no manuseamento e adequado tratamento dos resíduos, suprimindo riscos de saúde pública e riscos ambientais.
  7. Atualmente gasta-se cerca de 300 mil euros ano só em contentores incineráveis para serem enviados para a meia serra e para o continente. Paga-se taxas, paga-se transporte e compactua-se com uma técnica onerosa e nada amiga do ambiente.
  8. O investimento implica um esforço de 2 milhões, que a ser financiado a 85% por fundos europeus (ficaria em 300 mil). Isto quer dizer que tudo, seria amortizado em menos de 1 ano, pois é precisamente esse valor que se gasta por ano em contentores.
  9. Com o Micro-ondas o SESARAM deixaria de gastar largos milhares de euros anuais em contentores incineráveis (300 mil ano) e todo o lixo passaria a sair do hospital como urbano em apenas 1 camião de resíduos ao invés de 10 camiões.


Tem-se assim como conclusão, que a política deste DESGOVERNO é GOVERNAR-SE a si e aos seus AMIGOS. Afastou o interesse público, o interesse do utente, o interesse do contribuinte, o interesse do madeirense, o interesse de quem nos visita, o interesse do ambiente, o interesse dos nossos filhos. Podem mandar isto tudo também para o lixo.
RIP Saúde
A Nova Comissão de Utentes

3 comentários:

Anónimo disse...

A madeira está a saque, não abram os olhos não.

Ricardo Menezes disse...

Porque basta de investimentos como o das micro-algas milagrosas do Porto Santo, acho que o Secretário fez muito bem ao ir se inteirar da tecnologia em questão.

Com isto não estou a menosprezar esta tecnologia. Aliás, os seus princípios, tratamentos de baixa temperatura recorrendo a radiação não ionizante, já eram discutidos na década de 90 nos EUA.

Posto isto, e sem, em absoluto, querer ferir a susceptibilidade do autor deste post, saliento que as características que enuncia parece mais um folhetim publicitário de quem vende esse equipamento.

A análise de custo benefício é incorrecta porque não tem em conta os custos energéticos, que poderão ser significativos (produção de radiação, produção de vapor, fragmentação fina do resíduo e transporte no parafuso de Arquimedes). Não toma em conta os custos de manutenção (filtro HEPA por exemplo,), não considera que os reservatórios têm de ser selados e tratados numa outra unidade (possivelmente fora da Madeira) e não considera que há resíduos que este sistema não pode tratar (p. ex. voláteis).

Por favor, não estou a dizer que após feitas as contas não se chegue à conclusão que o sistema é bom e mais barato. Só digo que é preciso ser cuidadoso e rigoroso quando analisamos tecnologia, as marcas querem é vender, quando não são artistas de microalgas cujos propósitos são outros.

Assim e tomando como premissa que o secretário foi se inteirar melhor da tecnologia, acho que fez muito bem.

P.S. http://www.sanitecind.com/ -> exemplo de um equipamento destes.

Anónimo disse...

que Faria Nunes aproveite e entre no micro-ondas , pode ser que a maldade desapareça , o problema ou a sorte é que quase de certeza não restará nada.